Bogotá, 18 Junho 2007 - O Senado colombiano aprovou na última sexta-feira (15) o Tratado de Livre Comércio (TLC) com os Estados Unidos, mesmo sem a presença da oposição. Foram 55 votos a favor e três contra. O Senado é formado por 102 parlamentares. Na hora da votação, a bancada do Pólo Democrático Alternativo (PDA) e parte da bancada do Partido Liberal se retiraram.
Segundo os parlamentares do PDA, esse tratado vai arrasar com os camponeses pobres e com os pequenos empresários colombianos. Para o senador Jorge Enrique Robledo, o texto aprovado pelo Senado não será o mesmo que vai tramitar no congresso norte-americano. Robledo afirma que tanto o governo como os parlamentares dos Estados Unidos farão importantes mudanças no texto negociado em 22 de novembro de 2006.
Segundo os parlamentares do PDA, esse tratado vai arrasar com os camponeses pobres e com os pequenos empresários colombianos. Para o senador Jorge Enrique Robledo, o texto aprovado pelo Senado não será o mesmo que vai tramitar no congresso norte-americano. Robledo afirma que tanto o governo como os parlamentares dos Estados Unidos farão importantes mudanças no texto negociado em 22 de novembro de 2006.
O senador pede ainda "que o presidente Uribe explique aos colombianos o porquê da sua vontade de enganá-los". A senadora liberal Cecilia López ressaltou que o uribismo cometeu um ato "irresponsável" ao forçar a aprovação desse tratado. Nos Estados Unidos, a maioria democrata tem freado o processo de ratificação do TLC.
Os movimentos sociais da América Latina continuam lutando contra essa onda de TLCs assinados entre diversos países do continente e os EUA. Durante os dias 3 e 5 de maio, movimentos sociais de toda a América Latina se reuniram em Cuba, no 6º Encontro Hemisférico de Luta contra os TLCs e pela Integração dos Povos. Na declaração final do encontro, as organizações sociais afirmam que o objetivo principal continua sendo a luta contra o imperialismo e sua política neoliberal. Também ressaltam a oposição a qualquer tipo de acordo de livre comércio com os EUA e com a União Européia. (Vermelho / Fonte: Agência Adital)
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