Mariana Jungmann/Repórter da Agência Brasil
Após reunião com representantes dos ministérios da Defesa e do Desenvolvimento Agrário, e da Casa Civil, a ministra informou que estão em prática 23 dessas operações, coordenadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As novas operações serão nos estados que apresentaram aumento nos níveis de desmatamento, especialmente Pará, Rondônia e Mato Grosso.
“Vamos movimentar as equipes. Da mesma forma que se tem um problema na favela da Rocinha e acontece outro no Alemão, você movimenta suas equipes para lá. É o que estamos fazendo”, explicou Marina Silva.
As operações do Ibama contam com o apoio da Polícia Federal, do Exército e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Elas fazem parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que desde 2004 monitora os níveis de desmatamento.
Segundo a ministra, em algumas regiões é grande a tensão entre os fiscais do meio ambiente e a população local. “Os madeireiros incitam a população inocente contra os nossos fiscais, o que gera situações de risco”, explicou.
Por isso, o ministério também conta com o apoio da Força Nacional de Segurança, que atua no município de Buriticupu, no estado do Maranhão, para controlar conflitos na reserva biológica de Gurupi. "A Força será convocada sempre que se fizer necessário”, completou Marina Silva.
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