27 novembro 2013, Rádio Moçambique
http://www.rm.co.mz
O Presidente Armando Guebuza afirma
que o Tribunal Administrativo (TA) deve continuar a fazer seu melhor no
controlo da legalidade nos actos administrativos e na aplicação das normas
regulamentares, conhecidas na administração pública das despesas públicas e na
respectiva efectivação.
Discursando segunda-feira na
inauguração, em Maputo, do edifício do Tribunal Administrativo de Moçambique,
Guebuza garantiu que, com uma maior fiscalização das despesas públicas, a
resolução de conflitos de natureza jurídico-administrativa, fiscal, aduaneira e
tributária, e
a elevação de índices de boa governação, de uma justiça mútua
célere, estará cada vez mais próxima do cidadão.
“Estamos certos que estas condições
vão influir uma redução de factores que poderiam concorrer para os atrasos que
ainda se verificam na administração da justiça, com os decorrentes prejuízos
para a reposição eficaz dos direitos dos cidadãos”, afirmou Guebuza, para de
seguida acrescentar que o facto das novas instalações se concentrarem sob o
mesmo tecto, acaba sendo uma vantagem a explorar para a eficiência das
actividades do TA.
O estadista moçambicano disse ainda
que o TA tem um papel preponderante a desempenhar na contínua melhoria do
ambiente de negócios, para o crescente volume de investimento público-privado
nacional e estrangeiro.
“O processo de descentralização que
aproxima este órgão e o local onde estes investimentos devem ocorrer vai
continuar a desempenhar um importante papel no nível de volume desses
investimentos e, estes, por seu turno, vão contribuir para a melhoria das
condições de vida do nosso povo”, disse.
Por seu turno, o Presidente do TA,
Machatine Munguambe, referiu que no presente quinquénio, a instituição que
dirige fica marcada de uma concepção da profunda reforma que visa garantir e
cristalizar os alicerces no cumprimento de promoção da justiça.
Munguambe apontou que o TA, no cumprimento da sua missão de promover justiça na vertente administrativa, financeira, fiscal e aduaneira, afirma-se nestes cinco anos como um bem precioso para os cidadãos do país e de qualquer outro que se preze como Estado de direito democrático.
Munguambe apontou que o TA, no cumprimento da sua missão de promover justiça na vertente administrativa, financeira, fiscal e aduaneira, afirma-se nestes cinco anos como um bem precioso para os cidadãos do país e de qualquer outro que se preze como Estado de direito democrático.
“De um único Tribunal
Administrativo sedeado nesta cidade capital, de há uns quatro anos, o país
passou a dispor de mais sete Tribunais Administrativos provinciais”, disse o
magistrado, referindo-se aos tribunais das províncias de Nampula, de Niassa, de
Tete, de Sofala, da Zambézia, de Inhambane e de Maputo.
Munguambe garantiu que está para
breve o funcionamento dos tribunais nas restantes províncias (Gaza, Manica,
Cabo Delgado e cidade capital, Maputo).
Com seis pisos e dois blocos
subterrâneos para estacionamento, o edifício hoje inaugurado possui uma área
total de 10.841 metros quadrados. A área coberta para estacionamento é de 2.453
metros quadrados e a área exterior de 677 metros quadrados. Possui ainda um
auditório de 106 lugares, biblioteca com cerca de 4.000 volumes e com
capacidade para acomodar 20 leitores, bem como um centro social para 100
pessoas.
Orçada em 443.171.000 meticais
(cerca de 14.7 milhões de dólares ao câmbio corrente) o novo edifício foi
financiado pelo Banco Comercial e de Investimentos (BCI).
(RM/AIM)
Nenhum comentário:
Postar um comentário