30 agosto
2014, Redecastorphoto http://redecastorphoto.blogspot.com.br
(Brasil)
*Wayne Madsen, Strategic Culture Foundation on-line journal
http://www.strategic-culture.org
Traduzido pelo pessoal da Vila
Vudu
A queda do avião que matou o
candidato à presidência do Brasil, Eduardo Campos, que estava em segundo, na disputa
eleitoral, atrás só da atual presidenta, abalou fortemente as chances de
reeleição de Dilma Rousseff. Sucessora de Campos na corrida presidencial,
ex-líder do Partido Verde, Marina Silva – “homem” de George Soros,
está agora com alguma chance de vir a derrotar Rousseff, no caso de a eleição
chegar a um segundo turno. O fim do governo de Rousseff sinalizaria vitória
para as atividades clandestinas do governo Obama para eliminar de cena vários
governos progressistas em toda a América Latina.
Revisão do período pós-IIª Guerra
Mundial revela que, de todos os meios que os serviços de inteligência usaram
para eliminar pessoas que viam como ameaças econômicas e políticas, o
assassinato por derrubada de avião está em segundo lugar; antes, só
assassinatos por armas de fogo; depois, vêm acidentes de automóvel e
envenenamento, como modus operandi preferencial da
Agência Central de Inteligência dos EUA, CIA, para seus assassinatos políticos.
Os seguintes casos são os principais
sobre os quais pesam muitas suspeitas de terem sido resultado de ação de uma ou
mais agências de inteligência dos EUA, para pôr fim a carreiras políticas que
ameaçavam o avanço dos EUA como potência imperial:
– a morte do secretário-geral da ONU
Dag Hammarskjold;
– do presidente de Ruanda Juvenal
Habyarimana;
– do presidente do Burundi Cyprien
Ntaryamira;
– do primeiro-ministro português
Francisco Sá Carneiro;
– do presidente do Paquistão
Muhammad Zia Ul-Haq;
– de Sanjay Gandhi, pouco antes de
ser oficializado no posto de primeiro-ministro da Índia;
– do presidente do Sindicato
Norte-Americano Unido dos Trabalhadores da Indústria Automobilística, Walter
Reuther;
– do ex-senador pelo Texas John
Tower; e
– do senador por Minnesota Paul
Wellstone.
A América Latina, em particular, tem
sido atacada pela praga de desastres de aviões que mataram líderes que
ameaçavam afastar o continente da influência política dos EUA: os presidentes
Jaime Roldós Aguilera do Equador e Omar Torrijos do Panamá. Esses dois
presidentes morreram em 1981; Roldós morreu apenas uns poucos meses antes de
Torrijos. John Perkins, autor de Confissões de um Assassino Econômico e ex-membro da comunidade de inteligência dos EUA, apontou os EUA
como ativos nesses dois assassinatos por derrubada de avião.
Esse histórico do envolvimento dos
EUA e assassinatos aéreos torna ainda mais suspeito o que aconteceu dia 13 de
agosto de 2014 com o Cessna 560XLS Citation em Santos, Brasil, incidente no
qual morreram Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro, mas homem pró-business,
assessores seus e a tripulação do avião. O momento em que aconteceu, em plena
campanha eleitoral, que então indicava vitória fácil para a atual presidenta,
levantou questões significativas entre investigadores no Brasil e no público em
geral.
Desde a introdução do modelo em
1996, o modelo Cessna 560XLS Citation mantém currículo de aeronave
perfeitamente segura. A morte repentina de Campos mudou o rumo da campanha
presidencial no Brasil, para uma direção que pode ser benéfica para os EUA e a
agenda de longo curso da CIA na América Latina.
