terça-feira, 24 de setembro de 2013

Brasil/Dilma critica EUA na ONU e propõe governança global para internet



24 setembro 2013, Carta Maior http://www.cartamaior.com.br (Brasil)

A presidenta Dilma Rousseff condenou a espionagem norte-americana e propôs uma governança global para a internet, durante seu discurso na abertura da 68ª Assembleia da ONU, nesta terça (24), em Nova York, conforme previsto. O surpreendente foi a forma incisiva como o fez. Para o The Guardian, a presidenta brasileira fez o maior ataque de um chefe de Estado à prática, acusando a NSA de violar a legislação internacional. Por Najla Passos, de Brasília. 

Brasília -- A presidenta Dilma Rousseff condenou a espionagem norte-americana e propôs uma governança global para a internet, durante seu discurso na abertura da 68ª Assembleia da ONU, nesta terça (24), em Nova York, conforme previsto. O surpreendente foi a forma incisiva como o fez. “Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o direito internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo entre nações amigas”, afirmou perante os líderes de países que compõe o organismo internacional.

Dilma Rousseff lembrou que as recentes revelações sobre as atividades de espionagem da Agência de Segurança Norte-americana (NSA) provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial, e em especial no Brasil, em que cidadãos, empresas, representações diplomáticas e até a própria presidência da republico foram alvos da interceptação ilegal de dados.

“Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania.

Brasil/DISCURSO DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA, DILMA ROUSSEFF, NA ABERTURA DO DEBATE GERAL DA 68ª ASSEMBLEIA-GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS



24 setembro 2013 às 11h35 Blog do Planalto http://blog.planalto.gov.br (Brasil)
  
Nova Iorque-EUA, 24 de setembro de 2013

Embaixador John Ashe, Presidente da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,

Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antígua e Barbuda – país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região – à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.

Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.

Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia.

O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.

Senhor Presidente,

Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade.
Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.

No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico - estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.

Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país.

Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem.

Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.

O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se.  Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.

Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.

Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade - não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações.

Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.

Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.

Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.

O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.

Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas.

O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.

A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo.

Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.

Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como:

1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos.

Brasil/É preciso calar a voz das armas, afirma Dilma sobre conflito na Síria



24 de setembro de 2013 às 11:06, Blog do Planalto http://blog.planalto.gov.br (Brasil)

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (24), em Nova Iorque, durante discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, uma solução negociada para o conflito na Síria. A presidenta disse que o Brasil, que tem na descendência síria um importante componente de sua nacionalidade, está profundamente envolvido com este drama.

“Dois anos e meio de perdas de vidas e destruição causaram o maior desastre humanitário deste século (…) É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas

Brasil/Na ONU, Dilma propõe governança global para internet


24 de setembro de 2013 às 11:11 Blog do Planalto http://blog.planalto.gov.br (Brasil)

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (24), durante discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados.

Dilma afirmou que as recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial. No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois dados pessoais de cidadãos e da própria presidenta da República foram indiscriminadamente objeto de interceptação.

“Lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade – não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações”, disse.

Dilma propôs a implementação de mecanismos multilaterais capazes de garantir os seguintes princípios: Liberdade de expressão, privacidade do individuo e respeito aos direitos humanos;

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

NO MÉDIO ORIENTE, ERGUEM-SE VOZES CRISTÃS CONTRA A INTERVENÇÃO NA SÍRIA



8 setembro 2013, ODiário.info http://www.odiario.info (Portugal)

David Métreau

A ameaça de uma escalada militar na agressão imperialista contra a Síria defronta-se com uma crescente oposição e repúdio por parte da opinião pública mundial e dos mais diversos sectores e instituições. Poderá dizer-se que, de forma muito mais clara do que em ocasiões recentes, a manipulação da máquina mediática global do imperialismo não só não surte efeito como suscita um efeito contrário.

A perspectiva de uma possível intervenção militar dos Estados Unidos, Reino Unido e França na Síria, com ou sem um mandato da ONU, continua a dar que falar.
Representantes das igrejas cristãs do Médio Oriente expressam a sua oposição a este ataque estrangeiro planeado contra o regime de Assad.

