2 octubre
2016, TeleSur http://www.telesurtv.net (Venezuela)
El presidente de Colombia, Juan Manuel Santos, garantizó que mantendrá el cese al fuego bilateral.
49,77 por ciento de
los colombianos votó Sí y 50,22 por ciento votó No en el plebiscito de
refrendación del acuerdo de paz firmado por el Gobierno y las Fuerzas Armadas
Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo (FARC–EP), tras más de cuatro
años de negociaciones.
En los estados
fronterizos, donde hay mayor impacto del conflicto armado de más de 52 años,
ganó la opción del Sí. Pero los estados con menos incidentes definieron el
resultado del plebiscito.
El Gobierno no tenía
la obligación de someter a votación el acuerdo, legalmente podía firmarlos
e implementarlos, pero decidió realizar la consulta para darles legitimidad
política ante un sociedad dividida entre diferentes conceptos de paz y la guerra.
¿Qué viene ahora?
Lo primero que debe
destacarse es que el plebiscito era políticamente vinculante, pero
legalmente
no. El fallo de la Corte Constitucional sobre el plebiscito señala
que "ante la negativa del Pueblo" (en el plebiscito), es posible realizar
una nueva convocatoria a las urnas "con unas condiciones diferentes a las
que inicialmente se pactaron y fruto de una renegociación del Acuerdo anterior
o la suscripción de uno nuevo, incluso con grupos armados ilegales diferentes a
las FARC".
¿Qué implica esto?
El acuerdo debe
renegociarse, pero en ningún caso el presidente como máxima autoridad en
materia de paz y de orden público en el país queda inhabilitado para intentar
un nuevo acercamiento.
La sentencia destaca
que las normas ya aprobadas para un plebiscito como el de este domingo, con el
mismo umbral de aprobación, pueden aplicarse nuevamente si se lograra un nuevo
acuerdo y el Gobierno opta por llevarlo a consulta popular.
"Si el
plebiscito no es aprobado, bien porque no se cumple con el umbral aprobatorio o
cumpliéndose los ciudadanos votan mayoritariamente por el ‘no’, el efecto es la
imposibilidad jurídica de implementar el Acuerdo Final, comprendido como una
decisión de política pública específica y a cargo del gobernante", agrega
la sentencia.
Ante el triunfo del
No, el Gobierno y las FARC-EP podrían buscar otras salidas jurídicas para
salvar el acuerdo. Para el abogado Ramiro Bejarano este es el peor
resultado que se podía dar y el único camino es reabrir la mesa de diálogos de
La Habana. Esto podría significar que deben volver a conformar el equipo
negociador.
Para el exmagistrado
Augusto Ibáñez la única salida es la constituyente, es decir, convocar a una
Asamblea Nacional Constituyente con la participación de todos los sectores
sociales. “Ahora corresponde volverse a sentar a negociar y volver a barajar
las opciones. Esto no significa volver a negociar todos los puntos que ya están
en el papel”, explicó Ibáñez a El Espectador.
No también puede
tener un gran impacto en el acompañamiento internacional que había recibido la
mesa de diálogos. La misión de verificación de los acuerdos que coordinaba la
ONU quedó congelada. La financiación de los planes para implementar el
posconflicto también queda en suspenso.
El trámite especial
de los proyectos de ley y reformas constitucionales quedan en pausa porque
estaba sujeto a la aprobación popular.
Gobierno y FARC-EP
garantizan la paz
El presidente
colombiano Juan Manuel Santos aseguró va a mantener el cese al fuego
bilateral y definitivo, lo que garantiza que no renacerá la guerra.
El jefe de Estado
colombiano confirmó este domingo que enviará a La Habana al jefe
negociador y al alto comisionado de la paz para informar a los
negociadores de las FARC- EP.
"Ahora vamos a
decidir entre todos cuál es el camino que debemos tomar para que la paz sea
posible y salga más fortalecida", manifestó.
Mientras que las
FARC-EP reiteraron su disposición de usar la palabra como arma de
construcción y ratificaron al
pueblo de Colombia que la paz triunfará pese a estos resultados adversos
---------
Recomendamos
Colômbia/ELEITORADO COLOMBIANO REJEITOU O ACORDO DE PAZ COM AS FARC
3 outubro
2016, Resistir.info http://resistir.info (Portugal)
por odiario.info
Contrariando todas as
previsões e sondagens, os eleitores colombianos não aprovaram o Acordo com as FARC,
assinado há dias em Cartagena de Índias. O NÃO obteve no plebiscito 6 441 376
votos e o SIM 6 377 482. O centro do país, densamente povoado, votou contra,
com exceção da capital; o SIM venceu em Bogotá, na costa do Pacífico, no Caribe
e nos departamentos amazónicos.
Quase um quarto dos eleitores optou pela abstenção. A escassa vitória do NÃO por 54 mil votos demonstrou que o país continua profundamente dividido.
A situação criada é extremamente complexa e o futuro imediato imprevisível.
As centenas de jornalistas e observadores internacionais que se encontravam en Bogotá, vindos de dezenas de países, somente coincidem na enorme surpresa causada pelo desfecho inesperado do plebiscito.
