10
junho 2013,
AngolaPress
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(Angola)
Ottawa –
Angola participa no fórum económico mundial, a decorrer de 10 a 13 do corrente
mês, na cidade canadiana de Montreal, sob o lema “Novo ciclo económico, novas
realidades e novas fronteiras”, com vista a analisar os desafios actuais da
economia a nível global.
No
primeiro dia de trabalho da conferência, promovida pelo Fórum Económico
Internacional das Américas, foram analisados “os desafios sociais, demográficos
e económicos na gestão das pensões de reforma”, ”a economia global, rumo a uma
recuperação sustentável”.
, “Uma recuperação global frágil, riscos e desafios
estratégicos”, bem como “o Novo ciclo económico e o novo equilíbrio”
No
segundo dia, destacam-se temas como “Gestão das águas: inovação e novas
parcerias”, “Mineração e desenvolvimento sustentável: a importância das
cooperativas”, “Alterações climatéricas e as implicações aos negócios do sector
agrícola”, “Novo ciclo económico e recursos naturais: os desafios da
sustentabilidade” e a “A revolução energética”.
No último
dia, os participantes irão debruçar-se sobre a integração da juventude na
comunidade empresarial, a inovação e a importância da protecção da propriedade
intelectual, a revolução metropolitana, liderando o mercado global, bem como
sobre a inovação e o sistema de transporte integrado como fontes estratégicas
de vantagem competitiva.
Novo
ciclo económico, comércio internacional e regional e o restabelecimento da
confiança económica global são outros temas a serem abordados na sessão final.
Além dos
temas centrais, as sessões estão subdivididas nos seguintes em painéis: “como
lidar com a incerteza, uma tendência dominante para os próximos anos”, o
“Financiamento de inovações e desafios de investimento”, e “Repensando os
sistemas de pensões nos diferentes modelos internacionais”.
A
mobilidade internacional, a competitividade empresarial, o papel dos contribuintes
e a energia e equilíbrio ambiental no continente americano são outros dos temas
em análise.
O governador do Banco Central dos Estados da África do Oeste, Tiemoko Kone, debruçou-se acerca do surgimento deste continente no contexto internacional, com um crescimento acima dos cinco porcento e com uma população jovem e cada vez melhor instruída.
Enumerou
uma série de factores que têm beneficiado o continente africano como a redução
dos índices inflacionários, a existência de um sistema macroeconómico estável
que propicia o desenvolvimento e de um mercado interno grande.
Referiu-se à capacidade de obtenção de financiamentos para a sua economia a custos baixos e à melhoria dos sistemas de saúde, fruto da estabilidade política na maior parte dos estados africanos.
Por outro
lado, o bancário mencionou a necessidade de os africanos melhorarem as
infra-estruturas e os sistemas financeiros dos seus países, bem como a
potenciar o seu parque industrial para gerar empregos.
Durante
os trabalhos do painel dedicado à África, foram igualmente debatidas as
oportunidades de negócio mais significativas para o investimento estrangeiro
neste continente.
Angola
faz-se representar neste evento por uma delegação da missão diplomática em
Ottawa, chefiada pelo embaixador Agostinho Tavares, e por funcionários Agência
Nacional de Investimento Privado (ANIP).
O Fórum
Economico Internacional das Américas foi criado para destacar o papel deste
continente nos principais centros de decisão, bem como nas reformas relacionadas
ao contexto económico actual. No evento participam igualmente políticos,
empresários e algumas universidades.
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