terça-feira, 11 de outubro de 2016

Moçambique/DISCURSO DO PRESIDENTE DA FRELIMO, CAMARADA FILIPE JACINTO NYUSI, POR OCASIÃO DO FECHO DA 3ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMITÉ CENTRAL

9 outubro 2016, Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)

Camarada Secretário-Geral da FRELIMO;

Camaradas Membros da Comissão Política;

Camarada Armando Emílio Guebuza, Antigo Presidente da FRELIMO;

Camaradas Membros do Secretariado do Comité Central;

Camaradas Membros do Comité Central;

Distintos Quadros da nossa gloriosa FRELIMO;

Minhas Camaradas e Meus Camaradas! 

Aproxima-se o momento do encerramento da nossa décima Conferência Nacional de Quadros. Quando entoarmos o Hino da FRELIMO e o Hino Nacional, estaremos a assinalar o fim deste grande encontro da nossa família FRELIMO.

Caros Camaradas!
Os três dias foram de intenso trabalho. A qualidade das intervenções  e dos debates havidos em torno da proposta de teses demonstrou o alto nível de maturidade politica das diferentes gerações de quadros. Queremos mais uma vez
felicitar e reconhecer a grandeza da nossa FRELIMO.
Ao longo destes três dias, a nossa Escola Central foi, uma vez mais, a casa-mãe, onde a Frelimo se reuniu para debater as propostas de teses ao 11° Congresso. Um debate que começou na Célula e culmina nesta Conferência Nacional. 

Regressamos às nossas casas mais revigorados. Falaremos aos nossos camaradas e familiares da grande festa que aqui vivemos neste reencontro da Nação moçambicana. Falaremos igualmente do entusiasmo das nossas discussões, e das decisões que, como FRELIMO, juntos aqui tomámos.
Ao longo destes três dias, reafirmámos a nossa capacidade de mobilização, desenvolvida e consolidada em mais de meio século de vida e luta da nossa organização. 

A FRELIMO mobiliza através do seu compromisso inabalável de viver e interpretar correctamente os anseios do povo moçambicano. A FRELIMO estrutura as respostas e soluções dos problemas identificados em cada momento, e mobiliza o povo na luta pela sua própria emancipação e bemestar.

Caras e caros camaradas!
Para além dos debates propriamente ditos, as saudações à Conferência foram um momento importante do nosso convívio. Nelas, as nossas organizações sociais e as delegações das nossas províncias, em momentos verdadeiramente festivos, encheram esta sala de tanta alegria que os nossos corações ficaram a saltar de contentamento. 

Gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para felicitar as organizações sociais do nosso Partido e todas as delegações pela excelente qualidade dos números apresentados. Mas também felicitamolos pela fertilidade da imaginação e criatividade. 

Sempre que temos um importante evento, temos criações novas, adaptadas a novas formas de mobilização. Aliás, algumas das canções que aqui ouvimos foram especificamente preparadas para esta Décima Conferência Nacional de Quadros. Parabéns, FRELIMO, pela criatividade!

Caras e caros Camaradas! 
A Décima Conferência Nacional de Quadros foi um importante momento de partilha das nossas preocupações, das nossas propostas de solução e dos nossos sonhos. Foi uma oportunidade para debatermos as nossas expectativas e perspectivas sobre as prioridades estratégicas da FRELIMO e de Moçambique. Foi um importante momento de preparação do Décimo Primeiro Congresso. 
Como tem sido característico nas reuniões da FRELIMO, os nossos debates, expectativas e perspectivas são construídas a partir do conhecimento que temos da realidade nacional e internacional. 
A partilha, dessas expectativas e perspectivas pelos membros da FRELIMO, e dos moçambicanos em geral, quanto às próximas prioridades, tomou forma no debate do projecto das teses a serem apresentadas ao Congresso. Foi um debate franco, aberto, caloroso, com uma elevada capacidade analítica. Foi um debate feito com seriedade e num ambiente de camaradagem e com a responsabilidade própria de um Partido maduro.

