26 junho
2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao (Angola)
Luanda – O Clube Árabe de Negócios (grupo empresarial transcontinental) está a procurar oportunidades de investimentos em Angola por entender que este país afigura-se como uma das praças económica mais importantes em África actualmente e com um potencial muito grande ainda por se explorar.
Esse
desejo foi manifestado terça-feira, em Luanda, pelo embaixador do referido
grupo para Angola e São Tomé, José Ferreira Ramos, para quem o país tem tido
dificuldades de captar investimentos susceptíveis de ajudar no crescimento da
economia, daí que o Clube Árabe quer impulsionar o desenvolvimento de Angola
com a implementação de projectos em várias árias.
“A Liga
Árabe caracteriza Angola como sendo uma das praças mais importantes em África.
Angola conquistou o seu espaço do ponto de vista do reconhecimento
internacional pelo que já foi feito, pelo esforço do Governo que deve ser
reconhecido, pela orientação que o país teve no desenvolvimento e recuperação a
curto prazo, de um conjunto infra-estruturas” - enfatizou.
O
empresário que falava à Angop à margem da cerimónia de apresentação do Clube
Árabe de Negócios à classe empresarial nacional, acrescentou que Angola é um
país que granjeia a simpatia dos investidores como sendo um destino
privilegiado para os investimentos, pois é obviamente assim como a Liga Árabe e
determinados países vêem o mercado angolano.
A liga
Árabe, explicou o embaixador, tem cerca de seis mil membros a nível de todo o
mundo que estão a procura de oportunidades aqui em Angola e na região, e ao
mesmo tempo pretende contar com o apoio institucional do Estado que tem passado
mensagens muito claras sobre as oportunidades e incentivos fiscais em Angola.
Relativamente
às áreas de investimento, informou que o grupo é composto de empresários que
procuram investir nos sectores mineiro, do agro-negócios, petrolífero,
agrícola, financeiro, óleo e gás, entre outras, mas sempre respeitando as
políticas dos Estados, os pressupostos legais que suportam os investimentos e
os pilares macroeconómicos.
Questionado
sobre os valores dos investimentos do clube destinado a Angola, José Ramos
respondeu: “essa é a primeira iniciativa, temos múltiplos exemplos noutros
países, mas seguramente falando, em função do conjunto de necessidades, talvez
este ano teremos feito a nível da liga, investimentos equiparados à 120 biliões
de kwanzas dentro da plataforma”.
Sublinhou
haver liquidez a procura de bons projectos e que existem igualmente bons
projectos em plataformas em busca de liquidez, um binómio que a liga procura
equilibrar em benefício dos seus membros.
“Em
Angola nós vamos analisar as necessidades que nos forem apresentadas pelos
membros (perto já de 24) e pelo Estado angolano, para juntos encontrarmos as
melhores soluções de investimentos com a influência que a liga tem a nível
internacional”.
Sobre o
Clube Árabe de Negócios informou ser uma plataforma privilegiada e praticamente
elitista, em que os seus membros usufruem de um conjunto de benefícios que se
traduzem na troca de oportunidades, consubstanciadas nos interesses dos que
procuram e dos que necessitam.
“O papel do Clube Árabe de Negócios é aproximar os vários actores que dele são membros para que esse equilíbrio entre a oferta e a procura de oportunidades possa ser executado de forma disciplinada, refletindo as melhores práticas de negócio a nível do que é exigido internacionalmente” – frisou o responsável.
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