10 junho2013, AngolaPress
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(Angola)
Luanda – Angola e Portugal
estudam novas formas de cooperação e a perspectiva centrou os encontros, em
separado, dos secretários de Estados das Relações Exteriores, Manuel Augusto e
Ângela Bragança, com o homólogo luso, Francisco de Almeida Leite,
chegado a Luanda hoje (segunda-feira), para visita de trabalho de seis
dias.
A este propósito, Manuel Augusto
afirmou que
o Governo angolano trabalha para a criação do quadro jurídico-legal
e um ambiente propício para atrair investimento estrangeiro, que possibilite o
incentivo a produção nacional, em particular reavivando a indústria têxtil.
Ressaltou que a visita transmite um
sinal do nível excelente das relações entre Angola e Portugal.
Já a secretária de Estado para a
Cooperação, Ângela Bragança, recordou que Angola e Portugal partilhavam, no
âmbito dos laços desenvolvidos até ao momento, a realização de acções no quadro
de um programa indicativo nacional, sobretudo desenvolvido com base na ajuda
pública.
Para si, o quadro de crise na
Europa, em particular em Portugal, pode potenciar outros desafios, com a
possibilidade de exploração de novos caminhos de cooperação e, nesta senda,
anunciou que a parte lusa apresentou dois modêlos que merecerão estudo.
Especificou que estes compreendem a
cooperação delegada, cuja abordagem foi já iniciada, e a possibilidade de
triangular os laços, ou seja, os dois países poderem envolver uma terceira parte.
Francisco Almeida Leite, por seu
lado, anunciou a intenção do governo português promover a realização de uma
Cimeira bilateral, em Luanda, ainda no ano em curso, dedicada a partilha de
experiências.
Para si, é uma matéria que
interessa a ambos países, pelos vários assuntos pendentes, designadamente em
matéria fiscal, dos transportes, protecção de investimentos, entre outros, para
alcance de outro patamar, uma vez que o interesse é “olharmos para o futuro”.
Reconhecendo a pujança económica que
Angola regista, com uma taxa de crescimento admirável, registo também de
estabilidade política e progressos extremamente significativos, considerou
importante a sociedade portuguesa entender que o investimento angolano é
bem-vindo e desejado, pois cria emprego e riqueza.
O secretário de Estado dos Negócios
Estrangeiros e da Cooperação luso deu a conhecer que foi informado da alteração
da Pauta Aduaneira, que o governo angolano está a proceder para a reforma
tributária e, desta feita, crê que tal facto transmitirá mais confiança aos
investidores estrangeiros.
Defendeu a realização de reuniões
mais regulares de dignitários de Angola e Portugal.
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