30 outubro 2016, Brasil 247 http://www.brasil247.com
(Brasil)
Em uma nota surpreendente, o arcebispo Dom Murilo Krieger, da
Arquidiocese de Salvador, não somente faz uma defesa contundente do
posicionamento vigoroso da CNBB desta semana contra a PEC 241 (agora PEC 55, no
Senado), mas vai além. Diz, por exemplo, que "para o capital mundial, esta
PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os bancos, que já ganharam muito
nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem na
imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem 'do
Brasil'". Dom Murilo pergunta: "Se a PEC 241 é tão boa assim, porque
seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada
pela Câmara Federal tão rapidamente?"
Por Robson Sávio Reis
Souza
Estou surpreso com
uma nota publicada no Facebook da Arquidiocese de Salvador (abaixo). Nela, Dom
Murilo Krieger, primaz do Brasil, não somente faz uma defesa contundente do
posicionamento vigoroso da CNBB (desta semana) contra a PEC 241 (agora PEC 55,
no Senado), como vai além. Diz, por exemplo, que "para o capital mundial,
esta PEC é tudo o que ele gostaria de ver aprovado. Os bancos, que já ganharam
muito nos últimos anos, vão ganhar ainda mais. Sobrará dinheiro para investirem
na imprensa, dizendo que esse sacrifício é mesmo necessário para o bem "do
Brasil".
Dom Murilo pergunta:
"Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a
sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente?
(Alguém se lembra de outra Proposta de Emenda à Constituição aprovada em tão
pouco tempo?...)"
E o arcebispo de
Salvador desafia: "chamar de marxista quem pensa diferente de nós é o
mesmo que condenar Jesus por ter dito aos apóstolos, diante da fome da
multidão: "Dai-lhes vós mesmos de