9 outubro 2016, Frelimo
http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)
Camarada
Secretário-Geral da FRELIMO;
Camaradas Membros da
Comissão Política;
Camarada Armando Emílio
Guebuza, Antigo Presidente da FRELIMO;
Camaradas Membros do
Secretariado do Comité Central;
Camaradas Membros do
Comité Central;
Distintos Quadros da
nossa gloriosa FRELIMO;
Minhas Camaradas e Meus
Camaradas!
Aproxima-se o momento do encerramento da nossa décima
Conferência Nacional de Quadros. Quando entoarmos o Hino da FRELIMO e o Hino
Nacional, estaremos a assinalar o fim deste grande encontro da nossa família
FRELIMO.
Caros Camaradas!
Os três dias foram de intenso trabalho. A qualidade
das intervenções e dos debates havidos em torno da proposta de teses
demonstrou o alto nível de maturidade politica das diferentes gerações de
quadros. Queremos mais uma vez
felicitar e reconhecer a grandeza da nossa FRELIMO.
Ao longo destes três dias, a nossa Escola Central foi,
uma vez mais, a casa-mãe, onde a Frelimo se reuniu para debater as propostas de
teses ao 11° Congresso. Um debate que começou na Célula e culmina nesta
Conferência Nacional.
Regressamos às nossas casas mais revigorados.
Falaremos aos nossos camaradas e familiares da grande festa que aqui vivemos
neste reencontro da Nação moçambicana. Falaremos igualmente do entusiasmo das
nossas discussões, e das decisões que, como FRELIMO, juntos aqui tomámos.
Ao longo destes três dias, reafirmámos a nossa
capacidade de mobilização, desenvolvida e consolidada em mais de meio século de
vida e luta da nossa organização.
A FRELIMO mobiliza através do seu compromisso
inabalável de viver e interpretar correctamente os anseios do povo moçambicano.
A FRELIMO estrutura as respostas e soluções dos problemas identificados em cada
momento, e mobiliza o povo na luta pela sua própria emancipação e bemestar.
Caras e caros
camaradas!
Para além dos debates propriamente ditos, as saudações
à Conferência foram um momento importante do nosso convívio. Nelas, as nossas
organizações sociais e as delegações das nossas províncias, em momentos
verdadeiramente festivos, encheram esta sala de tanta alegria que os nossos
corações ficaram a saltar de contentamento.
Gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para
felicitar as organizações sociais do nosso Partido e todas as delegações pela
excelente qualidade dos números apresentados. Mas também felicitamolos pela
fertilidade da imaginação e criatividade.
Sempre que temos um importante evento, temos criações
novas, adaptadas a novas formas de mobilização. Aliás, algumas das canções que
aqui ouvimos foram especificamente preparadas para esta Décima Conferência
Nacional de Quadros. Parabéns, FRELIMO, pela criatividade!
Caras e caros
Camaradas!
A Décima Conferência Nacional de Quadros foi um
importante momento de partilha das nossas preocupações, das nossas propostas de
solução e dos nossos sonhos. Foi uma oportunidade para debatermos as nossas
expectativas e perspectivas sobre as prioridades estratégicas da FRELIMO e de
Moçambique. Foi um importante momento de preparação do Décimo Primeiro
Congresso.
Como tem sido característico nas reuniões da FRELIMO,
os nossos debates, expectativas e perspectivas são construídas a partir do
conhecimento que temos da realidade nacional e internacional.
A partilha, dessas expectativas e perspectivas pelos
membros da FRELIMO, e dos moçambicanos em geral, quanto às próximas
prioridades, tomou forma no debate do projecto das teses a serem apresentadas
ao Congresso. Foi um debate franco, aberto, caloroso, com uma elevada
capacidade analítica. Foi um debate feito com seriedade e num ambiente de
camaradagem e com a responsabilidade própria de um Partido maduro.
Saudamos, por isso, todos os quadros aqui presentes,
em representação dos milhões de membros da FRELIMO, pelo seu incondicional
empenho nos debates. Foi esse empenho que permitiu à esta Décima Conferência
Nacional de Quadros aprofundar as mensagens que as células, os círculos, as
zonas, os distritos, as províncias e os moçambicanos em geral propuseram para o
Décimo Primeiro Congresso.