Monsenhor Antoine Audo,
Bispo caldeu de Alepo

«Se houvesse uma intervenção militar, isso significaria o risco de uma guerra mundial. (…) O conflito só pode ser resolvido por um verdadeiro diálogo entre as diferentes partes. Que a intervenção do Papa seja o primeiro passo para prevenir o confronto, e que a população seja livre de se deslocar, viajar, comunicar, trabalhar… O país inteiro está em guerra! (…) Os sírios esperam por uma força internacional que ajude a estabelecer o diálogo e não a guerra.»

Monsenhor Louis Raphaël I Sako
Patriarca de Babilónia dos Caldeus em Bagdad

«A intervenção militar contra a Síria seria um infortúnio. (…) Seria o mesmo que provocar uma erupção num vulcão. A explosão atingiria o Iraque, o Líbano, a Palestina, e talvez alguém pretenda isso mesmo! (…) O Ocidente justificou a intervenção contra Saddam Hussein acusando-o de possuir armas de destruição em massa. Mas estas armas nunca foram encontradas! (…) A oposição a Assad está dividida, os vários grupos combatem-se entre si. As milícias da jihad multiplicam-se… Qual seria o destino deste país, depois de uma tal intervenção?»

Padre Jacques Mourad, responsável pela comunidade de Deir Mar Musa, na Síria
«Estamos numa fase de sofrimento extremo. Esperamos que os países ocidentais tomem uma posição justa face a esta terrível crise na Síria. A posição correcta significa rejeitar todas as formas de violência, silenciar as armas, não apontar uns contra outros, defender e proteger os direitos humanos.»

Irmã Houda Fadoul, responsável pela comunidade das mulheres de Deir Mar Musa
«Nós não podemos aceitar ou apreciar uma intervenção armada por parte de potências estrangeiras. Continuamos a nossa missão que é oferecer a Deus um culto espiritual, sobretudo para educar os jovens no diálogo e na paz. Acreditamos que hoje, mesmo no quadro deste conflito impiedoso, a oração ainda é um meio poderoso para resistir ao mal e o único instrumento que alimenta a esperança.»

Gregório III Laham, patriarca greco-católico melquita de Antioquia
«Este ataque planeado pelos EUA é um acto criminoso que só vai causar mais vítimas, além dos milhares de vidas que foram perdidas nos dois anos de guerra. Isto irá destruir a confiança do mundo árabe para com o Ocidente. A voz dos cristãos é a do Santo Padre. Neste momento temos de ser pragmáticos. A Síria precisa de estabilidade e um ataque armado contra o governo não tem nenhum sentido.»

Cardeal Leonardo Sandri, perfeito da Congregação para as Igrejas Orientais
«Que a razão superior da paz e da vida para o Oriente Médio prevaleça sobre qualquer outro interesse ou ressentimento. Que a justiça, a reconciliação e o respeito solidário dos direitos pessoais e sociais, e também religiosos, de todos quantos fazem parte da população do Médio Oriente, sejam colocados antes de qualquer outra razão, para a comunidade internacional. (…) Nestes tempos repletos de angústia, intensificam-se as orações pela situação na Síria, uma situação que se agravou no contexto já de si delicado do Médio Oriente, com feridas ainda abertas, no Egipto, no Iraque e outras áreas (…). Que a violência acabe : que Deus todo-poderoso possa iluminar a consciência dos responsáveis console todas as dores na nossa caridade.»

D. Maroun Lahham, vigário do Patriarcado Latino de Jerusalém para a Jordânia
«É triste, desde logo, para a Síria, não queríamos que o cenário do Iraque se repetisse. Também é triste para a Jordânia, já temos quase um milhão de sírios aqui, se houver guerra, haverá mais centenas de milhares. Especialmente porque a Jordânia é um país pequeno e será afectada pelo que se passa na Síria. Estou muito pessimista e espero o pior. Não podemos prever a reacção da Síria, nem a do Hezbollah, nem do Irão ou de Israel. (…) Rezem pela paz na Terra Santa e para que ela possa passar desses momentos de calvários a alguns vislumbres de ressurreição.»

