20 fevereiro 2015, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
Moon of Alabama - http://www.moonofalabama.org/2015/02/obamas-dilema-after-debaltseve-what-to-do-about-poroshenko.html
“Apesar de todos termos dado o melhor de Nós – do valente combate das forças militares e navais, da diligência e da assiduidade de Nossos funcionários públicos, e do devotado serviço de Nossos cem milhões de cidadãos – a situação da guerra desenvolveu-se não necessariamente para benefício do Japão” (Imperador Hirohito reconhecendo a derrota do Japão).
O presidente fantoche da Ucrânia, Petro Poroshenko deveria fazer discurso semelhante. Não há dúvida alguma de que a situação da guerra na Ucrânia desenvolveu-se não necessariamente para benefício de seu governo. Mas Poroshenko fez discurso (veja abaixo) muito mais delirante, muito mais sem-noção que a fala-cortina de Hirohito.
Há seis dias, vários milhares de soldados do governo ucraniano foram cercados no bolsão de Debaltsevo. A única estrada em direção a linhas amigas foi minada e ficou sob fogo direto e indireto da oposição. Houve várias tentativas para escapar do cerco, pelos que estavam dentro, e de invadir o cerco, por soldados ukies que estavam fora; todas foram derrotadas, com altas perdas de vida e materiais.
Desde ontem, e depois de vários dias de preparação, as tropas das Repúblicas Populares de Donestk e Lugansk, atacam ininterruptamente a cidade. Anunciaram que cerca de 3 mil soldados de Kiev foram mortos e cerca de mil renderam-se e foram presos. Umas poucas centenas escaparam a pé durante
A reunião chamada “Minsk-2” foi arranjada em ritmo de emergência pela chanceler alemã Merkel, quando a situação em torno de Debaltsevo já estava gravemente deteriorada. Mas durante as negociações em Minsk, Poroshenko sempre repetiu que não havia cerco, nem bolsão, nem caldeirão, e que suas tropas tinham perfeito controle da situação. O presidente francês tentou explicar-lhe a real situação em campo, mas nada conseguiu.
Acertou-se um cessar-fogo, mas os protocolos não fizeram qualquer referência direta à situação em Debaltsevo. Os federalistas, bem razoavelmente, concluíram que o bolsão estava dentro de suas linhas reconhecidas e poderia ser eliminado sem romper as linhas gerais acertadas para o cessar-fogo. Ao longo dos últimos dias, nada se ouviu, de protesto do ‘ocidente’ sobre esse movimento. Haveria aí um ‘de acordo’ silencioso, para induzir Poroshenko a mastigar a própria gravata, como Saakashvili mastigou? (O mesmo Saakashvili que é agora conselheiro pessoal de Poroshenko.)
Saakashvili eats his tie -Саакашвили кушает галстук
Uploaded on Aug 16, 2008
Саакашвили разговаривая с кем то,а может получая указания,очень
нервничает и кушает,жуёт галстук.-
Saakashvili talking to whom that, and can receiving instructions, very much is nervous and eats, chews
Saakashvili talking to whom that, and can receiving instructions, very much is nervous and eats, chews
O que acima se lê é a realidade. Na página do governo da Ucrânia, leem-se os delírios de Poroshenko, em discurso hoje. (...)
Não há muitos jornalistas ‘ocidentais’ em Debaltsevo, mas em breve começarão a aparecer relatos sobre a verdade das baixas do exército ucraniano naqueles combates. Será muito difícil esconder tudo.
Então, será muito difícil para o ‘ocidente’ continuar a trabalhar com Poroshenko. Já se viu claramente demais que o homem está absolutamente descolado da realidade. Não será possível, daqui em diante, continuar a impô-lo à opinião pública como portador da verdade, cavaleiro galante do bem, em luta contra as obscuras forças putinescas russas.
O que farão o ‘ocidente’, Obama e seu neoconservadorizado Departamento de Estado?! Como reagirão?! Será que organizarão imediato golpe contra Poroshenko? Ou terão outros meios para se livrarem de fantoches já sem serventia? Ou para salvar a situação?
