24 junho 2013, Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br
(Brasil)
Luana Lourenço e Sabrina
Craide
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - As cinco propostas de
pactos nacionais para dar mais transparência ao sistema político e melhorar os
serviços públicos, apresentadas hoje (24) pela presidenta Dilma Rousseff, foram
aprovadas pelos 27 governadores e 26 prefeitos de capitais. Agora elas serão
discutidas em grupos de trabalho.
Em reunião com chefes dos
executivos estaduais e municipais, Dilma propôs hoje um plebiscito para a
convocação de uma Constituinte a fim de fazer a reforma política, a mudança na
legislação para tornar a corrupção crime hediondo, com penas mais severas, e apresentou
pactos nacionais para saúde, mobilidade urbana, educação e responsabilidade
fiscal e controle da inflação.
“A proposta dos cinco pactos foi
aprovada pelos governadores e prefeitos de todos os estados, de todos os
partidos. É um grande esforço de convergência, uma grande parceria republicana
para responder aos desafios que estão sendo colocados neste momento”, disse o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em entrevista após a reunião.
Segundo Mercadante, serão formados
quatro grupos de trabalho: reforma política e combate à corrupção, saúde,
mobilidade urbana e educação. Os grupos serão integrados por representantes dos
governos federal, estaduais e municipais e especialistas. Existe a
possibilidade da participação dos movimentos sociais e organizações que
lideraram as manifestações que tomaram as ruas do país nos últimos dias.
A ministra da Secretaria de
Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ressaltou que todos os pontos
pactuados pelo governo federal, governadores e prefeitos vão depender de
aprovação do Congresso Nacional. “Temos matérias que já estão tramitando e
outras ainda darão entrada para termos o arcabouço legal para executarmos o que
foi pactuado”.
Segundo ela, a própria presidenta
Dilma deverá se reunir com lideranças do Legislativo para debater a questão
provavelmente ainda esta semana. A presidenta também deverá apresentar as
questões ao Poder Judiciário. “Fará o contato institucional necessário neste
momento”, disse a ministra.
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