segunda-feira, 25 de junho de 2007

Moçambique / Estamos a fragilizar a pobreza no país - considera Presidente Guebuza, por ocasião dos 32 anos da independência

Mocambique, 25 Junho 2007 - O presidente da República, Armando Guebuza, considera que “nós, moçambicanos, estamos a fragilizar a pobreza, como o testemunham as infra-estruturas económicas e sociais que temos estado a erguer, o aumento da produção e da produtividade, bem como as mudanças de atitude e de comportamento que temos estado a assumir”. Na sua mesengem à Nação por ocasião da passagem do 25 de Junho, o Chefe do Estado afirma que pôde verificar isso ao longo da Presidência Aberta e Inclusiva que efectuou em todas províncias do país ao longo de praticamente dois meses.

O 32º aniversário da independência nacional é assinalado não apenas no interior do país, como também entre as comunidades moçambicanas no exterior.

O Presidente da República instou a nação e a todos os moçambicanos a darem o melhor de si para o sucesso dos dois principais acontecimentos que vão marcar o país no segundo semestre do ano, nomeadamente, o recenseamento geral da população e habitação, a decorrer de 1 e 15 de Agosto, e as primeiras eleições para as assembleias provinciais, cuja votação está marcada para 20 de Dezembro.

O Chefe do Estado apelou, ainda, para uma melhor preparação interna para a entrada de Moçambique na Zona de Comércio Livre prevista para 2008 no âmbito do protocolo sobre a matéria da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Na mensagem, Armando Guebuza refere ainda que no dia 25 de Junho, e em cada 25 de Junho, os moçambicanos reafirmam o papel da unidade nacional e da entrega de todos e de cada um para a reconquista da soberania, auto-estima, sentido de solidariedade de moçambicano para moçambicano e o apego a valores sublimes como a paz, a democracia multipartidária, o espírito patriótico e de inclusão.

“Nesta data, reiteramos o nosso compromisso de valorizar a conquista maior desta pérola do Índico, a Independência Nacional, através da multiplicação e de diversificação das nossas acções de luta contra a pobreza e pelo resgate da nossa dignidade”, diz Armando Guebuza.

O Presidente diz que na luta contra a pobreza, o Governo tem estado a consolidar parcerias com as organizações da sociedade civil, com o empresariado, bem assim com as instituições multilaterais e os países que querem o bem por Moçambique e pelo seu povo. Segundo refere, estas acções têm resultado em múltiplas iniciativas com impacto positivo na vida de todos os moçambicanos, no campo e nas cidades.

Num outro desenvolvimento da sua mensagem, Armando Guebuza refere-se às calamidades naturais e à explosão do Paiol de Mahlazine, especificamente, nos seus resultados nefásticos para as respectivas vítimas. “A nossa condição de pobreza agravou, sobremaneira, os efeitos destes tristes acontecimentos”, sublinha.

Neste contexto, reiterou a sua saudação ao sentido de auto-estima e de solidariedade, de moçambicano para moçambicano, que testemunhou, “do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo. Esta tomada de posição está a contribuir para que, mais rapidamente, nos soergamos desta prostração, de forma digna e íntegra que sempre nos caracterizou”.

Para se assinalar esta efiméride, estão programadas, em todo o país, diversas actividades culturais e recreativas, das quais se destaca a deposição de coroas de flores junto dos monumentos erguidos em memória dos heróis nacionais.

Na capital do país, este acto vai ser presidido pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, que de seguida orientará um “showmício” no campo de Zilhalha, localizado no Bairro do Chamanculo.

Nesta cerimónia serão, igualmente, apresentados diversos números de dança tradicional moçambicana; serão apresentadas mensagens de organizações sociais e o público presente será abrilhantado por um espectáculo musical que encerrará o acto.

Entretanto, as celebrações dos 32 anos da Independência Nacional, que coincidem com o 45º aniversário da Fundação da Frelimo, estão a ser assinaladas desde o passado dia 16 de Junho. No último sábado, realizou-se um espectáculo de gala, promovido pela Companhia Nacional de Canto e Dança, que, para o efeito, apresentou danças tradicionais do nosso país. (Noticias)

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