Saudamos, por isso, todos os quadros aqui presentes, em representação dos milhões de membros da FRELIMO, pelo seu incondicional empenho nos debates. Foi esse empenho que permitiu à esta Décima Conferência Nacional de Quadros aprofundar as mensagens que as células, os círculos, as zonas, os distritos, as províncias e os moçambicanos em geral propuseram para o Décimo Primeiro Congresso. 

A partir das discussões havidas, e das que depois vão acontecer, o próximo Congresso formulará o programa interno da FRELIMO e o programa de desenvolvimento de Moçambique. Com esse programa continuaremos a construir as bases para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do nosso país. Temos certeza de que será um programa mobilizador e, por isso, também ganhador.

Caros Camaradas!
Cada um de nós, a todos os níveis e órgãos da FRELIMO, têm responsabilidades na procura de soluções para as preocupações com que o povo se confronta no dia a dia. Quando um militante nos coloca uma questão parte do princípio de que podemos ajudá-lo em alguma coisa. Quando um cidadão nos coloca uma preocupação é porque olha para nós como uma luz que possa conduzi-lo à solução dessa preocupação. Quando observamos algo anómalo ou errado, espera-se que de imediato, possamos activar a nossa militância, o nosso instinto politico, a nossa capacidade de mobilização para, a nosso nível resolvermos, esclarecermos, mobilizarmos ou alertarmos os órgãos competentes sobre o que se passa. 

A FRELIMO somos todos nós, aqui presentes. O Partido é cada um dos membros.  A FRELIMO é cada um dos militantes. A FRELIMO é cada um dos quadros colocados em cada canto do nosso país. 

Alguns de nós têm uma experiência de militância e capacidade de mobilização de mais de 50 anos. Outros têm uma experiência mais recente. Outros ainda têm uma experiência governativa antiga. Outros ainda estão a começar a sua experiencia de governação. Estas experiências ganham mais valor quando, dentro dos órgãos, são sincronizados e partilhadas para tornar mais produtivo o processo de procura de soluções para as preocupações dos moçambicanos. São ainda importantes para relançar a nossa FRELIMO, como organização, para um alcance de maior eficiência, eficácia, disciplina e de coesão interna. 
É isso que fará com que a Frelimo se mantenha no pedestal maior de referência dos moçambicanos na resolução dos seus problemas. Juntos e unidos somos mais fortes. Cada um de nós, por mais forte e inteligente que seja, sozinho é demasiado pouco para os desafios da FRELIMO e dos moçambicanos.

Caras e caros camaradas!
Todos nós, incluindo aqueles que ficaram em casa, e que aqui representamos, somos parte da solução do problema. E temos de levar esta mensagem para os nossos locais de residência, de trabalho e de acção política. Deve ser levada para cada intervenção pública ou privada, porque é disso que se espera de um militante da FRELIMO.

Todos somos e devemos continuar a ser parte de soluções criativas que levem à melhoria constante do nosso desempenho, como militantes, como FRELIMO. É este espírito que deve ser transportado para a nossa vida diária. É este espírito que deve ser transportado para a nossa militância no seio do povo.

Caros Camaradas!
Nas saudações das nossas províncias e das organizações sociais, assim como no debate das teses, quer nas plenárias, quer nos grupos de trabalho, falámos, com particular ênfase, do imperativo da coesão interna e da disciplina. Os desafios que o nosso país enfrenta requerem um Partido cada vez mais forte e cada vez mais coeso. 

Cada um de nós assume, com a sua presença e com a sua participação na discussão das Teses, a responsabilidade individual e colectiva de assumir a preocupação com a coesão e a disciplina como parte da sua luta diária pela contínua edificação de um Partido cada vez mais forte.
Para que a FRELIMO continue a ser vitoriosa, a mensagem e militância dos seus membros perante o povo moçambicano deve ser cada vez mais eficaz. A coesão e a disciplina ajudam a concentrarmos as nossas intervenções nas verdadeiras preocupações dos moçambicanos, reduzem o risco da excessiva dispersão das nossas intervenções. 