Fouad Twal, patriarca latino de Jerusalém
«Os nossos amigos no Ocidente e nos EUA não foram atacados pela Síria . Com que legitimidade se atrevem a atacar um país? Quem os nomeou como polícias da democracia no Médio Oriente? (…) Quem já pensou sobre as consequências de tal guerra para a Síria e países vizinhos? Há necessidade de aumentar o número de mortos em mais de cem mil? É preciso ouvir todas aquelas almas que vivem na Síria e choram a sua dor que dura há dois anos e meio. Alguém já pensou nas mães, nas crianças, nas pessoas inocentes? E os países que atacariam a Síria já pensaram que os seus cidadãos em todo o mundo, que as suas embaixadas e consulados podem ser alvo de ataques e atentados em retaliação? (…) Haveria retaliações particularmente fortes que poderiam envolver toda a região.»

Hilarion, metropolita de Volokolamsk, Presidente do Departamento de Relações Externas da Igreja Ortodoxa Russa
«Estou profundamente preocupado com os planos de intervenção militar na Síria. Mais uma vez, como foi o caso com o Iraque, os EUA agem como carrascos internacionais, de forma absolutamente unilateral, sem a aprovação da ONU, querem decidir o destino de uma nação com milhões de pessoas. Mais uma vez, milhares de vidas serão sacrificadas no altar de uma democracia imaginária. E ninguém se preocupa com a situação dos cristãos, que poderão tornar-se reféns da situação e as principais vítimas de forças extremistas radicais, que com a ajuda dos Estados Unidos, chegarão ao poder. Acredito que a comunidade internacional deve fazer todo o possível para impedir que os acontecimentos tenham um tal desenvolvimento.»

Tradução de André Rodrigues

Mercosul & CPLP estará em recesso de 12 do corrente mês de setembro até 10 de outubro




Durante este período, serão eventualmente publicadas matérias relacionadas com os principais acontecimentos nacionais e internacionais então verificados.

Destacamos, entre outros, os atos de espionagem praticados pelos Estados Unidos com apoio da Inglaterra e o perigo de uma III Grande Guerra resultante da série de agressões injustificadas lançadas pelo governo norte-americano e os seus aliados contra a Síria e o Irã.

O editor

Chile/SALVADOR ALLENDE, 43 AÑOS DESPUÉS



8 septiembre 2013, Rebelión http://www.rebelion.org (Mexico)

Victoria electoral, ofensiva terrorista y el papel de la Casa Blanca: Lecciones para el presente



El 4 de Septiembre de 1970 Salvador Allende, el candidato de la Unidad Popular -coalición formada por los partidos Comunista, Socialista y Radical y otras tres pequeñas agrupaciones políticas-obtenía la primera minoría en las elecciones presidenciales chilenas. Allende representaba la línea más radical del socialismo chileno y durante la década de los sesentas había demostrado en los hechos su profunda solidaridad y amistad con el pueblo y el gobierno cubanos, al punto tal que cuando se crea la OLAS, la Organización Latinoamericana de Solidaridad, para defender a la cada vez más acosada Revolución Cubana la presidencia de esta institución recayó en las manos del por entonces senador chileno. Tres candidatos se presentaron a las elecciones del 4 de Septiembre: aparte de Allende concurría el candidato de la derecha tradicional, y ex presidente, Jorge Alessandri; y el de la desfalleciente y fracasada democracia cristiana, Radomiro Tomic, mal posicionado debido al fiasco que había sido la tan mentada “Revolución en Libertad” con que Washington había querido sofocar la rebeldía popular incesantemente impulsada a nivel continental por el ejemplo luminoso de Cuba. Al final de la jornada el recuento arrojó estos guarismos: Allende (UP), 1,076,616 votos; Alessandri (Partido Nacional), 1,036,278; y Tomic (DC), 824,849. Pero la legislación electoral de Chile establecía que si el candidato triunfador no obtenía la mayoría absoluta del voto popular el Congreso Pleno debía elegir al nuevo presidente entre los dos más votados. A nadie se le escapaba la enorme significación histórica que asumiría la consolidación de la victoria de Allende: sería el primer presidente marxista de la historia, que llegaba al poder en un país de Occidente, ¡y nada menos que en América Latina!, en el marco de las instituciones de la democracia burguesa y en representación de una coalición de izquierda radical. El impacto en la derecha latinoamericana y mundial de la victoria de Allende fue enorme, y tremendas presiones desestabilizadoras se desataron desde la misma noche de su victoria.

