6 junho 2013, ADITAL
Agência Frei Tito para a America Latina http://www.adital.com.br (Brasil)
ProSavana:
Brasil banca usurpação de terras em Moçambique
Maputo, 28 de
Maio de 2013
Carta Aberta das
Organizações e Movimentos Sociais Moçambicanas dirigida aos Presidentes de
Moçambique, Brasil e Primeiro-Ministro do Japão/Maio de 2013
Sua Excelência
Senhor Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza
Sua Excelência Senhora Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff
Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe
Sua Excelência Senhora Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff
Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe
O Governo da
República de Moçambique, em parceria com os Governos da República Federativa do
Brasil e do Japão, lançou, oficialmente, em Abril de 2011, o Programa
ProSavana. O referido programa resulta de uma parceria trilateral dos três
governos com o objectivo de, supostamente, promover o desenvolvimento da
agricultura nas savanas tropicais do Corredor de Nacala, no Norte de
Moçambique.
A estratégia de
entrada e implementação do ProSavana assenta-se e fundamenta-se na necessidade,
justificadamente, prioritária de combate à pobreza e no imperativo nacional e
humano de promoção do desenvolvimento económico, social e cultural do nosso
País.
Aliás, estes têm
sido os principais argumentos usados pelo Governo de Moçambique para justificar
a sua opção pela política de atracção de Investimento Directo Estrangeiros
(IDE) e
consequente implantação de grandes investimentos de mineração,
hidrocarbonetos, plantações de monoculturas florestais e agronegócios
destinados a produção de commodities.
Nós, camponeses
e camponesas, famílias das comunidades do Corredor de Nacala, organizações
religiosas e da sociedade civil moçambicanas, reconhecendo a importância e
urgência do combate à miséria e da promoção do desenvolvimento soberano e
sustentado, julgamos oportuno e crucial expressar as nossas preocupações e
propostas em relação ao Programa ProSavana.
O Programa
ProSavana já está a ser implementado através da componente "Quick Impact
Projects” sem nunca ter sido realizado, discutido publicamente e aprovado o
Estudo de Avaliação de Impacto Ambiental, uma das principais e imprescindíveis
exigências da legislação moçambicana para a implementação de projectos desta
dimensão, normalmente classificados como de Categoria A.
A amplitude e
grandeza do Programa ProSavana contrastam com o incumprimento da lei e total
ausência de um debate público profundo, amplo, transparente e democrático
impedindo-nos (camponeses e camponesas, famílias e a população), desta forma,
de exercer o nosso direito constitucional de acesso à informação, consulta, participação
e consentimento informado sobre um assunto de grande relevância social,
económica e ambiental com efeitos directos nas nossas vidas.
No entanto,
desde Setembro de 2012 temos vindo a realizar um amplo debate e encontros
alargados com diversos sectores da sociedade moçambicana.
De acordo com os
últimos documentos que tivemos acesso, o Programa ProSavana constitui uma mega
parceria entre os Governos de Moçambique, Brasil e Japão que irá ocupar uma
área estimada em 14.5 milhões de hectares de terra, em 19 distritos das
Províncias de Niassa, Nampula e Zambézia, alegadamente, destinada para o
desenvolvimento da agricultura em grande escala nas savanas tropicais,
localizadas ao longo do Corredor de Desenvolvimento de Nacala.
Depois de vários
debates ao nível das comunidades dos Distritos abrangidos por este programa,
com autoridades governamentais moçambicanas, representações diplomáticas do
Brasil e Japão e suas respectivas agências de cooperação internacional (Agência
Brasileira de Cooperação-ABC e Agência de Cooperação Internacional do
Japão-JICA), constatamos haver muitas discrepâncias e contradição nas
insuficientes informações e documentos disponíveis, indícios e evidências que
confirmam a existência de vícios de concepção do programa; irregularidades no
suposto processo de consulta e participação pública; sérias e iminentes ameaças
de usurpação de terras dos camponeses e remoção forçada das comunidades das
áreas que ocupam actualmente.
Senhor
Presidente de Moçambique, Senhora Presidente do Brasil e Senhor
Primeiro-Ministro do Japão, a cooperação internacional deve alicerçar-se com
base nos interesses e aspirações dos povos para construção de um mundo mais
justo e solidário.