Por outras palavras, o termo "Camarada", que usamos entre nós como senha do nosso compromisso com os Estatutos e Programa da nossa FRELIMO, deve continuar a ter o significado e a virtude de nos aproximar cada vez mais, uns dos outros, como companheiros da mesma jornada, unidos pela mesma causa, a defesa intransigente e inalienável do povo moçambicano e do interesse nacional.

Caros Camaradas!

O Congresso que se aproxima será, uma vez mais, um momento de reforço da Unidade Nacional, pilar inabalável para a consolidação da moçambicanidade e da cidadania, da paz e do rumo que estamos a trilhar para o progresso e bem-estar. 

Na verdade, o Décimo Primeiro Congresso já começou. E porque “a vitória prepara-se, a vitória organiza-se,” iniciámos os preparativos com mais de um ano de antecedência. E devemos continuar a preparar o nosso sucesso, reforçando a nossa acção política e militância na base e junto das nossas populações, nas quais nos inspiramos e buscamos as soluções das preocupações que Moçambique e os moçambicanos enfrentam em cada momento histórico. O sucesso depende de nós. O nosso sucesso está nas nossas mãos. Por isso, na preparação do Décimo Primeiro Congresso vamos continuar a:

$1i.            Fortalecer a acção do nosso partido na sociedade moçambicana;
$1ii.           Promover o estudo e apropriação das Teses na Células, Círculos, Zonas, Distritos, Cidades e   Províncias;
$1iii.         Consolidar a democracia interna no seio do Partido, realizando as Conferências de Círculos, de Zonas, de Distritos, de Províncias e da Cidade de Maputo, para as Eleições Internas e de Delegados às Conferências e ao Congresso;
A preparação do Décimo Primeiro Congresso representa a realização do Congresso a cada nível. Por isso, deverá ser um momento de festa, não só dos quadros, militantes, membros e simpatizantes da FRELIMO, mas também de todo o povo mosoçambicano que estará envolvido nos debates e na preparação desta reunião magna da nossa FRELIMO, a sua FRELIMO.

Muito trabalho terá ainda de ser feito até ao Décimo Primeiro Congresso. O vigor e empenho que caracterizou os militantes, membros e quadros da FRELIMO na realização das tarefas do Partido até a esta Décima Conferência Nacional de Quadros deverá continuar aceso e guiando-nos rumo ao Congresso. Bem hajam, militantes, membros e quadros da nossa sempre vitoriosa FRELIMO.


Minhas Camaradas e Meus Camaradas!
Celebra se amanha dia 4 de Outubro, o vigésimo quarto aniversário do Acordo Geral de Paz. Volvidos vinte e quatro anos, o nosso país continua novamente com o desafio de devolver o sossego e tranquilidade, prosseguindo na consolidação nacional, bem como no aprofundamento da Democracia. A Paz é um património colectivo de todos os Moçambicanos e um interesse supremo a qualquer desígnio individualista. Por isso queremos exortar a todos os membros do nosso Partido, simpatizantes e a todo o nosso Povo a se sentir repugnados contra qualquer acção atentatória a este bem conquistado com o enorme sacrifício.

Como dissemos na sessão de abertura, somos um Partido comprometido com a segurança e tranquilidade do nosso Povo, temos a responsabilidade de buscar a Paz de volta.

Caros Camaradas!

Endereçamos uma saudação especial a todos os que, de forma directa e indirecta, contribuíram para o sucesso desta Décima Conferência Nacional de Quadros. Em particular, agradecemos as chefias dos grupos de trabalho e os membros das equipas de redacção dos diversos documentos produzidos nesta sessão.

Os nossos agradecimentos são extensivos às equipas do Protocolo, da Segurança e da Saúde, bem como aos membros dos grupos culturais, da Comunicação Social, aos condutores de veículos, e a todos aqueles que estiveram envolvidos noutras actividades de apoio aos nossos trabalhos.

Com votos de bom regresso, para cada um dos delegados e convidados, temos a honra de declarar encerrada a Décima Conferência Nacional de Quadros.