Não há muitos jornalistas ‘ocidentais’ em Debaltsevo, mas em breve começarão a aparecer relatos sobre a verdade das baixas do exército ucraniano naqueles combates. Será muito difícil esconder tudo.
Então, será muito difícil para o ‘ocidente’ continuar a trabalhar com Poroshenko. Já se viu claramente demais que o homem está absolutamente descolado da realidade. Não será possível, daqui em diante, continuar a impô-lo à opinião pública como portador da verdade, cavaleiro galante do bem, em luta contra as obscuras forças putinescas russas.
O que farão o ‘ocidente’, Obama e seu neoconservadorizado Departamento de Estado?! Como reagirão?! Será que organizarão imediato golpe contra Poroshenko? Ou terão outros meios para se livrarem de fantoches já sem serventia? Ou para salvar a situação?
Tradução: Vila Vudu
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Ukraine/STATEMENT BY THE PRESIDENT ON THE SITUATION IN
DEBALTSEVE
18.02.2015 12:57, Press
office of President http://www.president.gov.ua
I can inform now that this morning the Armed
Forces of Ukraine together with the National Guard completed the operation on
the planned and organized withdrawal of a part of units from Debaltseve. We can
say that 80% of troops have been already withdrawn. We are waiting for two more
columns. Warriors of the 128th brigade,
parts of units of the 30th brigade,
the rest of the 25th and
the 40th battalions,
Special Forces, the National Guard and the police have already left the area.
We can assert that the Armed Forces of Ukraine
have fulfilled their tasks completely. This position and success were urgently
necessary for us in the course of the Minsk negotiations and after them. We
managed to show to the whole world the true face of bandits-separatists backed
by Russia, which acted as guarantor and direct participant of the Minsk
negotiations.
We were asserting and proved: Debaltseve was
under our control, there was no encirclement, and our troops left the area in a
planned and organized manner with all the heavy weaponry: tanks, APCs,
self-propelled artillery and vehicles.
Commanders are working with their personnel. We
are waiting for one more column, one more company. Having withdrawn the combat
patrol posts to the new defense line, we have preserved the bridgehead for the
defense of the state.
It is a strong evidence of combat readiness of
the Armed Forces and efficiency of the military command. I can say that despite
tough artillery and MLRS shelling, according to the recent data, we have 30
wounded out of more than 2,000 warriors. The information is being collected and
may be clarified.
I would like to say that Russia, which
yesterday required the Ukrainian warriors to lay down arms, raise the white
flag and surrender, was put to shame by the given actions. Ukrainian warriors
honorably approved the high rank of the Ukrainian Defender of the Homeland. As
I promised, they repelled those who tried to encircle them and left Debaltseve
pursuant to my command, which I gave yesterday, when Russian servicemen forbade
the OSCE representatives to come to Debaltseve to reaffirm our readiness to begin
the withdrawal of heavy weaponry and demonstrate the absence of encirclement.
They knew it was not true. We demonstrated and proved that with our operation.
We are holding the new defense lines. In the
course of my negotiations with leaders of the United States and the EU, I
demanded a firm reaction from the world to Russia's brutal violation of the
Minsk agreements, the ceasefire regime and the withdrawal of heavy weaponry. We
will prepare organized and coordinated actions together.
I have convened the NSDC meeting for this
evening. Now, I am departing to the front to meet those who left Debaltseve. I
am honored to shake hands and thank Ukrainian heroes.
Today, my Decree on awarding the high title of
Hero of Ukraine to commander of the 128th Mukacheve mining-infantry brigade
Serhiy Shaptala will be proclaimed. Ukraine is proud of such heroes. Internal
stability will not be undermined by the battalions "everything is
lost" and "this is the end", lies about a lot of soldiers
murdered yesterday, encircled roadblocks and Ukrainian warriors without
ammunition, food and water. It is not a Ukrainian scenario. I am confident that
those who were spreading it expected a different result. Fortunately, we
successfully completed the operation and will have an opportunity to further
defend the state.
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