5 outubro 2016, Brasil 247 http://www.brasil247.com (Brasil)
Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil
Número de pedidos de
recuperação judicial bateram o recorde histórico para meses de setembro, desde
2005, alcançando o total de 244 requerimentos; segundo o Indicador Serasa
Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira, 5, houve
aumento de 66% em comparação com setembro de 2015; entre janeiro e setembro
deste ano, 1.405 pedidos de falência foram requeridos no país, o que
representou aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado
No mês passado, o
número de pedidos de recuperação judicial bateram o recorde histórico para
meses de setembro, desde 2005, alcançando
o total de 244 requerimentos. Segundo
o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado hoje (5),
houve aumento de 66% em comparação com setembro de 2015, mês em que o número de
requerimentos somou 147 pedidos.
No acumulado de janeiro
a setembro deste ano, o crescimento foi de 62%, com 1.479 ocorrências,
enquanto, no mesmo período do ano passado, foram 913 requerimentos. A maior
parte dos requerimentos de recuperação judicial foi feita por micro e pequenas
empresas (917), seguidas pelas de porte médio (357) e as grandes empresas
(205).
Para os economistas da
Serasa Experian, o recorde atingido pelos pedidos de recuperação judicial em
setembro "revela a gravidade da situação financeira das empresas
brasileiras, especialmente a das micro e pequenas empresas".
"Enfrentando
prolongada recessão, que deteriora o fluxo de caixa, combinada com adversas
condições creditícias – juros altos e restrições de acesso – [as empresas]
acabam tendo que recorrer ao instrumento da recuperação judicial como mecanismo
de sobrevivência", disseram os economistas.
Falências
Entre janeiro e
setembro deste ano, 1.405 pedidos de falência foram requeridos no país, o que
representou aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Desse
total, 740 pedidos foram de micro e pequenas empresas.
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Confiança? Venda de carros
cai 20% em setembro
5 outubro 2016, Brasil 247 http://www.brasil247.com
(Brasil)
Dados divulgados nesta
quarta-feria, 5, pela federação dos concessionários, a Fenabrave, mostra
que o mercado está longe de demonstrar confiança na retomada do crescimento no
curto prazo; as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no
Brasil recuaram 20% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2015; com
relação a agosto, que registrou 178 mil unidades, houve queda de 13%. No
acumulado em 9 meses do ano, o mercado brasileiro encolheu 22,7%, de 1,95 milhão
para 1,5 milhão
247 - Dados divulgados nesta quarta-feria, 5,
pela federação dos concessionários, a Fenabrave, mostra que as vendas de
carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil recuaram 20% em
setembro, na comparação com o mesmo mês de 2015.
Em setembro, foram
emplacadas 159,9 mil unidades novas no país. Com relação a agosto, que
registrou 178 mil unidades, houve queda de 13%. No acumulado em 9 meses do
ano, o mercado brasileiro encolheu 22,7%, de 1,95 milhão para 1,5 milhão.
A Fenabrave revisou a
projeção de vendas de carros e comerciais leves para queda de 19,5% em 2016,
com 1,99 milhão de unidades. Em agosto, a estimativa era de declínio de 18%.
A associação diz que há
sinais de recuperação econômica, mas se vê mais cautelosa com as vendas de
carros e comerciais leves porque elas dependem de emprego, renda e crédito. E,
na visão da entidade, não haverá melhoria rápida para esses itens. "O
segmento de autos e comerciais leves deverá ser o último a ter
recuperação", afirmou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção.
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