Entretanto, o
Programa ProSavana não obedece esses princípios e os seus executores não se
propõem, muito menos, se mostram disponíveis a discutir, de forma aberta, as
questões de fundo associadas ao desenvolvimento da agricultura no nosso País.
Senhor
Presidente Armando Guebuza gostaríamos de lembrar que sua excelência, juntamente
com milhões de moçambicanos e moçambicanas, sacrificou grande parte da sua
juventude, lutando para libertar o povo e a terra da opressão colonial.
Desde esses
tempos difíceis, camponeses e camponesas, com os pés firmes na terra, se
encarregaram de produzir comida para a nação moçambicana, erguendo o País dos
escombros da guerra para a edificação de uma sociedade independente, justa e
solidária, onde todos pudessem sentir-se filhos desta terra libertada.
Senhor
Presidente Guebuza, mais de 80% da população moçambicana tem na agricultura
familiar o seu meio de vivência, respondendo pela produção de mais de 90% da
alimentação do País.
O ProSavana
constitui um instrumento para criação de condições óptimas para entrada no País
de corporações transnacionais, as quais irão, inevitavelmente, alienar a
autonomia das famílias camponesas e desestruturar os sistemas de produção
camponesa, podendo provocar o surgimento de famílias sem terra e aumento da
insegurança alimentar, ou seja, a perda das maiores conquistas da nossa
Independência Nacional.
Senhora
Presidente Dilma Rousseff, a solidariedade entre os povos moçambicano e
brasileiro vem desde os difíceis tempos de luta de libertação nacional,
passando pela reconstrução nacional durante e após os 16 anos de guerra que
Moçambique atravessou.
Mais do que
ninguém, a Senhora Presidente Dilma sofreu a opressão e foi vítima da ditadura
militar no Brasil e conhece o custo da liberdade.
Actualmente,
dois terços dos alimentos consumidos no Brasil são produzidos por camponeses e
camponesas e não pelas corporações que o Governo Brasileiro está a exportar
para Moçambique através do ProSavana.
Senhora
Presidente Dilma Rousseff, como se justifica que o Governo Brasileiro não dê
prioridade ao Programa de Aquisição de Alimentos de Moçambique, o qual nós
camponeses e camponesas apoiamos e incentivamos? Paradoxalmente, todos os meios
financeiros, materiais e humanos, a vários níveis, são alocados para o
desenvolvimento do agronegócio promovido pelo ProSavana. Como se justifica que
a cooperação internacional entre o Brasil, Moçambique e Japão que devia
promover a solidariedade entre os povos converta-se num instrumento de
facilitação de transacções comerciais obscuras e promova a usurpação de terras
comunitárias que de forma secular usamos para a produção de comida para a nação
moçambicana e não só?
Senhor
Primeiro-Ministro Shinzo Abe, o Japão, através da JICA, durante décadas
contribuiu para o desenvolvimento da agricultura e outros sectores no nosso
País. Repudiamos a actual política de cooperação do Governo Japonês com
Moçambique no sector agrário. Mais do que o investimento em mega
infra-estrutura no Corredor de Nacala para possibilitar o escoamento de
commodities agrícolas, através do Porto de Nacala, bem como o apoio financeiro
e humano ao ProSavana, entendemos que a aposta japonesa deve concentrar-se na
agricultura camponesa, a única capaz de produzir alimentos adequados em
quantidades necessárias para a população moçambicana, assim como promover um
desenvolvimento sustentado e inclusivo.
Digníssimos
representantes dos povos de Moçambique, Brasil e Japão, vivemos uma fase da
história marcada pela crescente demanda e expansão de grandes grupos
financeiros e corporativos transnacionais pela apropriação e controlo de bens
naturais em nível global, transformando-os em mercadoria e assumindo-os como
uma oportunidade de negócios.
Excelências,
diante dos factos apresentados, nós, camponeses e camponesas de Moçambique,
famílias das comunidades rurais do Corredor de Nacala, organizações religiosas
e da sociedade civil, denunciamos e repudiamos com urgência:
– A manipulação
de informações e intimidação das comunidades e organizações da sociedade civil
que se opõem ao ProSavana, apresentando alternativas sustentáveis para o sector
agrário;
– Os iminentes
processos de usurpação de terras das comunidades locais por corporações
brasileiras, japonesas e nacionais; bem assim de outras nações.