A partir das discussões havidas, e das que depois vão
acontecer, o próximo Congresso formulará o programa interno da FRELIMO e o
programa de desenvolvimento de Moçambique. Com esse programa continuaremos a
construir as bases para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do nosso
país. Temos certeza de que será um programa mobilizador e, por isso, também
ganhador.
Caros Camaradas!
Cada um de nós, a todos os níveis e órgãos da FRELIMO,
têm responsabilidades na procura de soluções para as preocupações com que o
povo se confronta no dia a dia. Quando um militante nos coloca uma questão
parte do princípio de que podemos ajudá-lo em alguma coisa. Quando um cidadão
nos coloca uma preocupação é porque olha para nós como uma luz que possa
conduzi-lo à solução dessa preocupação. Quando observamos algo anómalo ou
errado, espera-se que de imediato, possamos activar a nossa militância, o nosso
instinto politico, a nossa capacidade de mobilização para, a nosso nível
resolvermos, esclarecermos, mobilizarmos ou alertarmos os órgãos competentes
sobre o que se passa.
A FRELIMO somos todos nós, aqui presentes. O Partido é
cada um dos membros. A FRELIMO é cada um dos militantes. A FRELIMO é cada
um dos quadros colocados em cada canto do nosso país.
Alguns de nós têm uma experiência de militância e
capacidade de mobilização de mais de 50 anos. Outros têm uma experiência mais
recente. Outros ainda têm uma experiência governativa antiga. Outros ainda
estão a começar a sua experiencia de governação. Estas experiências ganham mais
valor quando, dentro dos órgãos, são sincronizados e partilhadas para tornar
mais produtivo o processo de procura de soluções para as preocupações dos
moçambicanos. São ainda importantes para relançar a nossa FRELIMO, como
organização, para um alcance de maior eficiência, eficácia, disciplina e de
coesão interna.
É isso que fará com que a Frelimo se mantenha no
pedestal maior de referência dos moçambicanos na resolução dos seus problemas.
Juntos e unidos somos mais fortes. Cada um de nós, por mais forte e inteligente
que seja, sozinho é demasiado pouco para os desafios da FRELIMO e dos
moçambicanos.
Caras e caros camaradas!
Todos nós, incluindo aqueles que ficaram em casa, e
que aqui representamos, somos parte da solução do problema. E temos de levar
esta mensagem para os nossos locais de residência, de trabalho e de acção
política. Deve ser levada para cada intervenção pública ou privada, porque é
disso que se espera de um militante da FRELIMO.
Todos somos e devemos continuar a ser parte de
soluções criativas que levem à melhoria constante do nosso desempenho, como
militantes, como FRELIMO. É este espírito que deve ser transportado para a
nossa vida diária. É este espírito que deve ser transportado para a nossa
militância no seio do povo.
Caros Camaradas!
Nas saudações das nossas províncias e das organizações
sociais, assim como no debate das teses, quer nas plenárias, quer nos grupos de
trabalho, falámos, com particular ênfase, do imperativo da coesão interna e da
disciplina. Os desafios que o nosso país enfrenta requerem um Partido cada vez
mais forte e cada vez mais coeso.
Cada um de nós assume, com a sua presença e com a sua
participação na discussão das Teses, a responsabilidade individual e colectiva
de assumir a preocupação com a coesão e a disciplina como parte da sua luta
diária pela contínua edificação de um Partido cada vez mais forte.
Para que a FRELIMO continue a ser vitoriosa, a
mensagem e militância dos seus membros perante o povo moçambicano deve ser cada
vez mais eficaz. A coesão e a disciplina ajudam a concentrarmos as nossas
intervenções nas verdadeiras preocupações dos moçambicanos, reduzem o risco da
excessiva dispersão das nossas intervenções.
