quinta-feira, 20 de junho de 2013

Empresa que vai produzir ferro-gusa em Moçambique com valor de mercado de 500 milhões de libras



19 junho 2013, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)

A empresa australiana Baobab Resources vale 500 milhões de libras para uma empresa produtora de aço que poderia obter com essa aquisição um “retorno saudável”, de acordo com a First Columbus, uma empresa britânica de investimentos e análise financeira.

De acordo com a imprensa da especialidade, a First Columbus emitiu uma recomendação de compra na sua análise inicial
à Baobab Resources, empresa que está envolvida num projecto de produção de 2 milhões de toneladas de ferro-gusa na província de Tete, na região central de Moçambique.

Na sua análise, a empresa recorda que o estudo de pré-viabilidade permitiu determinar que a empresa mineira australiana poderá vir a ser um dos produtores de ferro-gusa a mais baixo preço do mundo, se não mesmo o de preço mais baixo.

“A combinação de energia hidroeléctrica, carvão térmico a baixo preço e mão-de-obra barata permitem que a Baobab Resources tenha um custo operacional de 224 dólares por tonelada de ferro-gusa”, pode ler-se no documento.

Com 2 milhões de toneladas de produção prevista, o projecto apresenta um valor de 2,4 mil milhões de dólares o que permitiria geral um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) de 565 milhões de dólares.

“A Baobab Resources poderá poupar a uma empresa produtora de aço 527 milhões de dólares por ano o que significa que pode ser comprada a um valor que não exceda 502 milhões de libras e mesmo assim proporcionar uma taxa de retorno saudável”, afirmou ainda a First Columbus.

Entretanto, a empresa mineira australiana anunciou ter contratado o Banco Standard Chartered para prestar serviços de aconselhamento estratégico, nomeadamente na determinação e execução de oportunidades e alternativas de financiamento para apoiar o desenvolvimento do projecto de Tete.

Neste projecto, em que tem uma participação de 85%, a Baobab Resources tem como parceiro com os restantes 15% a Corporação Financeira Internacional, do grupo Banco Mundial. (macauhub)

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