Vermelho/25 outubro 2007
Após voltar a Quito, depois de uma viagem que o levou à Itália e à Espanha, Correa respondeu aos empresários nacionais que querem mais relações comerciais com o mercado estadunidense, mediante o TLC que "não dará chance ao pedido" de estabelecê-lo.
"Os empresários podem falar o que eles quiserem, mas fomos bastante claros", afirmou, citando palavras suas durante a campanha eleitoral que o levou à presidência e quando prometeu "depositar no lixo" o TLC. Correa disse considerar esse tratado "mais afundado que o Titanic".
Sobre petições do setor empresarial que buscam que a base seja instalada, o presidente do disse que "não tenho nenhum problema em me reunir com eles, mas isso – o término do convênio da base de Manta – não é negociável". Acrescentou que tampouco aceitará um plebiscito sobre o assunto. "Aí existe um erro, uma base estrangeira em solo pátrio não é uma questão que compete à região de Manta e nem à província de Manabí. Constitucionalmente compete ao país; por isso esses tipos de tratados têm que ser aprovados pelo Congresso e ratificados pelo presidente da república", considerou.
Correa reiterou, no contexto, que quando o acordo sobre a base vencer, em 2009, este não será renovado. Qualificou o tratado como "tão prejudicial para o país como foi o da base de Manta. Assim que acabar o acordo, todos os militares estrangeiros terão que se retirar". (Fonte: Agência Adital)
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