Por outras palavras, o termo "Camarada", que
usamos entre nós como senha do nosso compromisso com os Estatutos e Programa da
nossa FRELIMO, deve continuar a ter o significado e a virtude de nos aproximar
cada vez mais, uns dos outros, como companheiros da mesma jornada, unidos pela
mesma causa, a defesa intransigente e inalienável do povo moçambicano e do
interesse nacional.
Caros Camaradas!
O Congresso que se aproxima será, uma vez mais, um
momento de reforço da Unidade Nacional, pilar inabalável para a consolidação da
moçambicanidade e da cidadania, da paz e do rumo que estamos a trilhar para o
progresso e bem-estar.
Na verdade, o Décimo Primeiro Congresso já começou. E
porque “a vitória prepara-se, a vitória organiza-se,” iniciámos os preparativos
com mais de um ano de antecedência. E devemos continuar a preparar o nosso
sucesso, reforçando a nossa acção política e militância na base e junto das
nossas populações, nas quais nos inspiramos e buscamos as soluções das
preocupações que Moçambique e os moçambicanos enfrentam em cada momento
histórico. O sucesso depende de nós. O nosso sucesso está nas nossas mãos. Por
isso, na preparação do Décimo Primeiro Congresso vamos continuar a:
$1i. Fortalecer a acção do nosso partido na
sociedade moçambicana;
$1ii. Promover o estudo e apropriação das
Teses na Células, Círculos, Zonas, Distritos, Cidades e Províncias;
$1iii. Consolidar a democracia interna no
seio do Partido, realizando as Conferências de Círculos, de Zonas, de
Distritos, de Províncias e da Cidade de Maputo, para as Eleições Internas e de
Delegados às Conferências e ao Congresso;
A preparação do Décimo Primeiro Congresso representa a
realização do Congresso a cada nível. Por isso, deverá ser um momento de festa,
não só dos quadros, militantes, membros e simpatizantes da FRELIMO, mas também
de todo o povo mosoçambicano que estará envolvido nos debates e na preparação
desta reunião magna da nossa FRELIMO, a sua FRELIMO.
Muito trabalho terá ainda de ser feito até ao Décimo
Primeiro Congresso. O vigor e empenho que caracterizou os militantes, membros e
quadros da FRELIMO na realização das tarefas do Partido até a esta Décima
Conferência Nacional de Quadros deverá continuar aceso e guiando-nos rumo ao
Congresso. Bem hajam, militantes, membros e quadros da nossa sempre vitoriosa
FRELIMO.
Minhas Camaradas e Meus
Camaradas!
Celebra se amanha dia 4 de Outubro, o vigésimo quarto
aniversário do Acordo Geral de Paz. Volvidos vinte e quatro anos, o nosso país
continua novamente com o desafio de devolver o sossego e tranquilidade,
prosseguindo na consolidação nacional, bem como no aprofundamento da
Democracia. A Paz é um património colectivo de todos os Moçambicanos e um
interesse supremo a qualquer desígnio individualista. Por isso queremos exortar
a todos os membros do nosso Partido, simpatizantes e a todo o nosso Povo a se
sentir repugnados contra qualquer acção atentatória a este bem conquistado com
o enorme sacrifício.
Como dissemos na sessão de abertura, somos um Partido
comprometido com a segurança e tranquilidade do nosso Povo, temos a
responsabilidade de buscar a Paz de volta.
Caros Camaradas!
Endereçamos uma saudação especial a todos os que, de
forma directa e indirecta, contribuíram para o sucesso desta Décima Conferência
Nacional de Quadros. Em particular, agradecemos as chefias dos grupos de
trabalho e os membros das equipas de redacção dos diversos documentos
produzidos nesta sessão.
Os nossos agradecimentos são extensivos às equipas do
Protocolo, da Segurança e da Saúde, bem como aos membros dos grupos culturais,
da Comunicação Social, aos condutores de veículos, e a todos aqueles que
estiveram envolvidos noutras actividades de apoio aos nossos trabalhos.
Com votos de bom regresso, para cada um dos delegados
e convidados, temos a honra de declarar encerrada a Décima Conferência Nacional
de Quadros.
FRELIMO Hoye!