FRELIMO Hoye! 


-------------- Recomendamos


Moçambique/DISCURSO DO PRESIDENTE DA FRELIMO, CAMARADA FILIPE JACINTO NYUSI, POR OCASIÃO DA ABERTURA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO COMITÉ CENTRAL
7 outubro 2016, Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)

Camaradas Membros da Comissão Política;
Camarada Armando Emílio Guebuza, antigo Presidente da FRELIMO;
Camaradas Membros do Secretariado do Comité Central;
Camaradas Membros do Comité Central;
Distintos Quadros da nossa gloriosa FRELIMO;
Estimados Convidados;
Minhas Camaradas e Meus Camaradas!

1.      Iniciamos hoje mais uma jornada de trabalho visando debater um conjunto de temas sobre a vida do nosso Partido.
2.      Antes de mais, desejamos boas vindas à todos os presentes, à esta 3ª Sessão Extraordinária do Comité Central.
3.      Saúdo a todos vós, membros do Comité Central, membros da nossa grande Família, a FRELIMO, cuja razão de ser é o Povo Moçambicano, Povo unido do Rovuma ao Maputo e do índico ao Zumbo.
4.      Ao Povo moçambicano, esse Povo humilde, paciênte na busca da Paz, laborioso, dono e destino das acções do nosso Partido, não obstante as actuais descontinuidades económicas e os horrores dos ataques reiterados da Renamo, dirigimos uma saudação especial e uma vénia de reconhecimento pela sua tenecidade e coragem, que produzem vitórias que fazem crescer Moçambique.

Caros Camaradas Membros do Comité Central!

5.      Terminou no dia 03 de Outubro de 2016, a Décima Conferência Nacional de Quadros, onde discutimos sobre as propostas de Teses ao 11º Congresso, e outros assuntos da actualidade nacional e internacional.
6.      Foram 3.000 Quadros do Partido que se empenharam nessas discussões, e os resultados foram visíveis, estes que a partir de hoje são a matéria prima para o nosso debate.
7.      Inspirados pelo Povo, nosso patrão, iniciamos hoje, os trabalhos da 3ª Sessão Extraordinária do Comité Central do nosso Partido FRELIMO, órgão que delibera entre os Congressos.
8.      Auguramos que o debate desta sessão venha contribuir para galvanizar o Partido, retemperar as convicções dos nossos membros e mobilizar os nossos simpatizantes e a sociedade em geral na preparação para do 11º Congresso.
9.      Esta Sessão apresenta uma agenda carregada e desafiante.
10.  Vamos apreciar as Recomendações emanadas da 10ª Conferência Nacional de Quadros e a Proposta de Teses ao 11º Congresso.
11.  Vamos igualmente partilhar outros documentos, nomeadamente:
12.  A «Proposta de Revisão das Directivas sobre Eleições Internas do Partido»,instrumento normativo que estabelece as regras e procedimentos que conduzirão o processo eleitoral interno do Partido, rumo ao 11º Congresso.
13.  A «Proposta de Revisão do Código de Conduta para Eleições Internas do Partido», exigindo cada vez mais a responsabilidade dos nossos candidatos e seus apoiantes no cumprimento cabal dos Estatutos da FRELIMO, regulamentos e a Directiva sobre Eleições Internas para órgãos do Partido.