Até aqui, já surgiram questões sobre
a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA). O
histórico da propriedade e dos registros da aeronave é extremamente “anormal”;
e, além disso, não há nenhuma gravação de conversas acontecidas na cabine,
aparentemente por mau funcionamento do gravador de vozes da cabina. Muitos
brasileiros já começam a perguntar se o avião teria sido sabotado: em vez de
mostrar gravações da conversa da tripulação que levava o candidato Campos, o
gravador só conservou gravações de voz de um voo anterior. O avião voava uma
rota Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a cidade de Guarujá, no
estado de São Paulo, quando caiu sobre um quarteirão residencial na cidade de
Santos.
O avião era operado pela empresa Af
Andrade Empreendimentos & Participações Ltda., que tem sede em
Ribeirão Preto, estado de São Paulo, mas cedido, em operação de leasing, pela Cessna Finance Export Corporation, uma divisão
da Textron, dos maiores fornecedores para o Departamento de Defesa dos EUA. A
empresa Cessna é divisão da Textron. O
gravador de vozes que não funcionou na cabine foi fabricado por outro
fornecedor contratado da Defesa e Inteligência dos EUA, L-3
Communications. Os negócios da AF Andrade são
centrados na propriedade de uma destilaria. Porta-voz da AF Andrade disse que a
aeronave, de US$ 9 milhões, não havia passado por qualquer inspeção recente,
mas assegurou que a manutenção era feita regularmente.
O porta-voz da AF Andrade não soube
especificar quem é, afinal, o proprietário da aeronave, só falou do leasing;
disse que a aeronave estivera à venda e fora comprada por um grupo de
“empresários e importadores” de Pernambuco, estado do qual Campos foi
governador.
Acabou-se por descobrir que o avião
fora comprado por um consórcio que incluía Bandeirantes de Pneus Ltda de
Pernambuco. Essa empresa disse que havia negociações em andamento para
transferir a propriedade do avião, quando aconteceu o acidente; e que a Cessna
Finance Export Corporation ainda não aprovara os direitos finais de leasing. Observadores brasileiros creem que o Cessna sinistrado seria um
“avião fantasma”, com propriedade “confusa”, precisamente para ser usado em
operações clandestinas que envolveriam a CIA. Aviões cuja situação de propriedade e dos documentos de registro
era também quase inextrincável eram usados pela CIA no
processo de “entregas especiais” de muçulmanos sequestrados para serem
interrogados e “desaparecidos” nos “pontos negros” de prisões norte-americanas
por todo o mundo.
A Comissão Nacional de Segurança de
Transportes dos EUA [orig. U.S. National Transportation Safety
Board (NTSB)] enviou uma equipe ao Brasil para investigar a queda do avião.
Mas, se o trabalho da NTSB em acidentes como dos
voos voos TWA 800 e American Airlines 587 indica
alguma coisa, a agência só tem fama por encobrir ações criminosas.
Campos foi substituído na chapa
eleitoral por Marina Silva, do movimento financiado e dirigido por George Soros
e suas “sociedade civil” e “globalização”. Silva, que milita no movimento
religioso pentecostal “Assembleia de Deus”, é militante pró-Israel e muito mais
pró-business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores do Brasil que
se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus. Recentemente, Rousseff, com
os demais presidentes dos países BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul)
criaram um novo banco de desenvolvimento que desafia a supremacia do Banco
Mundial, controlado pelos EUA. A criação desse banco enfureceu Washington e
Wall Street. (...)
Pesquisas recentes têm apontado
avanço de Marina Silva. Evidentemente, essas pesquisas de “intenção de voto”
nada têm nem de científicas nem de independentes, e são ferramentas que as
agências de inteligência e as empresas comerciais sempre usam para influenciar
a opinião pública e gerar “programação preditiva” em populações inteiras. (...)
Marina Silva está sendo apresentada
como candidata da “Terceira Via” (chamada, agora, em 2014, “Nova Política”) no
Brasil.
“Terceira Via”/”Nova Política”
é movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes
empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o
controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas.
