3 setembro 2013,
AngolaPress http://www.portalangop.co.ao (Angola)
Lisboa (Do correspondente da Angop) - O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti, disse hoje, terça-feira, em Lisboa, que a eventual aprovação da adesão da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) dependerá daquilo que aquele país fará para o cumprimento dos requisitos exigidos.
“Não tem sido muito consensual a
forma como podemos acomodar a Guiné Equatorial na CPLP”, disse Georges Chikoti,
acrescentando que a solução da questão depende também do cumprimento do plano
de acção que a CPLP preparou para que este país possa cumprir os requisitos
estabelecidos.
No termo de um encontro,
esta
manhã, com a direcção da Câmara de Comércio e Indústria Portugal/Angola,
presidida por Carlos Bayan Ferreira, o ministro angolano das Relações
Exteriores disse esperar que aquele país africano faça “mais progressos
internos para satisfazer a vontade de todos os membros da CPLP”, no quadro do
referido plano de acção.
“Se ela poder se adaptar a este
plano, provando que de facto agora é um país onde se fala o português, e que de
facto o português está institucionalizado, os países da CPLP poderão apoiar” a
integração no organismo lusófono, adiantou Chikoti.
Rejeitando a alegada questão da violação
dos direitos humanos como razão da inviabilização da entrada da Guiné
Equatorial na CPLP, o chefe da diplomacia angolana disse não ser esta uma
questão decisiva, apesar de estar ainda consagrada na Constituição
equato-guineense a pena de morte.
“Vamos olhar para o plano de acção
da CPLP, pois, além da Constituição que institui a língua portuguesa como
língua oficial, é fundamental que a Guiné-Equatorial dedique algum esforço na
aprendizagem da língua portuguesa”, disse o ministro angolano.
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