– O ProSavana
fundamenta-se no aumento da produção e produtividade baseada em monoculturas de
exportação (milho, soja, mandioca, algodão, cana de açúcar, etc), que pretende
integrar camponeses e camponesas nesse processo produtivo exclusivamente
controlado por grandes corporações transnacionais e instituições financeiras
multilaterais, destruindo os sistemas de produção da agricultura familiar;
– A importação
das contradições internas do modelo de desenvolvimento da agricultura
brasileira para Moçambique.
Diante das
denúncias atrás apresentadas, nós camponeses e camponesas de Moçambique,
famílias das comunidades rurais do Corredor de Nacala, organizações religiosas
e da sociedade civil solicitamos e exigimos uma intervenção urgente de V.
Excias Senhor Presidente de Moçambique, Senhora Presidente do Brasil e Senhor
Primeiro-Ministro do Japão, na qualidade de mandatários legítimos dos vossos
povos, com o objectivo de travar de forma urgente a lógica de intervenção do
Programa Prosavana que trará impactos negativos irreversíveis para as famílias
camponesas tais como:
– O surgimento
de famílias e Comunidades Sem Terra em Moçambique, como resultado dos processos
de expropriações de terras e consequentes reassentamentos;
– Frequentes
convulsões sociais e conflitos sócio-ambientais nas comunidades ao longo do
Corredor de Nacala, e não só;
– Agravamento e
aprofundamento da miséria nas famílias das comunidades rurais e redução de
alternativas de sobrevivência e existência;
– Destruição dos
sistemas de produção das famílias camponesas e consequentemente a insegurança
alimentar;
– Aumento da
corrupção e de conflitos de interesse;
– Poluição dos
ecossistemas, solos e recursos hídricos como resultado do uso excessivo e
descontrolado de pesticidas, fertilizantes químicos e agrotóxicos;
– Desequilíbrio
ecológico como resultado de desmatamento de extensas áreas florestais para dar
lugar aos mega projectos de agronegócio.
Assim, nós
camponeses e camponesas, famílias das comunidades do Corredor de Nacala,
organizações religiosas e da sociedade civil nacionais signatárias desta Carta
Aberta manifestamos, publicamente, a nossa indignação e repúdio contra a forma
como o Programa ProSavana tem sido concebido e tende a ser implementado nas
nossas terras e comunidades do nosso País.
Defendemos o
desenvolvimento da agricultura baseado em sistemas de produção e não em
produtos, ou seja, a não destruição da lógica produtiva familiar que para além
de questões económicas incorpora sobretudo a lógica de ocupação de espaços
geográficos, a dimensão social e antropológica, que tem se revelado muito
sustentável ao longo da história da humanidade.
Os movimentos
sociais e organizações signatárias desta Carta Aberta dirigem-se à V.Excias
Senhor Presidente Armando Guebuza, Senhora Presidente Dilma Rousseff e Senhor
Primeiro-Ministro Shinzo Abe, na vossa qualidade de chefes de Governo e de
Estado e legítimos representantes dos povos de Moçambique, Brasil e Japão para
requerer:
– Que mandem
tomar todas as medidas necessárias para suspensão imediata de todas as acções e
projectos em curso nas savanas tropicais do Corredor do Desenvolvimento de
Nacala no âmbito da implementação do Programa ProSavana;
– Que o Governo
de Moçambique mande instaurar um mecanismo inclusivo e democrático de
construção de um diálogo oficial amplo com todos os sectores da sociedade
moçambicana, particularmente camponeses e camponesas, povos do meio rural,
comunidades do Corredor, organizações religiosas e da sociedade civil com o
objectivo de definir as suas reais necessidades, aspirações e prioridades da
matriz e agenda de desenvolvimento soberano;
– Que todos os
recursos humanos, materiais e financeiros alocados ao Programa Prosavana sejam
realocados na definição e implementação de um Plano Nacional de Apoio a
Agricultura Familiar sustentável (sistema familiar), defendido há mais de duas
décadas pelas famílias camponesas de toda a República de Moçambique, com o
objectivo de apoiar e garantir a soberania alimentar de mais de 16 milhões de
moçambicanos que têm na agricultura o seu principal meio de vida;
– Que o Governo
moçambicano priorize a soberania alimentar, agricultura de conservação e
agroecológica como as únicas soluções sustentáveis para a redução da fome e
promoção da alimentação adequada;
– Que o Governo
moçambicano adopte políticas para o sector agrário centradas no apoio à
agricultura camponesa, cujas prioridades assentam-se no acesso ao crédito
rural, serviços de extensão agrária, sistemas de irrigação, valorização das
sementes nativas e resistentes às mudanças climáticas, infraestruturas rurais
ligadas a criação de capacidade produtiva e políticas de apoio e incentivo à
comercialização rural;
Finalmente e em
função do enunciado acima, nós camponeses e camponesas moçambicanas, famílias
das comunidades rurais do Corredor de Nacala, organizações religiosas e da
sociedade civil exigimos uma cooperação entre os Países assente nos interesses
e aspirações genuínas dos povos; uma cooperação que sirva para a promoção de
uma sociedade mais justa e solidária.