Caros Membros do Comité Central;
Distintos Convidados!
14.  O 11º Congresso não é, como nunca foi nenhum dos anteriores congressos da Frelimo, mais um encontro grande da FRELIMO para cumprir o ciclo estatutário.
15.  O 11º Congresso, para além de expressar a vitalidade da democracia interna do Partido Frelimo, deve constituir um momento de reprogramação.
16.  Uma plataforma sobre a qual a nova geração que representamos vai receber o legado histórico das anteriores gerações cristalizado nos últimos 10 Congressos que ocorreram, num espírito de continuidade do ideário da Frelimo e da necessária renovação e abertura para enfrentar os desafios de actualidade.
17.  Com efeito, os desafios da época em que ocorre 11º Congresso são caracterizados por significativas mudanças internas do nosso país. 
18.  Mudanças manifestas por uma taxa elevada de crescimento populacional, uma mudança drástica da pirâmide etária, um alargamento da formação de todos os níveis incluindo a formação universitária.
19.   Mudanças manifestas por uma expansão maior do acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação e da rápida circulação de informação tanto na cidade como na zona rural.
20.  Por outro lado, os efeitos das mudanças externas tais como as mudanças climáticas e da nova ordem económica internacional ditada pelo domínio do capital financeiro fazem-se sentir com uma rapidez incalculável no dia a dia de cada família moçambicana. 
21.  Tudo isto acontece num ambiente de democracia multipartidária em que a competitividade e a luta para ascender ao poder se impõe com maior acuidade.
22.  A esta realidade se acresce a economia de mercado que se implanta nas relações de produção e produtividade no nosso país suscitando apetites de rápida ascensão aos meios para atingir os bens.
23.  Isto provoca, não raras vezes, a supremacia dos interesses individuais ou de grupo em detrimento do bem comum ou da organização de que fazemos parte.
24.  Esta corrida desenfreada à riqueza cria e exacerba as diferenças sociais, perturba as relações de humanismo e de solidariedade entre as comunidades, fomenta o crime, a violação do direito humano à vida e cria conflitos sociais de vária índole.
25.  Os nossos quadros e militantes do Partido devem estar cientes desta emergência da supremacia dos interesses individuais ou de grupos que pretendem predominar o ambiente em que vivemos e querem penetrar e instalar seus tentáculos no nosso seio, da sociedade e de todos.
26.  Os interesses pessoais sobrepostos aos interesses do Partido ou da nação para os que não são nossos membros ou militantes, para a FRELIMO, são a fonte da violação do Código de Conduta, das Directivas eleitorais internas, dos Estatutos do Partido e a base central da intriga.
27.  Este fenómeno deve ser combatido sem tréguas pois corrói a nossa militância e até a nossa cidadania e mina a coesão interna do nosso Partido.
28.  O que nos distingue como membros do Partido é precisamente a nossa capacidade de criar um equilíbrio entre a luta pela materialização dos nossos projectos pessoais ou de grupo e a nossa militância, o nosso compromisso com o bem comum.
29.  Em marcha rumo ao 11º Congresso, temos que deixar bem claro que o Partido no poder, a FRELIMO, não pode ser encarado como uma plataforma de acesso ao poder para atingir fins pessoais ou de grupo.
30.  O nosso Partido político tem como seu objectivo principal o alcance, gestão e manutenção do poder, que se configura em governar um país.
31.  E como sempre dissemos, governar é resolver os problemas do povo, o mesmo povo que garante que a FRELIMO permaneça no poder.
32.  O interesse supremo que deve prevalecer é o do Partido e não de indivíduos ou grupos de interesses.
33.  Os objectivos do Partido devem estar acima de interesses individuais.
34.  Por isso, um membro da FRELIMO deve ser exemplo de integridade e cometimento com o Partido, contribuindo com fervor para a causa comum e não para interesses pessoais.
35.  O membro deve retirar de si as reticências patentes nas suas acções de militância, porque deve ter a certeza de que a FRELIMO é de todos e de cada um dos membros do Partido!
36.  A FRELIMO não tem dono. A FRELIMO é de todos nós.
37.  A FRELIMO deve usar os seus membros e não o contrário.
 Nenhum membro deve servir-se da FRELIMO para atingir interesses pessoais, mas sim para servir a FRELIMO, e em conjunto resolvermos os problemas do povo.
38.  Nesta Sessão, as nossas discussões devem ter como objectivo este desiderato, com uma visão do conjunto e não de indivíduos.
39.  A FRELIMO é mais que indivíduos, a FRELIMO é o Povo.
         
