terça-feira, 26 de junho de 2007

Uruguai está a um passo de integrar Banco do Sul

Montevideo, 25 Junho 2007 - O ministro de Relações Exteriores uruguaio, Reinaldo Gargano, irá informar nesta segunda-feira (25) ao Conselho de Ministros detalhes do funcionamento do Banco do Sul, com a finalidade para decidir sobre a participação de seu país no grupo.

Gargano, que se manifestou favorável à entrada do Uruguai na entidade regional, irá apresentar um relatório ao Conselho a pedido do presidente Tabaré Vázquez.

O Banco do Sul, formado inicialmente por Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai e Venezuela, planeja firmar sua ata de constituição neste 26 de junho em Caracas, por iniciativa do presidente venezuelano Hugo Chávez.

Pelo desenvolvimento da região
O ministro de Relações Exteriores, em declaração à imprensa, adiantou na última quinta-feira que o Uruguai deveria integrar o Banco do Sul e influir na criação de uma nova instituição financeira que irá promover o desenvolvimento econômico e social da região.

Ele destacou também que durante a crise financeira e bancaria de 2002, o Uruguai teve que pagar juros de 2% pelo empréstimo de US$ 1,5 bilhão que recebeu.

"Vamos falar claramente: no Banco Mundial manda quem põe mais dinheiro. No Banco Interamericano de Desenvolvimento os votos são distribuídos de acordo com o dinheiro colocado. E os juros cobrados são, às vezes, muito relevantes. De todos os empréstimos são cobrados juros muito relevantes, às vezes com um ano de graça", disse Gargano.

O ministro afirmou que se o Uruguai "pode comprar ou colocar dinheiro para quitar as dívidas" da empresa estatal Pluna, "também pode colocar dinheiro para fundar uma organização financeira" como o banco do Sul.
(Vermelho / Fonte: Ansa Latina)

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