Alguns dos nomes mais notáveis da “Terceira Via” são Bill Clinton; Tony Blair;
Gerhard Schroeder, da Alemanha; Justin Trudeau, do Canadá; presidente François
Hollande, da França; primeiro-ministro francês, Manuel Valls;
primeiro-ministro, Matteo Renzi e ex-primeiro-ministro Romeo Prodi da Itália;
José Sócrates, de Portugal; Ehud Barak, de Israel; e inúmeros nomes do Partido
Verde (PV), do Partido Socialista (PSB) e do Partido da Social-Democracia no
Brasil (PSDB), dentre os quais Marina Silva, Aécio Neves, o falecido Eduardo
Campos e o ex-presidente [e atual NADA] Fernando Henrique Cardoso.
Mas, quando se mostra mais vantajoso
do ponto de vista eleitoral assassinar um “Novo Político” para promover o
avanço de outro, não parece haver problema algum nessa “Nova Política”, em
eliminar alguém como Campos, para fazer avançar político mais populista (e mais
controlável), como Marina Silva, sobretudo se estão em jogo interesses de
Israel e de Wall Street.
O Cessna no qual viajava e no qual
morreu o primeiro-ministro de Portugal Sá Carneiro voava para um comício
eleitoral, em campanha de reeleição, no Porto. Esse desastre de avião destruiu as
possibilidades futuras de uma Aliança Democrática de esquerda, porque os
seguidores de Sá Carneiro que o sucederam não tinham, nem de perto, o carisma
do primeiro candidato.
Na sequência, um Mario Soares
pró-OTAN e “socialista-só-no-nome” tornou-se primeiro-ministro e empurrou
Portugal pela tal “Terceira Via”, subserviente à União Europeia e à
globalização. À época da morte de Sá Carneiro, o embaixador dos EUA em Portugal
era Frank Carlucci, funcionário da CIA, cujas impressões digitais foram
encontradas, em 1961, no assassinato do ex-primeiro-ministro Patrice Lumumba no
Congo. No governo Reagan, Carlucci foi nomeado vice-diretor da CIA, Conselheiro de Segurança Nacional e Secretário da Defesa.
Carlucci é também presidente emérito do Carlyle
Group, conhecido pelas ligações com a CIA.
A suspeita morte de Campos no
Brasil-2014 parece ser cópia-carbono do assassinato e descarte rápido de Sá
Carneiro, com Rousseff como alvo final da ação e Marina Silva e seus
financiadores globais como principais beneficiários.
*Wayne
Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem
cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da
ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a
Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança
nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN,
BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a
depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal
da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo
francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e
do National Press Club. Reside em Washington, DC.
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ALL FACTORS POINT TO CIA
AERIALLY ASSASSINATING BRAZILIAN PRESIDENTIAL CANDIDATE
30 August 2014, Strategic Culture
Foundation on-line journal http://www.strategic-culture.org
Wayne MADSEN
The plane crash that killed Brazilian
presidential candidate Eduardo Campos, who was running in second place behind
incumbent President Dilma Rousseff, has severely harmed Rousseff’s chances for
re-election. Campos’s successor on the ticket, former Green Party leader Marina
Silva, a George Soros puppet, now stands a very good chance of unseating
Rousseff in an expected run-off election. Rousseff’s defeat would signal a
victory for the Obama administration’s covert activities to eliminate from the
scene progressive presidents throughout Latin America.
A review of post-World War II history reveals
that of all the many ways intelligence services have used to eliminate
political and economic threats, murder by plane crash rank in second place,
just ahead of automobile accidents and poisoning, and only behind the use of
firearms and munitions, as the Central Intelligence Agency’s favorite modus
operandi for political assassination.
The aerial assassinations of United Nations
Secretary General Dag Hammarskjold, Rwandan President Juvenal Habyarimana,
Burundian President Cyprien Ntaryamira, Portuguese Prime Minister Francisco Sá
Carneiro, Pakistani President Muhammad Zia Ul-Haq, prospective Indian Prime
Minister Sanjay Gandhi, American United Auto Workers’ Union President Walter
Reuther, former Texas Senator John Tower, and Minnesota Senator Paul Wellstone
all bore the markings of the involvement of one or more U.S. intelligence
agencies in putting ends to political careers that threatened the underpinnings
of Imperial America.
