Arménio Carvalho dos Santos
Luanda, 25 Junho 2007 - Na véspera das comemorações do 32ª aniversário da independência de Moçambique, o embaixador em Luanda, António Matonse, afirmou a importância de se estabelecer uma diplomacia económica e política mais lata entre Angola e o seu país. Em declarações à Angop sublinhou, ainda, a pertinência de se instaurarem novos instrumentos de cooperação.
Na véspera das comemorações do 32ª aniversário da independência de Moçambique, o embaixador em Luanda, António Matonse, afirmou a importância de se estabelecer uma diplomacia económica e política mais lata entre Angola e o seu país. Em declarações à Angop sublinhou, ainda, a pertinência de se instaurarem novos instrumentos de cooperação.
Antecipando o 25 de Junho, importante efeméride moçambicana, a renovação das práticas de partilha e de entreajuda foram o tema de destaque do discurso do embaixador. Para além de ter invocado as alterações de protocolos que têm vindo a ser registadas em sucessivos memorandos, a intensificação da relação económica bilateral foi supra evocada nas suas palavras.
Durante largos anos, os países mantiveram uma certa distância comunicacional que, segundo Matonse, “se deveu a razões conjunturais que afectaram os dois países. Actualmente, estão a trabalhar com muita intensidade para pôr as ferramentas de cooperação em dia. Esse processo de regularização já foi feito nos domínios das pescas, justiça, juventude e desportos, interior, segurança e ordem pública, obras públicas, entre outros”.
Noutro contexto, fazendo uma espécie de balanço dos últimos 32 anos do país, a ideia generalizada é a de que com liberdade o futuro pode ser mais risonho, até porque 3 décadas terão sido suficientes para dar maturidade ao país e aos seus habitantes. “O binómio liberdade e emancipação foi determinante para que Moçambique, na qualidade de país independente e soberano, embarca-se ao longo de três décadas, dirigida por governos sucessivos da FRELIMO, num programa de reconstrução e desenvolvimento nacional. Hoje somos um país em paz, reconciliado, com harmonia social e reconstruído nos últimos dez anos e que neste momento avança em passos largos para a necessária evolução”, disse o diplomata ao mesmo órgão de comunicação.
Nos últimos anos, os responsáveis pelo governo de Maputo têm aflorado as relações externas, nomeadamente, com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Angola, pela crescente cobiça internacional, é o país que mais visitas tem recebido de Moçambique que procura aumentar o nível de cumplicidade com o governo de José Eduardo dos Santos e companhia.
Esta preocupação com as potencialidades que podem advir de um auxílio mútuo teve início em Novembro de 2005, sendo que a sétima edição de um conjunto de debates terá lugar, desta vez, em Luanda. A data ainda será definida pelos governos dos dois países que, até ao momento, têm mantido uma dicotomia saudável. (Noticias Lusofonas)
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