Cerca de 14 milhões de livros escolares para todos os estabelecimentos de ensino do país começam a ser distribuídos na primeira quinzena deste mês pela Distribuidora Nacional de Material Escolar (DINAME), segundo informações avançadas ao nosso Jornal pelo respectivo director-geral, Assane Sufiane.
Maputo, 6 outubro 2007 - Parte do material, já nos armazéns da instituição e a ser descarregado a partir dos portos de Maputo, Beira, Quelimane e Nacala, será usado no próximo ano lectivo e é das classes do Ensino Básico (distribuição gratuita) e do Ensino Secundário Geral e Pré-Universitário.
A alocação antecipada deste material nas escolas, com prioridade para as que se encontram nas zonas rurais, enquadra-se nos esforços da DINAME, uma entidade do Ministério da Educação e Cultura (MEC), visando garantir que este material chegue aos locais de destino antes do arranque do ano lectivo.
Assim, em 2008 os alunos iniciarão o ano lectivo com o material nas mãos, à semelhança do que vem acontecendo há dois anos, em que já em Janeiro o produto já se encontra disponível nas escolas.
Este objectivo, segundo Assane Sufiane, director-geral da DINAME, foi alcançado com o envolvimento das comunidades locais, encarregados de educação e dos próprios alunos.
Por se tratar de um processo complexo, a entidade já está a trabalhar na finalização do plano de distribuição do material didáctico às capitais provinciais para, subsequentemente, as direcções provinciais de Educação e Cultura o fazerem chegar aos distritos.
Assane Sufiane apontou que o programa de distribuição do livro escolar para o próximo ano lectivo tem em conta, igualmente, a necessidade de contornar o período chuvoso que se aproxima.
O período chuvoso tem constituído um constrangimento ao processo de distribuição, agravado pelo facto de grande parte das vias de acesso se apresentarem em difícil estado de circulação de viaturas.
Em alguns casos, o livro é transportado de uma das margens de rio para outra com ponte desabada ou a transbordar. Embora tais situações sejam excepcionais, constitui preocupação para o sector, pelo o facto de parte dos livros ficarem estragados no decurso do seu transporte. (Notícias)
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