Paulo da Conceição, em Bergen / Notícias
Maputo, 21 de Junho 2007 - O governo moçambicano vai priorizar a manutenção da biodiversidade nas áreas definidas como sendo de conservação e que, entretanto, apresentam indícios de existência de hidrocarbonetos, como gás e petróleo. Actualmente, Moçambique apresenta sinais de possuir alguns hidrocarbonetos gasosos e líquidos próximo dos parques nacionais das Quirimbas (província de Cabo Delgado) e Bazaruto (Inhambane), estando, por conseguinte, em curso estudos que possam levar a uma compatibilização entre a provável exploração de hidrocarbonetos e a manutenção da biodiversidade nessas áreas.
Em declarações ao “Notícias” em Bergen, Noruega, o director nacional das Áreas de Conservação, Bartolomeu Soto, explicou que “um recurso como petróleo produz muito dinheiro, desencadeia emprego e se bem compartilhado como está sendo feito na Noruega, concorre para o desenvolvimento de áreas remotas”.
“Se, na verdade, não tivermos outras áreas com o mesmo potencial para a prospecção de hidrocarbonetos, iremos estudar o caso específico dessas áreas de conservação (Bazaruto e Quirimbas) e fazer uma planificação integrada, demandando que as melhores tecnologias do mundo sejam aplicadas para fazer a exploração do petróleo, numa situação em que estejamos em condições de monitorar o que estiver a acontecer e também de poder tomar as decisões que os estudos científicos nos recomendarem”, disse.
Bartolomeu Soto, recordou que o Governo declarou que nas áreas destinadas à conservação da biodiversidade não se permite a realização de actividades extractivas que possam afectar o ecossistema.
Em Moçambique existem quatro categorias de áreas de conservação, designadamente parque nacional (onde a extracção de recursos minerais é mínima), reserva nacional (criada para proteger algumas espécies animais raras), coutadas (destinadas à protecção, mas onde se permite a realização da caça desportiva) e as zonas de valor histórico-cultural (áreas “sagradas” que as comunidades assim o declaram e que a prática faz com que todos as reconheçam como tal).
Técnicos nacionais ligados aos sectores do meio ambiente, turismo, pesca e agricultura encontram-se desde segunda-feira última na Noruega, numa iniciativa do Instituto Nacional do Petróleo destinada a colher a larga experiência deste país rico em petróleo no que respeita à gestão da coexistência entre vários sectores estratégicos para o desenvolvimento e a área dos petróleos.
Maputo, 21 de Junho 2007 - O governo moçambicano vai priorizar a manutenção da biodiversidade nas áreas definidas como sendo de conservação e que, entretanto, apresentam indícios de existência de hidrocarbonetos, como gás e petróleo. Actualmente, Moçambique apresenta sinais de possuir alguns hidrocarbonetos gasosos e líquidos próximo dos parques nacionais das Quirimbas (província de Cabo Delgado) e Bazaruto (Inhambane), estando, por conseguinte, em curso estudos que possam levar a uma compatibilização entre a provável exploração de hidrocarbonetos e a manutenção da biodiversidade nessas áreas.
Em declarações ao “Notícias” em Bergen, Noruega, o director nacional das Áreas de Conservação, Bartolomeu Soto, explicou que “um recurso como petróleo produz muito dinheiro, desencadeia emprego e se bem compartilhado como está sendo feito na Noruega, concorre para o desenvolvimento de áreas remotas”.
“Se, na verdade, não tivermos outras áreas com o mesmo potencial para a prospecção de hidrocarbonetos, iremos estudar o caso específico dessas áreas de conservação (Bazaruto e Quirimbas) e fazer uma planificação integrada, demandando que as melhores tecnologias do mundo sejam aplicadas para fazer a exploração do petróleo, numa situação em que estejamos em condições de monitorar o que estiver a acontecer e também de poder tomar as decisões que os estudos científicos nos recomendarem”, disse.
Bartolomeu Soto, recordou que o Governo declarou que nas áreas destinadas à conservação da biodiversidade não se permite a realização de actividades extractivas que possam afectar o ecossistema.
Em Moçambique existem quatro categorias de áreas de conservação, designadamente parque nacional (onde a extracção de recursos minerais é mínima), reserva nacional (criada para proteger algumas espécies animais raras), coutadas (destinadas à protecção, mas onde se permite a realização da caça desportiva) e as zonas de valor histórico-cultural (áreas “sagradas” que as comunidades assim o declaram e que a prática faz com que todos as reconheçam como tal).
Técnicos nacionais ligados aos sectores do meio ambiente, turismo, pesca e agricultura encontram-se desde segunda-feira última na Noruega, numa iniciativa do Instituto Nacional do Petróleo destinada a colher a larga experiência deste país rico em petróleo no que respeita à gestão da coexistência entre vários sectores estratégicos para o desenvolvimento e a área dos petróleos.
Relativamente à experiência norueguesa, o director nacional das Áreas de Conservação disse tratar-se de um país “que tem uma tecnologia muito avançada na exploração de gás e petróleo”.
“Desde há 40 anos que eles têm estado a fazer isso e é, de facto, impressionante a forma como têm estado a responder cada vez mais às demandas da sociedade do ponto de vista ambiental, como também de segurança dos trabalhadores e também do ponto de vista social. O rendimento do petróleo é usado para o benefício de toda a Noruega como um país e há também uma preocupação em fazer uma planificação de modo a que o petróleo dure a longo prazo”, disse.
A parceria entre Moçambique e Noruega no sector energético remonta da década de 80, aquando da criação da Secretaria de Estado de Hidrocarbonetos e da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH). A Noruega também se tem destacado no que respeita à preparação da exploração dos hidrocarbonetos no nosso país, tendo tido um papel preponderante na avaliação das reservas de gás de Pande e Temane, para além de participar no aumento da capacidade das instituições do Estado na avaliação das propostas das empresas interessadas (SASOL e ENH).
Na Noruega, os técnicos moçambicanos têm tido a oportunidade de se inteirar “in loco” de vários aspectos relacionados com a prospecção de hidrocarbonetos, incluindo questões relacionadas com a realização da legislação, pesquisas científicas em várias áreas de actividade, medidas de prevenção de acidentes, entre outros.
Na Noruega, os técnicos moçambicanos têm tido a oportunidade de se inteirar “in loco” de vários aspectos relacionados com a prospecção de hidrocarbonetos, incluindo questões relacionadas com a realização da legislação, pesquisas científicas em várias áreas de actividade, medidas de prevenção de acidentes, entre outros.
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