Raquel Casiraghi, Agência Chasque
Porto Alegre 26 Junho 2007 - Cerca de 17 povos indígenas que vivem isolados no Norte e no Centro-Oeste do Brasil correm risco de serem extintos. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o principal motivo é a ação de grupos de extermínio que são contratados por grileiros de terras, fazendeiros e madeireiros, para matar os índios a fim de evitar novas demarcações de terras. Assim, sobram mais áreas para a propriedade privada.
Porto Alegre 26 Junho 2007 - Cerca de 17 povos indígenas que vivem isolados no Norte e no Centro-Oeste do Brasil correm risco de serem extintos. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o principal motivo é a ação de grupos de extermínio que são contratados por grileiros de terras, fazendeiros e madeireiros, para matar os índios a fim de evitar novas demarcações de terras. Assim, sobram mais áreas para a propriedade privada.
A falta de fiscalização da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, Estados em que ocorreram os maiores massacres, também é apontada como responsável pela mortandade. Um dos casos mais recentes envolvendo genocídio aconteceu entre os indígenas do Rio Pardo, no Amazonas e Mato Grosso.
De acordo com o Cimi, que denunciou o caso no Ministério Público Federal, um grupo de madeireiros, com participação de um ex-delegado de polícia do Mato Grosso, invadiu a área entre os anos de 2004 e 2005 e matou os índios. Depois do ocorrido, a Funai interditou a terra indígena, mas o Conselho reclama que há pouca fiscalização na área.
O contato com os brancos tem contribuído historicamente para a extinção dos indígenas. No início dos anos 70, o Povo Matizes, da Amazônia, tinha cerca de mil integrantes. Na década de 90, depois da chegada da Funai e dos madeireiros, passou para apenas 100 integrantes.
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