Sonhamos com um
Moçambique viável e melhor, onde todos os moçambicanos e moçambicanas possam
sentir-se filhos desta terra, unidos e engajados na construção de um Estado
cuja soberania emana e reside no Povo.
Maputo, aos 28
de Maio de 2013.
Organizações/movimentos
sociais moçambicanas signatárias:
1. Acção
Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADECRU)
2. Associação de Apoio e Assistência Jurídica as Comunidades (AAAJC) –Tete
3. Associação Nacional de Extensão Rural (AENA)
4. Associação de Cooperação para o Desenvolvimento (ACOORD)
5. AKILIZETHO-Nampula
6. Caritas Diocesana de Lichinga-Niassa
7. Conselho Cristão de Moçambique (CCM)- Niassa
8. ESTAMOS – Organização Comunitária
9. FACILIDADE-Nampula
10. Justiça Ambiental/Friends of The Earth Mozambique
11. Fórum Mulher
12. Fórum das Organizações Não Governamentais do Niassa (FONAGNI)
13. Fórum Terra-Nampula
14. Fórum das Organizações Não Governamentais de Gaza (FONG)
15. Kulima
16. Liga Moçambicana de Direitos Humanos-LDH
17. Livaningo
18. Organização para Desenvolvimento Sustentável (OLIPA-ODES)
19. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)-Delegação de Nampula
20. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)- Delegação de Lichinga-Niassa
21. Plataforma Provincial da Sociedade Civil de Nampula
22. Rede de Organizações para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (ROADS) Niassa
23. União Nacional de Camponeses-UNA
2. Associação de Apoio e Assistência Jurídica as Comunidades (AAAJC) –Tete
3. Associação Nacional de Extensão Rural (AENA)
4. Associação de Cooperação para o Desenvolvimento (ACOORD)
5. AKILIZETHO-Nampula
6. Caritas Diocesana de Lichinga-Niassa
7. Conselho Cristão de Moçambique (CCM)- Niassa
8. ESTAMOS – Organização Comunitária
9. FACILIDADE-Nampula
10. Justiça Ambiental/Friends of The Earth Mozambique
11. Fórum Mulher
12. Fórum das Organizações Não Governamentais do Niassa (FONAGNI)
13. Fórum Terra-Nampula
14. Fórum das Organizações Não Governamentais de Gaza (FONG)
15. Kulima
16. Liga Moçambicana de Direitos Humanos-LDH
17. Livaningo
18. Organização para Desenvolvimento Sustentável (OLIPA-ODES)
19. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)-Delegação de Nampula
20. Organização Rural de Ajuda Mútua (ORAM)- Delegação de Lichinga-Niassa
21. Plataforma Provincial da Sociedade Civil de Nampula
22. Rede de Organizações para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (ROADS) Niassa
23. União Nacional de Camponeses-UNA
Organizações/movimentos
sociais internacionais subscritoras:
1. Amigos da
Terra Brasil
2. Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)-Brasil
3. Associação Brasileira de ONGs (Abong)
4. Association for the Taxation of Financial Transactions for the Aid of Citizens (ATTAC)-
2. Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)-Brasil
3. Associação Brasileira de ONGs (Abong)
4. Association for the Taxation of Financial Transactions for the Aid of Citizens (ATTAC)-
Japan
5. Africa Japan Forum (AJF)-Japan
6. Alternative People’s Linkage in Asia (APLA)-Japan
7. Association of Support for People in West Africa (SUPA) –Japan
8. Central Única dos Trabalhadores (CUT) –Brasil
9. Comissão Pastoral da Terra (CPT)-Brasil
10. Comissão Pastoral da Terra – MT-Brasil
11. Confederação Nacional de Trabalhadores de Agricultura (CONTAG)-Brasil
12. FASE – Solidariedade e Educação-Brasil
13. Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF) Brasil
14. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB)
15. Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD)-Brasil
16. Fórum de Direitos Humanos e da Terra do Mato Grosso (FDHT-MT) –Brasil
17. Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança alimentar e Nutricional (FBSSAN)-Brasil
18. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social do Brasil
19. Fórum de Lutas de Cáceres – MT-Brasil
20. GRAIN International
21. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA/UFMT) –Brasil
22. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA/UFMT) –Brasil
23. Grupo Raízes-Brasil
24. Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) –Brasil
25. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Económicas (Ibase) –Brasil
26. Instituto Caracol (iC) –Brasil
27. Instituto de Estudos Socioeconómicos do Brasil (Inesc)
28. Japan International Volunteer Center (JVC)-Japan
29. Justiça Global-Brasil
30. La Via Campesina- Região África 1
31. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-Brasil
32. Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) –Uruguai
33. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) – Brasil
34. Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA) –Brasil
35. – Mozambique Kaihatsu wo Kangaeru Shiminno Kai – Japan
36. Network for Rural-Urban Cooperation – Japan
37. ODA-Net – ODA Reform Network – Japan
38. Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP)
39. Rede Axé Dudu-Brasil
40. Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental (REMTEA)-Brasil
41. Sociedade fé e vida-Brasil
42. Vida Brasil
5. Africa Japan Forum (AJF)-Japan
6. Alternative People’s Linkage in Asia (APLA)-Japan
7. Association of Support for People in West Africa (SUPA) –Japan
8. Central Única dos Trabalhadores (CUT) –Brasil
9. Comissão Pastoral da Terra (CPT)-Brasil
10. Comissão Pastoral da Terra – MT-Brasil
11. Confederação Nacional de Trabalhadores de Agricultura (CONTAG)-Brasil
12. FASE – Solidariedade e Educação-Brasil
13. Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF) Brasil
14. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB)
15. Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD)-Brasil
16. Fórum de Direitos Humanos e da Terra do Mato Grosso (FDHT-MT) –Brasil
17. Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança alimentar e Nutricional (FBSSAN)-Brasil
18. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social do Brasil
19. Fórum de Lutas de Cáceres – MT-Brasil
20. GRAIN International
21. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA/UFMT) –Brasil
22. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA/UFMT) –Brasil
23. Grupo Raízes-Brasil
24. Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) –Brasil
25. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Económicas (Ibase) –Brasil
26. Instituto Caracol (iC) –Brasil
27. Instituto de Estudos Socioeconómicos do Brasil (Inesc)
28. Japan International Volunteer Center (JVC)-Japan
29. Justiça Global-Brasil
30. La Via Campesina- Região África 1
31. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-Brasil
32. Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) –Uruguai
33. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) – Brasil
34. Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA) –Brasil
35. – Mozambique Kaihatsu wo Kangaeru Shiminno Kai – Japan
36. Network for Rural-Urban Cooperation – Japan
37. ODA-Net – ODA Reform Network – Japan
38. Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP)
39. Rede Axé Dudu-Brasil
40. Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental (REMTEA)-Brasil