A los efectos de que el Congreso ratificara su victoria (que era lo único que podía legítimamente hacer) hubo que vencer enormes obstáculos. El PN se negaba a ello y la DC estaba dividida. Para salir del atolladero la DC exigió, para emitir su voto favorable, que Allende firmara un “Estatuto de Garantías Constitucionales”. En realidad, era una mafiosa extorsión encaminada a frustrar la viabilidad del programa de transición al socialismo.

EUA E REINO UNIDO ‘DERROTARAM’ CRIPTOGRAFIA NA INTERNET



7 setembro 2013, Carta Maior http://www.cartamaior.com.br (Brasil)

 

Agência Nacional de Segurança Nacional (NSA) e sua correlata britânica, o GCHQ, decifraram uma grande parte dos códigos criptografados na internet que protegem a privacidade de e-mails, registros bancários e médicos de centenas de milhões de pessoas. As agências celebraram o feito em tom triunfalista assinalando em suas mensagens que “derrotaram a segurança e privacidade da rede”. Por Marcelo Justo, de Londres

 


Londres – Com a visita oficial da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos por um fio, com as queixas de Brasil e México a Barack Obama na cúpula do G20 e com o pano de fundo de uma investigação do Parlamento Europeu, o jornal The Guardian voltou a colocar o dedo na ferida publicando novas revelações sobre as agências de espionagem eletrônica dos Estados Unidos e Reino Unido. Segundo o matutino britânico, a Agência Nacional de Segurança Nacional (NSA) e sua correlata britânica, o GCHQ, decifraram uma grande parte dos códigos criptografados na internet que protegem a privacidade de e-mails, registros bancários e médicos de centenas de milhões de pessoas. As agências celebraram o feito em tom triunfalista assinalando em suas mensagens que “derrotaram a segurança e privacidade da rede”.

Os documentos entregues ao The Guardian pelo ex-analista de inteligência da CIA, Edward Snowden, revelam que um programa criado há dez anos pela NSA conseguiu em 2010 a decodificação de material criptografado que tornou uma vasta quantidade de dados acessíveis e manuseáveis. O nome do programa é Bullrun em homenagem a uma famosa batalha da guerra civil dos Estados Unidos,

Abya Yala, Patria Grande/UNASUL AVANÇA NAS QUESTÕES DE SEGURANÇA E DEFESA



8 de Setembro de 2013, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)

O secretário da União das Nações Sul-americanas (Unasul), Ali Rodriguez, assegurou que os maiores avanços do organismo regional estão nos temas de defesa e segurança. Destacou que nesses pontos que poderiam gerar debate e contradições, pelo contrário se avançou visivelmente e atualmente já existe um centro de estudos estratégicos localizado em Buenos Aires, Argentina.

Em uma conversa com vários meios de imprensa através de uma teleconferência, Rodriguez indicou que está sendo organizado um seminário para abordar os temas relacionados com os recursos naturais e com a defesa.

É o Conselho que mais avançou e no qual se trabalha com maior fluidez, pois aí predominam os princípios da paz e não da guerra, de forma que todo esse tema está sustentado na realidade da região pelo qual pode o problema econômico ser atacado para facilitar a superação das realidades sociais.

Venezuela/El 71% de los venezolanos apoya ley habilitante para luchar contra la corrupción



8 septiembre 2013, TeleSUR http://www.telesurtv.net (Venezuela)

Una encuesta realizada por la empresa International Consulting Services en una muestra de mil 600 personas en todo el territorio nacional reflejó que el 71,5 por ciento de los venezolanos apoya la propuesta del presidente venezolano de solicitar una Ley Habilitante para luchar contra el flagelo.

El 71,5 por ciento de los venezolanos apoya la propuesta del presidente Nicolás Maduro para solicitar una Ley Habilitante para luchar contra la corrupción.

La información fue dada a conocer por el periodista José Vicente Rangel en su programa dominical.

Los resultados fueron arrojados por una encuesta realizada por la empresa International Consulting Services en todo el territorio de Venezuela.