Que vai acontecer nas próximas semanas?
Quaisquer previsões seriam irresponsáveis.
Reunidos em Havana, onde acompanharam a votação, os membros da direção das FARC que participaram na negociação de quatro anos afirmaram pela palavra do comandante-chefe, comandante Rodrigo Londoño (Timochenko), que a organização continuará a lutar pela paz. O presidente Juan Manuel Santos divulgou em Bogotá uma declaração semelhante. O horizonte político é sombrio e confuso.
A convicção das FARC-EP de que o Acordo seria facilmente aprovado era tão firme que, na Décima Conferência da Organização, realizada há dias no sudeste da Colômbia, já tinham fixado a data de Maio de 2017 para a sua transformação em Partido Político.
O cessar-fogo bilateral assinado em 29 de Agosto permanece em vigor. Mas a guerrilha perdeu a imunidade que o Acordo lhe garantia. E, segundo a lei vigente, os dirigentes das FARC são perigosos terroristas cuja captura é exigida pela magistratura colombiana maioritariamente corrupta.
Apesar da nulidade do Acordo, milhões de colombianos formulam uma pergunta fundamental: vão as FARC-EP, como estava previsto, entregar as armas?
O fantasma da chacina da União Patriótica em 1984 paira sobre o país.
No imediato, a movimentação das FARC depende do Presidente Santos. A margem de manobra deste, o grande derrotado no plebiscito, é porém reduzida.
Álvaro Uribe Velez, que dirigiu a campanha do ultra direita pela rejeição do Acordo, aparece pelo contrário, numa posição reforçada. Mas a escassez da vitória do NÃO explica a hipocrisia do seu discurso da vitória.
Surpreendentemente afirmou estar disposto a lutar pela paz.
Mas que paz pode desejar um político fascizante que sempre defendeu a guerra? Para ele a paz passa pela capitulação total das FARC-EP. Os dirigentes da organização não poderiam participar, ficariam privados de direitos políticos e muitos guerrilheiros seriam presos e julgados como criminosos.
A única certeza no momento é preocupante. Independentemente das insuficiências de um Acordo em que as FARC tinham renunciando aos objetivos por que se batem desde a sua fundação, as forças revolucionárias da América Latina sofreram uma derrota histórica.
OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
Quase um quarto dos eleitores optou pela abstenção. A escassa vitória do NÃO por 54 mil votos demonstrou que o país continua profundamente dividido.
A situação criada é extremamente complexa e o futuro imediato imprevisível.
As centenas de jornalistas e observadores internacionais que se encontravam en Bogotá, vindos de dezenas de países, somente coincidem na enorme surpresa causada pelo desfecho inesperado do plebiscito.
Que vai acontecer nas próximas semanas?
Quaisquer previsões seriam irresponsáveis.
Reunidos em Havana, onde acompanharam a votação, os membros da direção das FARC que participaram na negociação de quatro anos afirmaram pela palavra do comandante-chefe, comandante Rodrigo Londoño (Timochenko), que a organização continuará a lutar pela paz. O presidente Juan Manuel Santos divulgou em Bogotá uma declaração semelhante. O horizonte político é sombrio e confuso.
A convicção das FARC-EP de que o Acordo seria facilmente aprovado era tão firme que, na Décima Conferência da Organização, realizada há dias no sudeste da Colômbia, já tinham fixado a data de Maio de 2017 para a sua transformação em Partido Político.
O cessar-fogo bilateral assinado em 29 de Agosto permanece em vigor. Mas a guerrilha perdeu a imunidade que o Acordo lhe garantia. E, segundo a lei vigente, os dirigentes das FARC são perigosos terroristas cuja captura é exigida pela magistratura colombiana maioritariamente corrupta.
Apesar da nulidade do Acordo, milhões de colombianos formulam uma pergunta fundamental: vão as FARC-EP, como estava previsto, entregar as armas?
O fantasma da chacina da União Patriótica em 1984 paira sobre o país.
No imediato, a movimentação das FARC depende do Presidente Santos. A margem de manobra deste, o grande derrotado no plebiscito, é porém reduzida.
Álvaro Uribe Velez, que dirigiu a campanha do ultra direita pela rejeição do Acordo, aparece pelo contrário, numa posição reforçada. Mas a escassez da vitória do NÃO explica a hipocrisia do seu discurso da vitória.
Surpreendentemente afirmou estar disposto a lutar pela paz.
Mas que paz pode desejar um político fascizante que sempre defendeu a guerra? Para ele a paz passa pela capitulação total das FARC-EP. Os dirigentes da organização não poderiam participar, ficariam privados de direitos políticos e muitos guerrilheiros seriam presos e julgados como criminosos.
A única certeza no momento é preocupante. Independentemente das insuficiências de um Acordo em que as FARC tinham renunciando aos objetivos por que se batem desde a sua fundação, as forças revolucionárias da América Latina sofreram uma derrota histórica.
OS EDITORES DE ODIARIO.INFO
03/Outubro/2016
O original encontra-se em http://www.odiario.info/la-ultra-derecha-uribistareforzada-por-el/
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