41. Sociedade fé e vida-Brasil
42. Vida Brasil
Subscrições
individuais nacionais e internacionais
1. Aya Yaehata –
Nippon University-
2. Ayako Koike – WE21 Japan
3. Aki Miyanishi – Japan International Volunteer Center
4. Ayako Fujii – WE21 Japan
5. Bunjiro Hara
6. Dr. Sayaka FUNADA-CLASSEN, Tokyo University of Foreign Studies-Japan
7. Dr. Makiko Sakai – Tokyo University of Foreign Studies, Senior Lecturer-Japan
8. Dr. Tatsuo Hayashi – AJF, President-Japan
9. Daisuke Tsubouchi-Japan
10. Eri Sakuma-Japan
11. Emi Yahiro- Japan
12. Fumiko Hakoyama –Japao
13. Hiroaki Nagaoka – Community Action Organisation Development, Chairperson
14. Hirano Masahito – Japan International Volunteer Center-Japan
15. Hiroshi Taniyama – Japan International Volunteer Center-Japan
16. Igor Fuser: Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, Brasil
17. Izumi Koide – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
18. Jacques Depelchi
19. Kazushi Matsumoto-Japan
20. Keito Fukaya – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
21. Kumiko Makino-Yamashita (Ms)Tokyo, Japan
22. Kazuhito Suga – Research & Action for Community Governance-Japan
23. Kazuo Tsurumi-Japan
24. Kami Madoka – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
25. Kanako Hishizaki –Japan
26. Kyoko Matsui – Keio University-Japan
27. Maria de Lourdes Torcato: Maputo – Moçambique
28. Mariko HAYASHI-Japan
29. Miki Tetsuka – Utsunomiya University-Japan
30. Misa Kanegae – Meijigakuin University-Japan
31. Masako Yonekawa – Rikkyo University-Japan
32. Mamoru Mozumi – Africa Japan Forum-Japan
33. Mamiko Yoshizawa – APLA-Japan
34. Miyuki Otomo – Yokohama de TICAD wo Kangaeru Kai-Japan
35. Miyuki Takatoshi Hasebe – Japan International Volunteer Center-Japan
36. Mitsutaka Hirano – SJF-Japan
37. Madoka Kami-Japan
38. Masato Aso-Japan
39. Mizuki Sano – Tsuda College-Japan
40. Noriko Hirose – Japan International Volunteer Center-Japan
41. Naoko Tsuyama – Africa Japan Forum / G-CAP Japan, Chairperson-Japan
42. Naoko Watanabe – JVC, South Africa Program Officer-Japan
43. Naomi Kumazawa –Japan
44. Nahoko Inada-Japan
45. Osamu Tsuchida-Japan
46. Prof. Dr. Masao Yoshida_Japan
47. Prof. Makoto Katsumata – Meijigakuin Univercity, Professor-Japan
48. Prof. Minoru Obayashi-Japan
49. Rina Hirano – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
50. Ryota Takahashi – University of Tsukuba-Japan
51. Saito Ryoichiro – Africa Japan Forum-Japan
52. Sayaka Arimatsu-Tamatsukuri, Chuo-ku, Osaka-shi, Japan-Japan
53. Saki Yamauchi – Tsuda College-Japan
54. Shigeta Yuko – WE21 Japan
55. Sumiko Yamanobe –Japan
56. Susumu Sunaoshi – ATTAC Japan
57. Syunsuke Imaizumi-Japan
58. Syuji Hisano – Kyoto University-Japan
59. Takahiro Utsumi – Development consultant-Japan
60. Takeshi Fujii – Japan International Volunteer Center, member-Japan
61. Takaharu Miyashita – Consultant-Japan
62. Tomari – Biomass Industrial Society Network-Japan
63. Tomonori Shimoda – Japan International Volunteer Center-Japan
64. Tsuyoshi Ito – ICNET LIMITED-Japan
65. Tomaso Fernando-Japan
66. Yasuo Aonishi – Centro de Acción para el Desarrollos Derecho-Japan
67. Wakiko Yoneda – Obirin University-Japan
68. Yawara Suzuki – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
69. Yoko Akimoto – ATTAC Japan
70. Yuki Morita – WE21 Japan
71. Yoshiaki Nishikawa – Ryukoku University, Professor-Japan
72. Yuko Nakano-Japan
2. Ayako Koike – WE21 Japan
3. Aki Miyanishi – Japan International Volunteer Center
4. Ayako Fujii – WE21 Japan