Guiné-Bissau/UM ESTADO NASCIDO NA LUTA



5 setembro 2013, Avante http://www.avante.pt (Portugal)

Carlos Lopes Pereira

Os patriotas da Guiné-Bissau vão comemorar o 40.º aniversário do nascimento da sua República com orgulho e empenhados em libertar-se da ditadura militar e retomar os caminhos do progresso.

Há quatro décadas, o surgimento do novo estado ocorreu em plena luta armada de libertação nacional conduzida pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) contra o colonialismo português.

Para a ditadura salazarista-marcelista, em especial para o seu representante na Guiné, general António Spínola, tratou-se de uma colossal derrota política e militar que contribuiu decisivamente para o eclodir, meses depois, do 25 de Abril, a que se seguiu a revolução, o derrubamento do fascismo e a derrocada do sistema colonial português.

A 24 de Setembro de 1973, às 8 horas e 55 minutos (TMG), reunida nas áreas libertadas do Boé, no Leste, a primeira Assembleia Nacional Popular guineense proclamou o nascimento do Estado da Guiné-Bissau – com uma parte do território ainda ocupada por forças estrangeiras

Vila de Ressano Garcia, em Moçambique, será importante centro de produção de energia da África Austral



9 setembro 2013, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)

A vila fronteiriça de Ressano Garcia, no sul de Moçambique, poderá tornar-se num dos maiores fornecedores de electricidade da África Austral, com a entrada em funcionamento de vários projectos de centrais termoeléctricas alimentadas com gás natural extraído na província moçambicana de Inhambane.

O gás natural que está a ser extraído nas localidades de Pande e Temane, em Inhambane, pelo grupo sul-africano Sasol, e que chega a Ressano Garcia através de um gasoduto com mais de 800 quilómetros de extensão, seguindo depois para a África do Sul, é o novo motor energético da região, que conta pelo menos quatro projectos de centrais termoeléctricas,

Angola/Delegação da Comunicação Social participa em Cuba no festival internacional de rádio e TV



9 setembro 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao (Angola)

Havana - Uma delegação do ministério da Comunicação Social, encabeçada pelo director nacional de Informação, Rui Vasco, encontra-se em Havana, Cuba, a participar na Expo-Feira Internacional de Rádio e Televisão “Cuba/2013”.

Aberto domingo, contempla eventos científicos relacionados ao “Impacto social da rádio e televisão”, mostras cinematográficas, conferências sobre "Das perspectivas de género e meios”,

10 ATAQUES QUÍMICOS DE LOS QUE EEUU NO QUIERE HABLAR



9 septiembre 2013 15:47 GMT, Hispan TV Nexo Latino http://www.hispantv.com (Irán)

Por: Wesley Messamore

Washington no sólo carece de autoridad legal para una intervención militar en Siria. Carece de autoridad moral. Estamos hablando de un gobierno con un historial en el uso de armas químicas contra personas inocentes más prolífico y mortal que las meras acusaciones a que se enfrenta Al-Asad formuladas por el complejo militar-industrial de gatillo fácil occidental, decidido a sofocar una profundización en las investigaciones antes de atacar.

Aquí hay una lista de 10 ataques con armas químicas llevados a cabo por el Gobierno de EE.UU. o sus aliados contra los civiles.

1. El Ejército de EE.UU. vertió 20 millones de galones de productos químicos en Vietnam de 1962 a 1971

Durante la guerra de Vietnam, los militares estadounidenses rociaron 20 millones de galones de productos químicos, incluido un muy tóxico agente naranja, en los bosques y tierras de cultivo de Vietnam y países vecinos, destruyendo deliberadamente los suministros de alimentos, la ecología selvática, y desolando la vida de cientos de miles de personas inocentes. Vietnam estima que, como resultado del ataque químico que duró una década, 400 000 personas fueron asesinadas o mutiladas, 500 000 niños han nacido con malformaciones congénitas, y 2 millones han sufrido cáncer u

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Brasil/Obama responderá até quarta-feira sobre denúncias de espionagem, afirma Dilma



6 setembro 2013, Blog do Planalto http://blog.planalto.gov.br (Brasil)  

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (6), em São Petersburgo, na Rússia, em entrevista coletiva após participar de reunião de cúpula do G20, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se comprometeu a responder ao governo brasileiro até quarta-feira (11) sobre as denúncias de espionagem. Obama e Dilma se reuniram na noite desta quinta-feira (5) antes do jantar de trabalho em homenagem aos chefes de Estado do G20.

