Paulo la Salvia/Enviado especial
Lula lembrou que o Brasil é um parceiro estratégico de Angola e que os biocumbustíveis podem dinamizar ainda mais essa relação.
“Angola é uma potência no petróleo e o Brasil também é autosuficiente no setor, mas isso não impede que possamos nos tornar parceiros nos biocumbustíveis, que no Brasil criaram 6 milhões de empregos nos últimos quatro anos”.
Por 26 anos, Angola viveu uma guerra civil, que destruiu o país e obrigou milhares de pessoas a migrarem dentro do território. Com o fim dos conflitos armados, as oportunidades se multiplicam.
No ano passado o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas em um país) cresceu mais de 20%. A previsão para 2007 é de crescimento de 18%, segundo o governo angolano.
Os destaques são a infraestrutura e o setor petrolífero, com uma produção diária de 1,6 milhão barris de petróleo.
Essa riqueza não impede a parceria com o Brasil em biocumbustíveis, de acordo com o presidente angolano José Eduardo dos Santos.
“Nos preocupa o aquecimento global. Se não forem tomadas medidas urgentes para controlar os gases de efeito estufa, os desastres naturais na África e América Latina podem ser gigantescos. É por isso que Angola vê condições favoráveis para a produção de biodiesel e etanol”.
Lula cumpre em Angola a última etapa da viagem a quatro países africanos iniciada na segunda-feira (15).
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