Luanda, 27 outubro 2007 –A representante da União Latina, Cláudia Laux, disse sexta-feira que a publicação de glossários especializados em língua falada por Angola, São Tome e Moçambique, vai contribuir para um melhor acesso ás tecnologias da informação e ao aperfeiçoamento dos especialistas nesta área.
Segundo a brasileira, que falava à margem do encerramento do Seminário sobre elaboração do glossários especializado em línguas faladas nos países africanos, que decorreu de 22 á 26 de Outubro, em Luanda, a edição dos glossários valoriza as línguas e variantes tratadas por meios de difusão electrónica e pela distribuição de versões imprensas.
Contribuir para cooperação dos países de língua portuguesa e para uma melhor difusão da sua diversidade linguística e cultural, colocando ao alcance dos formadores um instrumento que proporcionara sua autonomia no campo da recolha nos domínios da língua terminológica, é outra das pretensões da representante.
Cláudia Laux disse ainda que a acção formativa sobre auspicio da União Latina permite organizar e realizar a coordenação administrativa, editar a versão electrónica dos glossários e financiar necessidades especificas básicas, além de solicitar cooperação para a difusão dos elucidários nos países membros.
Aspira-se igualmente designar especialistas para a formação e apoiá-los no trabalho necessário para levar o projecto até a sua conclusão ou seja a impressão dos glossários e sua difusão, posterior, por todos os meios de que disponham, respeitando as normas estabelecidas.
Por seu turno, a formadora representante da Universidade Nova de Lisboa, Rute Costa, sustentou que a conceitualização de ferramentas informáticas, a criação de bases de conhecimento, terminológicas e textuais, são imprescindíveis para a sustentabilidade das línguas, permitindo que em todas as situações de comunicação se possa fazer o uso da língua materna.
Fundada em 1954, a União Latina é uma instituição dedicada á promoção e a difusão da herança comum e conta actualmente com 37 estados membros, dos quais sete africanos, sendo Angola, Cabo Verde, Guine Bissau, Moçambique, São Tomé e Senegal. (AngolaPress)
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