Dilma afirmou que a denúncia de espionagem é incompatível com a convivência democrática entre países amigos e que Barack Obama assumiu responsabilida de direta e pessoal pela investigação e esclarecimento dos fatos. A presidenta afirmou que a realização da viagem de Estado para Washington, marcada para outubro, dependerá das condições políticas que serão criadas por Obama.

Brasil/Entrevista coletiva concedida pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, em São Petersburgo



6 setembro 2013, Portal do Planalto http://www2.planalto.gov.br

São Petersburgo – Rússia, 06 de setembro de 2013

Presidenta: Oi, gente. Tudo bom? Boa tarde. Então vamos para a nossa entrevista.

Jornalista: Podemos começar com três perguntas (...) assenhora avisou ao presidente Obama que não vai mais aos Estados Unidos? O que conversou ...

Presidenta: Vamos conversar sobre o presidente Obama. Como vocês viram, o presidente Obama marcou uma reunião comigo, logo após a primeira sessão do G20, entre a primeira sessão do G20 e o jantar. Nessa ocasião, nesse encontro, eu transmiti ao presidente Obama a posição brasileira sobre a questão das denúncias de espionagem. Qual era a posição brasileira? Primeiro, a minha indignação pessoal e a do conjunto do meu país com as denúncias de espionagens praticadas contra o governo, contra as embaixadas, contra empresas e cidadãos brasileiros pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Fiz ver a ele que esse tipo de relacionamento que nós tínhamos, que é baseado no fato de sermos grandes democracias nesta parte do mundo, é incompatível com um ato de espionagem ou atos de espionagem. Portanto, que era incompatível com a convivência democrática entre países amigos.

Ocorrer no Brasil era um fato gravíssimo. Por que é um fato gravíssimo ocorrer no Brasil? Porque o Brasil é uma forte, uma sólida e uma grande democracia. O Brasil vive há mais de 140 anos em harmonia e de forma pacífica com seus vizinhos lá da região. O Brasil é um país que não tem conflitos étnicos, não tem conflitos religiosos, não abriga grupos terroristas, e tem, na sua Constituição, expressamente, que nós vedamos o uso e a fabricação de armas nucleares. Portanto, que todas essas características jogavam por terra qualquer justificativa de que tais atos de espionagem seriam uma forma de proteção contra os terroristas. E só nos permitia uma conclusão: que essa espionagem, como não tinha nada a ver com segurança nacional, tinha a ver com fatores geopolíticos, tinha a ver com fatores estratégicos ou com fatores comerciais e econômicos e que isso era inadmissível, principalmente porque se tratava de países com uma tradição de relacionamento histórico.

E o fato de só poder ser esse interesse jogava por terra qualquer, qualquer alegação, qualquer alegação de segurança ou de qualquer outro aspecto ligado ao que geralmente se divulga, que é ligada à segurança, à proteção contra o terrorismo. E, portanto, afetava interesses econômicos brasileiros, afetava a soberania do país e afetava direitos chamados direitos humanos ou civis, e que era estarrecedor, partindo de um país que tinha na sua fundação, por característica principal esse respeito à liberdade e aos direitos humanos. Privacidade é um direito fundamental.

O presidente Obama declarou para mim que assumia a responsabilidade direta e pessoal pelo integral esclarecimento dos fatos, e que proporia para exame do Brasil, medidas para sanar o problema.

Diante do meu ceticismo devido à falta de resultados do encontro entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o vice-presidente Biden, ocorrido semana passada, o presidente Obama me reiterou que ele assumia, novamente ele reiterou que assumia a responsabilidade direta e pessoal tanto para a apuração das denúncias como para oferecer as medidas que o governo brasileiro considerasse adequadas.

Como eu disse que esse processo era um processo lento, que eu não queria esclarecimentos técnicos, não era só uma questão de desculpas, que era uma questão de não admissão desse nível de intrusão e que era importante que fosse solucionado com rapidez, chegou-se a uma data, quarta-feira.