Angola/Investimento privado atinge cerca de 500 propostas em 2006

Luanda, 5 outubro 2007 - A Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP) registou no ano passado 490 propostas de investimento avaliadas em 700 milhões de dólares, anunciou hoje em Luanda o administrador, Ari de Carvalho.
A notícia é avançada pela Agência Angolana de Notícias, Angop, no âmbito da assinatura de um contrato de investimento com a Base de Apoio à Actividade Petrolífera "Sonils", rubricado na quarta-feira na capital angolana.
Segundo Ari de Carvalho, desde Janeiro deste ano até agora, a instituição recebeu cerca de 500 propostas de investimento, permitindo que se cumpram em 30 por cento as previsões iniciais.
Este responsável referiu que fruto da reconstrução das infra-estruturas do país, o ramo da construção civil é o que mais propostas tem apresentado à ANIP.
De acordo com Ari de Carvalho, regista-se agora a "diversificação" da indústria do sector da construção civil local, o que se traduz no abandono às importações de alguns materiais, através da produção interna.
Assiste-se também a realização de grandes investimentos nos ramos da agricultura e dos petróleos, com destaque para a construção de alguns componentes de apoio à actividade petrolífera em Angola. Quanto ao programa de distribuição dos investidores pelo país, tendo em vista o seu desenvolvimento "harmonioso", afirmou que o Governo angolano, através da Lei de Incentivos Fiscais, está a procurar diversificar o destino dos investimentos em todas as províncias de Angola.
Nesse sentido disse que, a Lei de Incentivos Fiscais está a privilegiar determinados sectores da actividade económica e regiões do país, através de um tratamento especial ao investimento no interior do país.
Esclareceu que, a adesão de investidores às zonas que beneficiam de incentivos fiscais, tem sido enorme, tanto para investidores nacionais, como para empresários estrangeiros, apesar da tendência de alguns empresários optarem por Luanda, como destino dos seus investimentos.
"Mas o nosso objectivo é sempre procurar diversificar, apresentando propostas de incentivos para a diversificação dos investimentos", referiu.
Por isso disse que, o executivo angolano está a aplicar projectos de desenvolvimento de infra-estruturas rodoviárias e no domínio das águas e energia e que depois da sua conclusão, a tendência dos empresários será de continuar a investir no interior do país. (Notícias Lusófonas)