18 setembro 2014, http://www.vermelho.org.br Vermelho (Brasil)
A presidenta Dilma Rousseff comemorou nesta quinta-feira
(18) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013,
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É um
retrato do Brasil naquele momento, em 2013, que mostra que foi o ano da
qualidade do trabalho e do crescimento da renda média”, disse a presidenta.
“Todos os brasileiros
tiveram aumento de renda real (acima da inflação) no período. Ninguém perdeu.
Mas, na classe média o crescimento foi maior”, exaltou Dilma. Segundo a
presidenta, a pesquisa aponta melhoria na qualidade do emprego, com aumento da
formalização dos trabalhadores com carteira assinada, inclusive entre os
trabalhadores domésticos, por efeito da Lei.
“Diminuiu o trabalho entre os jovens de 15 a 29 anos. Isso quer dizer que mais jovens passaram a estudar”, explicou a presidenta. Por outro lado, houve aumento no índice de empregados em todas as faixas da população acima de 30 anos. A tendência
do desemprego, segundo a presidenta, é de queda. Dilma
lembrou que em seu governo foram criados 756 mil empregos. “Este ano criamos
101 mil empregos, enquanto no mesmo período o mundo apresenta 100 milhões de
desempregados no G-20, segundo a Organização das Nações Unidas ONU”, disse.“Diminuiu o trabalho entre os jovens de 15 a 29 anos. Isso quer dizer que mais jovens passaram a estudar”, explicou a presidenta. Por outro lado, houve aumento no índice de empregados em todas as faixas da população acima de 30 anos. A tendência
O aumento na formalização do trabalho e a melhoria da qualidade do trabalho foram exaltados pela presidenta, que citou o crescimento do número de microempreendedores formalizados, de 16,6% para 18%, e de micro e pequenas empresas, que subiu de 76% para 79%.
Mais Educação
“Caiu o trabalho infantil! Em 2013, 438 mil crianças e adolescentes saíram do mercado de trabalho”, alertou a presidenta. O analfabetismo também caiu no Brasil, segundo a pesquisa. “O melhor nessa notícia é que, nas crianças e nos jovens, o analfabetismo fica na faixa de 1%”, afirmou Dilma, lembrando que, para a Unesco, um país livre do analfabetismo é aquele que possui índices inferiores a 5%.
Mesmo apresentando queda, o índice mais alto de analfabetismo registrado no Brasil está entre os mais velhos, que não tiveram a oportunidade de estudar no passado, na idade certa. “Esta redução é mais lenta, mas isso não significa que desistimos deles. Pelo contrário, temos que insistir e viabilizar a entrada deles no mundo das letras, pois isso é essencial para a cidadania”, disse. “Mas, isso significa que o analfabetismo caiu e que a torneira que produzia analfabetos foi fechada”, continuou.
Na educação inicial, de quatro a cinco anos, o acesso ao estudo deu um salto de 78% para 81%. “Isso mostra que vamos conseguir universalizar, o que era a nossa meta com o PNE (Plano Nacional de Educação)”, garantiu Dilma. A presidenta atribui o resultado às políticas públicas de seu governo para a Educação, como a construção de creches de alto padrão, a Alfabetização na Idade Certa, a Educação em Tempo Integral, o ensino técnico por meio do Pronatec, o aumento de oportunidades para jovens ingressarem na universidade e o programa Ciência Sem Fronteiras.
Dilma disse que seu plano de governo inclui aumento do investimento em Educação com qualidade para o país se tornar sustentável, com redução das desigualdades, inovação e conhecimento. Essa meta será viabilizada, segundo ela, com a destinação de 75% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal.
Renda e Serviços
Sobre o acesso a bens duráveis, a presidenta Dilma citou aumentos significativos na aquisição de máquinas de lavar (de 55% para 58%), que segundo ela “tira as mulheres do tanque”; de televisão, que está em 97,2% das residências brasileiras; da geladeira, com 96,7%; e de computadores, que hoje já existem em 43,1% das moradias. “Com isso, verificamos também um aumento no acesso à Internet, que saiu de 46,5% para 50,1%, em 2013. Em 2008, era 34,8%, um crescimento acelerado”, disse.
Em relação ao acesso dos brasileiros a serviços, Dilma se disse muito orgulhosa do índice apontado para energia elétrica, que passou de 99,5%, em 2012, para 99,6% em 2013. “Sob qualquer critério internacional, isso é universalização”, exaltou, dizendo que o Governo Federal tem o compromisso de encontrar a pequena parcela da população que ainda falta ser alcançada. (Fonte: Portal Dilma)
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