-------------- Recomendamos
Moçambique/DISCURSO DO PRESIDENTE
DA FRELIMO, CAMARADA FILIPE JACINTO NYUSI, POR OCASIÃO DA ABERTURA DA SESSÃO
EXTRAORDINÁRIA DO COMITÉ CENTRAL
7 outubro 2016, Frelimo
http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)
Camaradas Membros da
Comissão Política;
Camarada Armando Emílio
Guebuza, antigo Presidente da FRELIMO;
Camaradas Membros do
Secretariado do Comité Central;
Camaradas Membros do
Comité Central;
Distintos Quadros da
nossa gloriosa FRELIMO;
Estimados Convidados;
Minhas Camaradas e Meus
Camaradas!
1.
Iniciamos hoje mais uma jornada de trabalho visando
debater um conjunto de temas sobre a vida do nosso Partido.
2.
Antes de mais, desejamos boas vindas à todos os
presentes, à esta 3ª Sessão Extraordinária do Comité Central.
3.
Saúdo a todos vós, membros do Comité Central, membros
da nossa grande Família, a FRELIMO, cuja razão de ser é o Povo Moçambicano,
Povo unido do Rovuma ao Maputo e do índico ao Zumbo.
4.
Ao Povo moçambicano, esse Povo humilde, paciênte na
busca da Paz, laborioso, dono e destino das acções do nosso Partido, não
obstante as actuais descontinuidades económicas e os horrores dos ataques
reiterados da Renamo, dirigimos uma saudação especial e uma vénia de
reconhecimento pela sua tenecidade e coragem, que produzem vitórias que fazem
crescer Moçambique.
Caros Camaradas Membros
do Comité Central!
5.
Terminou no dia 03 de Outubro de 2016, a Décima
Conferência Nacional de Quadros, onde discutimos sobre as propostas de Teses ao
11º Congresso, e outros assuntos da actualidade nacional e internacional.
6.
Foram 3.000 Quadros do Partido que se empenharam
nessas discussões, e os resultados foram visíveis, estes que a partir de hoje
são a matéria prima para o nosso debate.
7.
Inspirados pelo Povo, nosso patrão, iniciamos hoje, os
trabalhos da 3ª Sessão Extraordinária do Comité Central do nosso Partido
FRELIMO, órgão que delibera entre os Congressos.
8.
Auguramos que o debate desta sessão venha contribuir
para galvanizar o Partido, retemperar as convicções dos nossos membros e
mobilizar os nossos simpatizantes e a sociedade em geral na preparação para do
11º Congresso.
9.
Esta Sessão apresenta uma agenda carregada e
desafiante.
10.
Vamos apreciar as Recomendações emanadas da 10ª Conferência
Nacional de Quadros e a Proposta de Teses ao 11º Congresso.
11.
Vamos igualmente partilhar outros documentos,
nomeadamente:
12.
A «Proposta
de Revisão das Directivas sobre Eleições Internas do Partido»,instrumento
normativo que estabelece as regras e procedimentos que conduzirão o processo
eleitoral interno do Partido, rumo ao 11º Congresso.
13.
A «Proposta de Revisão do Código de Conduta para
Eleições Internas do Partido», exigindo cada vez mais a responsabilidade
dos nossos candidatos e seus apoiantes no cumprimento cabal dos Estatutos da
FRELIMO, regulamentos e a Directiva sobre Eleições Internas para órgãos do
Partido.
Caros Membros do Comité
Central;
Distintos Convidados!
14.
O 11º Congresso não é, como nunca foi nenhum dos
anteriores congressos da Frelimo, mais um encontro grande da FRELIMO para
cumprir o ciclo estatutário.
15.
O 11º Congresso, para além de expressar a vitalidade
da democracia interna do Partido Frelimo, deve constituir um momento de
reprogramação.
16.
Uma plataforma sobre a qual a nova geração que
representamos vai receber o legado histórico das anteriores gerações
cristalizado nos últimos 10 Congressos que ocorreram, num espírito de
continuidade do ideário da Frelimo e da necessária renovação e abertura para
enfrentar os desafios de actualidade.
17.
Com efeito, os desafios da época em que ocorre 11º
Congresso são caracterizados por significativas mudanças internas do nosso
país.