Caras Camaradas;
Caros Camaradas!
40.  As mutações da sociedade moçambicana e as mudanças dominantes do mundo global interpelam-nos, pois, como Partido para uma reflexão sobre o funcionamento do nosso Partido para, como no passado, podermos, em cada momento, identificar o inimigo principal comum.
41.  Para em cada momento podermos distinguir as contradições antagónicas das não antagónicas que enfrentamos na nossa acção partidária.
42.  Para em cada momento operarmos as mudanças necessárias tanto no plano estratégico quanto no plano tático de acção do nosso Partido.
43.  Este exercício envolvente de análise irá permitir tomar as medidas adequadas para a nossa organização interna, para a definição da nossa postura na sociedade, para revigorar a nossa militância e contribuir na definição de umprograma actual do Partido que vamos apresentar ao Povo para o próximo ciclo.
44.  As teses que elegemos em número de 5 definem a nossa visão de longo alcance sobre o país, sobre o desenvolvimento, sobre a sociedade e sobre o mundo.
45.  As nossas teses estabelecem a nossa identidade como Partido, aglutinam os princípios que defendemos e caracterizam a singularidade com que nos posicionamos no mundo.
46.  As teses que elegemos corporizam o nosso projecto de sociedade que temos vindo a defender e a construir.
47.  Por isso o seu conteúdo deve assentar no ideário da Frelimo ao longo dos anos e a sua forma e formulação devem ser adequadas às exigências de mudanças e de autossuperação do Partido com vista a corresponder aos desafios da actualidade tanto de organização interna quanto de actuação no cenário político multipartidário.
48.  Afinal, nós somos a FRELIMO, a Força da Mudança!
49.  Esta mensagem deixamos sugerida quando inauguramos o debate de Teses a nível da bem sucedida 10ª Conferência Nacional de Quadros.
50.  O 11º Congresso deve elevar a organização do nosso Partido ao nível de poder corresponder ao maior sentido crítico e de exigência dos nossos militantes e da sociedade em geral.
51.  O desejo crescente de participação dos membros do Partido nos órgãos de direcção deve ser testado e temperado com a militância e com critérios objectivos.
52.  Para isso, depende da qualidade em substância das Teses que iremos submeter ao 11º Congresso quando em Setembro de 2017, terminar a missão deste Comité Central nesta mesma sala.
53.  Temos vindo a crescer em quantidade de membros.
54.  Somos obrigados a crescer também em qualidade, pois o nosso Povo, razão de ser da nossa existência, exige a qualidade, exige a excelência.
55.  O 11º Congresso vai ser o Primeiro Congresso, marco indelével, em que a nova geração vai renovar o seu compromisso de assumir uma grande responsabilidade histórica de preservar as conquistas alcançadas pelo nosso povo liderado por homens visionários e comprometidos com a causa da liberdade e do bem estar dos Moçambicanos.
56.  Alguns deles se encontram aqui entre nós. Bem hajam os fundadores da Frelimo, bem hajam os jovens de 25 de Setembro.
57.  No 11º Congresso, a Frelimo, perante os desafios actuais do desenvolvimento da sociedade, saberá propor acções para a solução dos problemas da sociedade.
58.  O 11º Congresso do Partido Frelimo vai renovar a confiança da sociedade moçambicana no Partido Frelimo como força motriz da agenda nacional de construção do bem estar de Moçambique e dos Moçambicanos.
59.  Cabe-nos a responsabilidade de, em cada momento da nossa história, saber corresponder as justas aspirações das  populações.
60.  É nesse prisma que a presente Sessão do Comité Central ganha relevância particular ao perseguir como objectivo, preparar  o   11º Congresso, um momento áureo e de vitalidade do nosso Partido FRELIMO.
61.  Desejo-vos empenho e excelente trabalho, com o olhar e palpitar do coração focalizados no sentimento do Povo moçambicano, Povo  nosso Patrão.

Estimadas camaradas; Estimados camaradas!
62.  Com estas palavras temos a honra de Declarar aberta a 3ª Sessão Extraordinária do Comité Central.

Moçambicano Hoyeee!
FRELIMO Hoyeee!
Muito Obrigado pela atenção Camaradas.

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