Luanda, 19 outubro 2007 - O Governo angolano está a desenvolver um programa de ampliação da cobertura energética no país, a curto e médio prazo, como forma de contribuir para o actual crescimento e estabilidade macroeconómica.
A afirmação foi feita quinta-feira, em Luanda, pelo ministro da Energia e Águas, Botelho de Vasconcelos, na abertura da assembleia-geral anual da Parceria das Cidades Energéticas Mundiais (WECP), durante a qual referiu que a implementação deste programa terá um impacto acentuado na melhoria da qualidade de vida da população e na redução da actual taxa de pobreza.
Em representação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o governante acrescentou que a disponibilidade de energia regular "vai tornar possível a redução dos custos operacionais das pequenas e médias empresas, atrair maior investimentos, assim como alargar o mercado de emprego".
Para isso, estão a ser desenvolvidas acções de parceria com investidores dotados de capital técnico e financeiro, especialmente quando contemplam transferência de tecnologia e de conhecimento.
O evento, destinado à troca de experiências entre as cidades membros, vai eleger o novo presidente da organização, cargo actualmente ocupado pelo australiano Peter Nastrass.
O programa da assembleia, que encerra sábado, reserva uma visita às instalações petrolíferas de Malongo, em Cabinda, e uma reunião do comité de desenvolvimento económico.
Está ainda agendada uma conferência sobre “Angola, perspectivas de desenvolvimento”, e um seminário sobre “Petróleo e desenvolvimento”, actividades culturais, visitas a empresas do ramo energético e a locais turísticos.
A cidade de Luanda é membro da WECP desde Novembro de 2004 e dela fazem também parte outras 13, entre as quais as de Houston (Estados Unidos), Perth (Austrália), Daqing (China), Halifax (Canadá), Aberdeen (Grã-Bretanha), Dammam (Arábia Saudita), São Fernando (Trinidade e Tobago) e Stavanger (Noruega).
A parceria das cidades energéticas mundiais é uma associação internacional, sem fins lucrativos, que visa “encorajar o desenvolvimento económico, a troca de conhecimentos, experiência e informações tecnológicas e comerciais que propiciem novas oportunidades de negócios e de investimentos. (AngolaPress)
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