Latin America, in particular, has been plagued
by plane crashes that have killed two leaders who were determined to pull away
from American political influence, President Jaime Roldos Aguilera of Ecuador
and President Omar Torrijos of Panama. Both leaders died in 1981, with Roldos
dying just a few months before Torrijos. John Perkins, the author of
«Confessions of an Economic Hitman» and a former member of the U.S.
intelligence community, fingered the United States in both plane crash
assassinations.
This background of U.S. involvement in aerial
assassinations makes the August 13 crash of the Cessna 560XLS Citation aircraft
in Santos, Brazil, which killed pro-business Brazilian Socialist Party
presidential candidate Campos, his aides, and the crew, all that more
suspicious, The timing of the crash, during an election campaign that had
favored an easy victory for Rousseff, has raised significant questions among
Brazilian investigators and the general public.
Since its introduction in 1996, the Cessna
560XLS Citation model has enjoyed a perfect safety record. The sudden death of
Campos upended the Brazilian presidential election campaign in a manner that
may benefit the United States and the Central Intelligence Agency's long-range
agenda for Latin America.
Disturbing questions are being raised about the
ownership of the aircraft bearing the tail number PR-AFA. The plane's murky
record of owners and registration, along with the lack of cockpit voice
recordings thanks to an apparent malfunction in the plane's cockpit voice
recorder, has a number of Brazilians wondering whether the plane was sabotaged
by the United States. Rather than having the recording of the conversations of
Campos's flight crew, the recorder only had the voice recordings from a
previous flight.
The plane was flying en route from Rio de
Janeiro-Santos Dumont Airport to Guaruja when it crashed in a residential area
of Santos.
The plane was operated by AF Andrade
Enterprises and Holdings, which is based in Ribeirão Preto in Sao Paulo state,
but leased from Cessna Finance Export Corporation, a division of Textron, a
major U.S. defense and intelligence contractor. Cessna is a division of
Textron. The malfunctioning cockpit voice recorder was manufactured by another
U.S. defense and intelligence contractor, L-3 Communications. AF Andrade's
business is centered on its ownership of a distillery. A spokesman for AF
Andrade said the $9 million aircraft had not been recently inspected but
stressed that it had a perfect maintenance record.
However, the spokesman for AF Andrade could not
specifically state who owned the aircraft but admitted that it, but likely only
the lease, was up for sale and had recently been purchased by a group of
«factory owners and importers» from Pernambuco. Campos was a former governor of
Pernambuco.
The purchasers turned out to be a consortium
that included Bandeirantes Tires, Ltd. The tire company said that negotiations
on transferring ownership were ongoing when the plane crashed and that Cessna
Finance Export Corporation had not yet approved the final leasing rights.
Brazilian observers believe the Cessna that crashed was a «ghost plane», with
murky ownership in order to cover up the plane's use for covert operations
involving the CIA. Similar planes with spotty ownership and registration
records were used by the CIA to rendition kidnapped Muslims for interrogation
and imprisonment at American «black sites» around the world.
The U.S. National Transportation Safety Board
(NTSB) sent a team to Brazil to investigate the plane crash. However, if the
NTSB’s performance on such crashes as TWA 800 and American Airlines 587 is any
indication, the agency only excels at cover-ups of criminal actions.
Campos was replaced on the ticket by Silva, who
is a darling of the Soros-financed and directed globalization and «civil
society» movement. Silva, who is a pro-Israeli adherent of the Assemblies of
God Pentecostal church, is much more pro-business and pro-American than
Rousseff of the left-leaning Brazilian Workers' Party. Recently, Rousseff,
along with her fellow BRICS leaders from Russia, India, China, and South
Africa, created a new development bank that challenges the supremacy of the
U.S.-run World Bank. The creation of the bank infuriated Washington and Wall
Street.
