sábado, 6 de setembro de 2014

Moçambique/Acordo transformado em lei já na segunda-feira

6 setembro 2014, Jornal Notícias http://www.jornalnoticias.co.mz (Moçambique)

O acordo de cessação das hostilidades assinado pelo Governo e pela Renamo e ontem homologado pelo Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da “perdiz”, Afonso Dhlakama, será transformado em lei nesta segunda-feira pela Assembleia da República.

Para o efeito, a Comissão Permanente do órgão legislativo convocou ontem uma sessão extraordinária, de um dia, que terá lugar segunda-feira devido à urgência da matéria em questão.

Ao abrigo das competências que lhe são conferidas pela Constituição, o Presidente da República, Armando Guebuza, solicitou já à Assembleia da República o agendamento, para apreciação, com carácter de urgência, da proposta de lei que aprova o acordo sobre a cessação das
hostilidades militares.

“A intervenção da Assembleia da República, depois da assinatura do acordo sobre a cessação das hostilidades militares pelo Presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, e pelo presidente do partido Renamo, Afonso Dhlakama, mostra-se fundamental para tornar definitivo e executório o referido acordo”, afirma um comunicado de Imprensa da Presidência da República ontem recebido na nossa Redacção.

Neste contexto, a Comissão Permanente determinou, no espírito de reconciliação que reina actualmente no país e de acordo com aquilo que é esperado para legalizar, tornar a homologação do acordo em lei, realizar uma sessão extraordinária no dia 8 de Setembro, ou seja, segunda-feira próxima.


Segundo o porta-voz deste órgão parlamentar, Mateus Katupha, a plenária da AR vai ter lugar num dia de tolerância de ponto devido ao caracter urgente da matéria que se vai discutir. “Todos sabemos que domingo, dia 7 de Setembro, é feriado nacional. A legislação nacional refere que quando um feriado calha num domingo, o dia seguinte, segunda-feira, é declarado tolerância de ponto para permitir que os moçambicanos comemorem a efeméride. Porém, devido à urgência do assunto em agenda a Comissão Permanente decidiu marcar a sessão extraordinária para segunda-feira”, defendeu.

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