5 setembro 2013, Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br
(Brasil)
Danilo Macedo e Renata
Giraldi
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma
Rousseff cancelou o envio – a Washington (Estados Unidos) – da equipe formada
por funcionários da Presidência da República, responsável por preparar a
primeira visita com honras de Estado. Os brasileiros viajariam no sábado (7). A
equipe, formada por seguranças, diplomatas e funcionários do cerimonial deveria
ficar em Washington por cinco dias, preparar a agenda de compromissos e
verificar as instalações.
Eles são responsáveis pela
organização da logística da viagem, como hospedagem, transporte, rotas seguras
que devem ser percorridas pela presidenta da República. Viagens de Dilma ao
exterior e internas no Brasil todas são antecedidas por uma equipe precursora.
No último dia 2, Dilma sinalizou a possibilidade de adiar ou até mesmo cancelar a visita,
marcada para 23 de outubro. Em meio às denúncias de espionagem, envolvendo dados pessoais dela e
de assessores, a presidenta avalia a situação.
Mas, oficialmente, o ministro
das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, evitou comentar o
tema.
Antes da visita de Dilma aos
Estados Unidos, ela deve participar, em Nova York, no próximo dia 24, da
Assembleia Geral das Nações Unidos, como convidada, sem caráter de chefe de
Estado.
O último brasileiro recebido com
honras de chefe de Estado nos Estados Unidos foi o então presidente Fernando
Henrique Cardoso, em 1995. A honraria é concedida pelos norte-americanos a
raras autoridades, pois envolve uma série de situações relacionadas ao
cerimonial.
Pela previsão anterior, Dilma seria
recebida na Casa Branca com um tapete vermelho e homenageada com um jantar de
gala. Também terá momentos de retribuição às homenagens que receberá, como ao
depositar flores no obelisco – monumento em memória aos heróis de guerra.
Em maio, quando o ministro das
Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi a Washington (Estados Unidos) e
esteve com o secretário de Estado, John Kerry, ficou definida a data da visita
de Dilma.
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