Mylena Fiori / Repórter da Agência Brasil
Brasília, 18 Junho 2007 - O Banco Mundial está interessado em uma parceria com o Brasil para o desenvolvimento de outros países, como os africanos. Entre as possibilidades está a utilização de programas sociais brasileiros como modelo a ser aplicado noutras regiões, revelou nesta segunda-feira o ex-representante de comércio norte-americano, Robert Zoellick, único indicado à presidência do Banco Mundial.
Brasília, 18 Junho 2007 - O Banco Mundial está interessado em uma parceria com o Brasil para o desenvolvimento de outros países, como os africanos. Entre as possibilidades está a utilização de programas sociais brasileiros como modelo a ser aplicado noutras regiões, revelou nesta segunda-feira o ex-representante de comércio norte-americano, Robert Zoellick, único indicado à presidência do Banco Mundial.
Zoellick deve assumir o cargo em 30 de junho, após confirmação de seu nome pelo Conselho de Administração da instituição. "Eu estava interessado em conhecer o progresso do Programa Fome Zero e, quem sabe, usar as lições brasileiras para outros países do mundo", contou, em sua rápida passagem por Brasília.
O Brasil foi a última parada de uma viagem de duas semanas de Zoellick pela África, Europa e América Latina. O périplo visava promover a sua candidatura à frente do Banco Mundial. E buscar informações sobre os desafios e necessidades de diferentes regiões. Zoellick esteve em Gana, Etiópia, África do Sul, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Alemanha, Noruega, México e Brasil. Em todos os países, reuniu-se com altos funcionários governamentais, especialistas em desenvolvimento e representantes de ONGs.
No Brasil, o futuro presidente do Banco Mundial teve reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Em separado, teve audiências com o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Zoellick também conversou com dois ex-ministros do governo de Fernando Henrique Cardoso: Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores, e Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda.
"O principal propósito desta visita ao Brasil e a todos os outros países foi ouvir e aprender. Eu queria utilizar este período entre a nomeação e a decisão do conselho para ter a oportunidade de encontrar parceiros do banco", resumiu.
http://www.radiobras.gov.br/
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