Santiago, 19 Junho 2007- O Brasil já é o terceiro país no ranking dos investidores diretos na Argentina, perdendo apenas para Estados Unidos e Espanha, segundo a Secretaria de Indústria do governo do presidente Néstor Kirchner.
Até o ano passado, este terceiro lugar pertencia ao Chile, que perdeu o posto para os investimentos brasileiros, que totalizaram US$ 1,8 bilhão em 2006.
Até o ano passado, este terceiro lugar pertencia ao Chile, que perdeu o posto para os investimentos brasileiros, que totalizaram US$ 1,8 bilhão em 2006.
Entre 2001 e 2006, as empresas brasileiras pagaram US$ 5,9 bilhões pela compra de companhias de diferentes setores, incluindo petróleo, carne, cerveja, cimento e têxtil, entre outros.
Os dados foram publicados na revista Apertura, que chegou às bancas de Buenos Aires esta semana, com o título: "Brasil, o maior da Argentina".
Real x dólar x peso
Segundo diplomatas brasileiros, aumentou, nos últimos tempos, o interesse de investidores brasileiros pela compra de empresas argentinas - incluindo pequenas e médias - devido à valorização do real frente ao dólar e ao peso, a moeda da Argentina.
Um dos principais investimentos brasileiros na Argentina foi feito pela Petrobras, que adquiriu a empresa de energia Perez Companc por cerca de US$ 1 bilhão.
Outro grande investimento foi feito pela Ambev, de capitais belga e brasileiro, que hoje controla a cervejaria Quilmes.
O frigorífico Swift, comprado pelo companhia brasileira Friboi, passou a ser o maior da Argentina, e a cimenteira Loma Negra, hoje do grupo brasileiro Camargo Correa, também representa uma fatia importante dos investimentos brasileiros.
Outro exemplo de investimento brasileiro na Argentina é a Coteminas, que está injetando US$ 40 milhões numa fábrica de tecidos em Santiago del Estero, no nordeste do país. (Vermelho / Fonte: Folha Online)
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