quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Moçambique/Nova governação exige atitudes colectivas e individuais

10 janeiro 2015, Portal do Governo (Moçambique)

Maputo (AIM) – O Ministro da Defesa Nacional, Atanásio M'tumuke, diz que a nova governação iniciada este ano exige de todos os membros das Forcas de Defesa de Moçambique (FADM) novas atitudes colectivas e individuais, nos diferentes sectores de trabalho.

Trata-se, segundo o Ministro, de desafios que implicam a coragem de operar mudanças que devem ser feitas em respeito às normas militares e dos marcos que norteiam o
funcionamento da instituição militar.

M'tumuke falava, segunda-feira, no Quartel-General, de onde iniciou uma digressão que o levara a várias unidades militares para em conjunto com o seu vice, Patrício José, se apresentarem e se inteirarem da prontidão combativa dos membros das FADM.

“Moçambique é um país abençoado em recursos naturais, em especial terras aráveis, florestas, recursos minerais e marinhos. A descoberta recente de importantes reservas de carvão, gás e areias pesadas colocam a pátria na rota mundial e destino de grandes investimentos”, disse o governante.

Neste contexto, segundo o ministro, as FADM devem trabalhar com determinação e sem reservas, para garantir as condições de segurança indispensáveis à exploração sustentável destes recursos e a criação de riqueza para o alcance do desenvolvimento almejado pelo povo.

“Devem, também, difundir os valores cívico-patrióticos no seio dos militares, como forma de renovar o nosso compromisso para com a nação e o povo moçambicano, para garantir e promover a unidade nacional e o patriotismo, enquanto factores decisivos para a vitória sobre todos os obstáculos que possam pôr em causa a coesão dos moçambicanos”, disse a fonte.

M'tumuke insistiu na necessidade de as FADM fazerem do novo marco de governação, um momento de reflexão sobre como melhorar a execução das tarefas e actividades, para que possam continuar a ser cada mais vez úteis à sociedade e ao povo, a razão da sua existência.

Da agenda institucional para os próximos 100 dias de governação, o ministro destacou a necessidade de se assumir papel activo na promoção da unidade nacional e o patriotismo, através da inculcação, sobretudo nos jovens que aderem ao Serviço Militar e ao Serviço Cívico, os valores que identificam o povo, que se traduzem no orgulho de pertencer a uma Pátria, a lealdade e o espírito de sacrifício.

A nível dos sectores de trabalho, os membros das FADM devem primar por uma cultura de transparência, honestidade, integridade, de combate ao despesismo, de formação dos subordinados e de respeito escrupuloso dos regulamentos no que tange as promoções no seio da instituição.

“Queremos que trabalhem para que o nosso militar tenha condições cada vez mais condignas de aquartelamento, que tenha um aprumo digno de ser militar, que seja bem comportado e um Homem de referência na sociedade moçambicana”, disse o titular da pasta da Defesa.

Neste contexto as FADM são encorajadas a intensificar as acções de educação cívico-patriótica nas unidades militares, nos Centros de Instrução e Formação e em todos os Órgãos do Sector da Defesa.

Para o efeito, segundo M’tumuke, a formação deve assumir uma função incontornável nas FADM, não apenas como factor impulsionador do desenvolvimento e fortalecimento institucional, mas também como promotor e potenciador da qualidade do capital humano que e o principal recurso.

Paralelamente à formação, deve-se reflectir sobre como maximizar a preparação combativa, uma das principais actividades em que as Forças Armadas devem apostar, sobretudo em tempo de paz, com vista a incrementar a sua capacidade para melhor actuar em momentos conturbados.

Por isso, encorajamos a realização contínua de exercícios sejam eles a nível das unidades, dos ramos ou mesmo de carácter internacional porque o jovem militar moçambicano deve dominar a terra, o espaço aéreo e o mar para defender com afinco a riqueza do país.

As FADM, segundo M’tumuke, devem continuar a enveredar por mecanismos de gestão respeitando a racionalização e uso criterioso dos recursos do erário público.


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