5. Bunjiro Hara
6. Dr. Sayaka FUNADA-CLASSEN, Tokyo University of Foreign Studies-Japan
7. Dr. Makiko Sakai – Tokyo University of Foreign Studies, Senior Lecturer-Japan
8. Dr. Tatsuo Hayashi – AJF, President-Japan
9. Daisuke Tsubouchi-Japan
10. Eri Sakuma-Japan
11. Emi Yahiro- Japan
12. Fumiko Hakoyama –Japao
13. Hiroaki Nagaoka – Community Action Organisation Development, Chairperson
14. Hirano Masahito – Japan International Volunteer Center-Japan
15. Hiroshi Taniyama – Japan International Volunteer Center-Japan
16. Igor Fuser: Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, Brasil
17. Izumi Koide – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
18. Jacques Depelchi
19. Kazushi Matsumoto-Japan
20. Keito Fukaya – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
21. Kumiko Makino-Yamashita (Ms)Tokyo, Japan
22. Kazuhito Suga – Research & Action for Community Governance-Japan
23. Kazuo Tsurumi-Japan
24. Kami Madoka – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
25. Kanako Hishizaki –Japan
26. Kyoko Matsui – Keio University-Japan
27. Maria de Lourdes Torcato: Maputo – Moçambique
28. Mariko HAYASHI-Japan
29. Miki Tetsuka – Utsunomiya University-Japan
30. Misa Kanegae – Meijigakuin University-Japan
31. Masako Yonekawa – Rikkyo University-Japan
32. Mamoru Mozumi – Africa Japan Forum-Japan
33. Mamiko Yoshizawa – APLA-Japan
34. Miyuki Otomo – Yokohama de TICAD wo Kangaeru Kai-Japan
35. Miyuki Takatoshi Hasebe – Japan International Volunteer Center-Japan
36. Mitsutaka Hirano – SJF-Japan
37. Madoka Kami-Japan
38. Masato Aso-Japan
39. Mizuki Sano – Tsuda College-Japan
40. Noriko Hirose – Japan International Volunteer Center-Japan
41. Naoko Tsuyama – Africa Japan Forum / G-CAP Japan, Chairperson-Japan
42. Naoko Watanabe – JVC, South Africa Program Officer-Japan
43. Naomi Kumazawa –Japan
44. Nahoko Inada-Japan
45. Osamu Tsuchida-Japan
46. Prof. Dr. Masao Yoshida_Japan
47. Prof. Makoto Katsumata – Meijigakuin Univercity, Professor-Japan
48. Prof. Minoru Obayashi-Japan
49. Rina Hirano – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
50. Ryota Takahashi – University of Tsukuba-Japan
51. Saito Ryoichiro – Africa Japan Forum-Japan
52. Sayaka Arimatsu-Tamatsukuri, Chuo-ku, Osaka-shi, Japan-Japan
53. Saki Yamauchi – Tsuda College-Japan
54. Shigeta Yuko – WE21 Japan
55. Sumiko Yamanobe –Japan
56. Susumu Sunaoshi – ATTAC Japan
57. Syunsuke Imaizumi-Japan
58. Syuji Hisano – Kyoto University-Japan
59. Takahiro Utsumi – Development consultant-Japan
60. Takeshi Fujii – Japan International Volunteer Center, member-Japan
61. Takaharu Miyashita – Consultant-Japan
62. Tomari – Biomass Industrial Society Network-Japan
63. Tomonori Shimoda – Japan International Volunteer Center-Japan
64. Tsuyoshi Ito – ICNET LIMITED-Japan
65. Tomaso Fernando-Japan
66. Yasuo Aonishi – Centro de Acción para el Desarrollos Derecho-Japan
67. Wakiko Yoneda – Obirin University-Japan
68. Yawara Suzuki – Tokyo University of Foreign Studies-Japan
69. Yoko Akimoto – ATTAC Japan
70. Yuki Morita – WE21 Japan
71. Yoshiaki Nishikawa – Ryukoku University, Professor-Japan
72. Yuko Nakano-Japan
[Fonte: Fatima
Mello, Viomundo, 30 de maio de 2013
Para mais: Resumo Executivo do Projeto na página da ONU - PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: PNUD Brasil) - arquivo PDF].
Para mais: Resumo Executivo do Projeto na página da ONU - PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento: PNUD Brasil) - arquivo PDF].
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