18
novembro 2013, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)
A criação
de três centros em Macau para fomentar a relação comercial entre a China e os
países de língua portuguesa pode vir a colmatar lacunas nos serviços de
traduções, fundamentais para os investidores, afirmou sexta-feira o
cônsul-geral de Angola em Macau.
No
decurso de um jantar comemorativo do 38º aniversário da independência de
Angola, o cônsul-geral Pedro da Silva Feijó Sobrinho disse ainda que a futura
entrada em funcionamento daqueles três centros vai reforçar o papel de Macau
enquanto plataforma para a cooperação entre a China e os países de língua
portuguesa.
O
cônsul-geral de Angola considerou
“louvável” a decisão de criar em Macau três
centros para a cooperação entre a China e os países de língua portuguesa,
anunciados pelo vice-primeiro-ministro chinês no âmbito da 4a Conferência
Ministerial do Fórum Macau, projecto que, disse, poderá ser determinante para
os países africanos de língua portuguesa, como Angola.
“Macau
como plataforma trouxe uma instituição que é o Fórum e o que faltava [a esta entidade]
era que dinamizasse o sector dos serviços”, referiu o diplomata.
Para o
cônsul-geral de Angola em Macau os centros de serviços, nomeadamente para a
formação de pessoas bilingues, “são a prioridade” no âmbito das relações entre
os países africanos de língua portuguesa e a China.
“Estes
centros incluirão convenções e exposições, distribuição alimentar e serviços
comerciais para as pequenas e médias empresas dos países de língua portuguesa,
entendendo nós que Angola encontrará neles uma base técnica, logística, de
distribuição, de armazenamento, para a partir daí divulgar os seus produtos no
continente chinês”, disse Pedro Sobrinho.
Com este
novo impulso, Macau “sairá a ganhar”, uma vez que “é reforçado
consideravelmente o seu papel de centro de serviços”, disse ainda o
cônsul-geral de Angola em Macau. (macauhub)
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