Silva, who may be enjoying more than a mere
sympathy vote, recently gained in polls against Rousseff. The Brazilian
president is seen by Washington as an adversary, especially after details were
leaked by Edward Snowden of massive National Security Agency surveillance of
the Brazilian president.
If Rousseff were forced into a run-off with
Silva as either first or second-place finisher in the first round, Aecio Neves,
of the conservative Social Democratic Party has stated he would endorse Silva
if he comes in third. The political arithmetic could then spell trouble for
Rousseff, who would have likely glided to victory had it not been for Silva's
advancement to the head of the Socialist Party ticket. Silva's vice
presidential running mate is Beto Albuquerque, whose «civil society»
credentials in consumer and human rights protection indicates a Soros
«upbringing».
The current polls for the October 5 first round
is Rousseff with 36% of the vote, Silva with 21%, and Neves with 20%. However,
with Neves out of the race in the scheduled October 26 second round, some polls
show Silva beating Rousseff 47% to 43% while others show Silva defeating
Rousseff by a staggering 9%. Of course, opinion polls are no longer independent
but corporate and Western intelligence agency contrivances used to sway public
opinion and engage in the «predictive programming» of entire populations.
The favorable outcome for Silva as a result of
the possible aerial assassination of Campos and his aides has many suspicious
about the CIA's role in the plane crash, especially after CIA fingerprints were
discovered on presidential aerial assassinations of Torrijos and Roldos in
1981. Just this past February, the presidential helicopter normally used by
Ecuadorian president Rafael Correa, a strong opponent of Washington's policies
and an ally of Rousseff, crashed in the mountains on a flight from Guayaquil to
Quito. Correa's personal pilot was killed in the crash. Correa, who was
addressing a campaign rally at the time of the crash, stressed that he was not
scheduled to be on the flight of the Indian-made Dhruv helicopter. However, the
suspicion of CIA sabotage could not be suppressed among the Ecuadorian
population.
Silva is being touted as Brazil's «Third Way»
candidate. Third Way is an international movement that has been used by
corporate politicians, many of them financed by Soros, to infiltrate and take
over historically pro-labor, socialist, and progressive parties. The Third
Ways' most notable politicians include Bill Clinton, Tony Blair, Germany’s
Gerhard Schroeder, Canada's Justin Trudeau, French Prtesident Francois
Hollande, French Prime Minister Manuel Valls, Italy's Prime Minister Matteo
Renzi and former Prime Minister Romeo Prodi, Portugal's Jose Socrates, Israel's
Ehud Barak, and officials of the Brazilian Socialist, Green, and Social
Democratic parties, including Silva, Neves, the late Eduardo Campos, and former
President Fernando Henrique Cardoso. However, when it becomes advantageous to
assassinate one Third Wayer in order to promote another, there is no problem to
eliminate someone like Campos in order to make way for a more popular (and
controlled) politician like Silva, especially when the interests of Israel and
Wall Street are at stake.
The Cessna carrying Portuguese Prime Minister
Sá Carneiro, which crashed while the prime minister was flying to a re-election
rally in Porto, destroyed the leftist Democratic Alliance’s future prospects
because the two Sá Carneiro loyalists who succeeded him lacked his charisma.
Eventually, Mario Soares, a Third Way and pro-NATO «socialist-in-name-only», a
«SINO», became prime minister and ushered Portugal down the path of «Third Way»
subservience to a united Europe and globalization. The ambassador to Portugal
at the time of Sá Carneiro’s death was CIA officer Frank Carlucci, whose
fingerprints were on the 1961 assassination of former Prime Minister Patrice
Lumumba in the Congo. Carlucci became deputy director of the CIA, and National
Security Adviser and Defense Secretary under President Ronald Reagan. Carlucci
is also the chairman emeritus of the CIA-connected Carlyle Group. The
suspicious death of Campos in Brazil appears to be a carbon copy of the CIA’s
quick dispatch of Sá Carneiro, with Rousseff the ultimate target of the action
and Silva and her globalist backers as the beneficiaries.
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