18.
Mudanças manifestas por uma taxa elevada de
crescimento populacional, uma mudança drástica da pirâmide etária, um
alargamento da formação de todos os níveis incluindo a formação universitária.
19.
Mudanças manifestas por uma expansão maior do
acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação e da rápida circulação de
informação tanto na cidade como na zona rural.
20.
Por outro lado, os efeitos das mudanças externas tais
como as mudanças climáticas e da nova ordem económica internacional ditada pelo
domínio do capital financeiro fazem-se sentir com uma rapidez incalculável no
dia a dia de cada família moçambicana.
21.
Tudo isto acontece num ambiente de democracia
multipartidária em que a competitividade e a luta para ascender ao poder se
impõe com maior acuidade.
22.
A esta realidade se acresce a economia de mercado que
se implanta nas relações de produção e produtividade no nosso país suscitando
apetites de rápida ascensão aos meios para atingir os bens.
23.
Isto provoca, não raras vezes, a supremacia dos
interesses individuais ou de grupo em detrimento do bem comum ou da organização
de que fazemos parte.
24.
Esta corrida desenfreada à riqueza cria e exacerba as
diferenças sociais, perturba as relações de humanismo e de solidariedade entre
as comunidades, fomenta o crime, a violação do direito humano à vida e cria
conflitos sociais de vária índole.
25.
Os nossos quadros e militantes do Partido devem estar
cientes desta emergência da supremacia dos interesses individuais ou de grupos
que pretendem predominar o ambiente em que vivemos e querem penetrar e instalar
seus tentáculos no nosso seio, da sociedade e de todos.
26.
Os interesses pessoais sobrepostos aos interesses do
Partido ou da nação para os que não são nossos membros ou militantes, para a
FRELIMO, são a fonte da violação do Código de Conduta, das Directivas
eleitorais internas, dos Estatutos do Partido e a base central da intriga.
27.
Este fenómeno deve ser combatido sem tréguas pois
corrói a nossa militância e até a nossa cidadania e mina a coesão interna do
nosso Partido.
28.
O que nos distingue como membros do Partido é
precisamente a nossa capacidade de criar um equilíbrio entre a luta pela
materialização dos nossos projectos pessoais ou de grupo e a nossa militância,
o nosso compromisso com o bem comum.
29.
Em marcha rumo ao 11º Congresso, temos que deixar bem
claro que o Partido no poder, a FRELIMO, não pode ser encarado como uma
plataforma de acesso ao poder para atingir fins pessoais ou de grupo.
30.
O nosso Partido político tem como seu objectivo
principal o alcance, gestão e manutenção do poder, que se configura em governar
um país.
31.
E como sempre dissemos, governar é resolver os
problemas do povo, o mesmo povo que garante que a FRELIMO permaneça no poder.
32.
O interesse supremo que deve prevalecer é o do Partido
e não de indivíduos ou grupos de interesses.
33.
Os objectivos do Partido devem estar acima de
interesses individuais.
34.
Por isso, um membro da FRELIMO deve ser exemplo de
integridade e cometimento com o Partido, contribuindo com fervor para a causa
comum e não para interesses pessoais.
35.
O membro deve retirar de si as reticências patentes
nas suas acções de militância, porque deve ter a certeza de que a FRELIMO é de
todos e de cada um dos membros do Partido!
36.
A FRELIMO não tem dono. A FRELIMO é de todos nós.
37.
A FRELIMO deve usar os seus membros e não o contrário.
Nenhum membro
deve servir-se da FRELIMO para atingir interesses pessoais, mas sim para servir
a FRELIMO, e em conjunto resolvermos os problemas do povo.
38.
Nesta Sessão, as nossas discussões devem ter como
objectivo este desiderato, com uma visão do conjunto e não de indivíduos.
39.
A FRELIMO é mais que indivíduos, a FRELIMO é o Povo.
Caras Camaradas;
Caros Camaradas!
40.
As mutações da sociedade moçambicana e as mudanças
dominantes do mundo global interpelam-nos, pois, como Partido para uma reflexão
sobre o funcionamento do nosso Partido para, como no passado, podermos, em cada
momento, identificar o inimigo principal comum.
41.
Para em cada momento podermos distinguir as
contradições antagónicas das não antagónicas que enfrentamos na nossa acção
partidária.
42.
Para em cada momento operarmos as mudanças necessárias
tanto no plano estratégico quanto no plano tático de acção do nosso Partido.
43.
Este exercício envolvente de análise irá permitir
tomar as medidas adequadas para a nossa organização interna, para a definição
da nossa postura na sociedade, para revigorar a nossa militância e contribuir
na definição de umprograma actual do Partido que vamos
apresentar ao Povo para o próximo ciclo.
44.
As teses que elegemos em número de 5 definem a nossa
visão de longo alcance sobre o país, sobre o desenvolvimento, sobre a sociedade
e sobre o mundo.
45.
As nossas teses estabelecem a nossa identidade como
Partido, aglutinam os princípios que defendemos e caracterizam a singularidade
com que nos posicionamos no mundo.
46. As teses que elegemos corporizam o nosso
projecto de sociedade que temos vindo a defender e a construir.
47. Por isso o seu conteúdo deve assentar no
ideário da Frelimo ao longo dos anos e a sua forma e formulação devem ser
adequadas às exigências de mudanças e de autossuperação do Partido com vista a
corresponder aos desafios da actualidade tanto de organização interna quanto de
actuação no cenário político multipartidário.
48.
Afinal, nós somos a FRELIMO, a Força da Mudança!
49.
Esta mensagem deixamos sugerida quando inauguramos o
debate de Teses a nível da bem sucedida 10ª Conferência Nacional de Quadros.
50.
O 11º Congresso deve elevar a organização do nosso
Partido ao nível de poder corresponder ao maior sentido crítico e de exigência
dos nossos militantes e da sociedade em geral.
51.
O desejo crescente de participação dos membros do
Partido nos órgãos de direcção deve ser testado e temperado com a militância e
com critérios objectivos.
52.
Para isso, depende da qualidade em substância das
Teses que iremos submeter ao 11º Congresso quando em Setembro de 2017, terminar
a missão deste Comité Central nesta mesma sala.
53.
Temos vindo a crescer em quantidade de membros.
54.
Somos obrigados a crescer também em qualidade, pois o
nosso Povo, razão de ser da nossa existência, exige a qualidade, exige a
excelência.
55.
O 11º Congresso vai ser o Primeiro Congresso, marco
indelével, em que a nova geração vai renovar o seu compromisso de assumir uma
grande responsabilidade histórica de preservar as conquistas alcançadas pelo
nosso povo liderado por homens visionários e comprometidos com a causa da
liberdade e do bem estar dos Moçambicanos.
56.
Alguns deles se encontram aqui entre nós. Bem hajam os fundadores da Frelimo, bem hajam
os jovens de 25 de Setembro.
57.
No 11º Congresso, a Frelimo, perante os desafios
actuais do desenvolvimento da sociedade, saberá propor acções para a solução
dos problemas da sociedade.
58.
O 11º Congresso do Partido Frelimo vai renovar a
confiança da sociedade moçambicana no Partido Frelimo como força motriz da
agenda nacional de construção do bem estar de Moçambique e dos Moçambicanos.
59.
Cabe-nos a responsabilidade de, em cada momento da
nossa história, saber corresponder as justas aspirações das populações.
60.
É nesse prisma que a presente Sessão do Comité Central
ganha relevância particular ao perseguir como objectivo, preparar
o 11º Congresso, um momento áureo e de vitalidade do nosso Partido
FRELIMO.
61.
Desejo-vos empenho e excelente trabalho, com o olhar e
palpitar do coração focalizados no sentimento do Povo moçambicano, Povo
nosso Patrão.
Estimadas camaradas; Estimados camaradas!
62.
Com estas palavras temos a honra de Declarar aberta a
3ª Sessão Extraordinária do Comité Central.
Moçambicano Hoyeee!
FRELIMO Hoyeee!
Muito
Obrigado pela atenção Camaradas.
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