22 maio
2013, Portal do governo http://www.portaldogoverno.gov.mz (Moçambique)
Maputo
(AIM) – Moçambique assumiu hoje a presidência rotativa do Fórum dos Ministros
da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), numa
cerimónia presenciada pelo Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina.
A
passagem do testemunho para Moçambique foi feita hoje pelo ministro da Defesa
de Cabo Verde, Jorge Araújo, presidente cessante do Fórum, na sessão de
abertura da XIV Reunião dos Ministros de Defesa da CPLP, um evento de dois dias
em curso na cidade de Maputo.
Durante o encontro, os ministros e secretários de Defesa da CPLP, vão passar em
análise a situação actual da comunidade no domínio da defesa e segurança com os
olhos postos na consolidação dos processos políticos e promoção do bem-estar em
cada um dos países membros.
Na ocasião, Alberto Vaquina disse que a troca de experiências e informações sobre a situação de segurança deverá ser feita tendo em conta as decisões do último encontro dos ministros deste pelouro que teve lugar na República de Cabo Verde.
Vaquina apontou como uma das questões a ter em conta os mares que ao mesmo tempo são fonte de recursos também podem constituir palco de ameaças às nações, sendo, por isso, imperiosa a cooperação no domínio da defesa para fazer face aos perigos que este pode representar nos países da região e no mundo.
“Saudamos os esforços que os países da CPLP têm envidado na luta contra a insegurança alimentar e nutricional no âmbito da implementação da Estratégia de Segurança Alimentar rumo ao bem estar e superação dos desafios”, destacou o coordenador do Executivo moçambicano.
A paz é condição primária para a segurança alimentar, disse Vaquina, avançando que a guerra impede a realização de todas a iniciativas de desenvolvimento.
Na ocasião, deplorou a crise política que se instalou na Guiné Bissau.
“A situação vivida na Guiné Bissau é de lamentar. Esperamos que este país volte ao convívio da CPLP o mais breve possível e encontre uma solução duradoira para os problemas existentes que só pode ser encontrada internamente”, explicou.
Por seu turno, Jorge Araújo apontou o Golpe de Estado ocorrido na Guiné Bissau como um revés para a comunidade no seu todo, e no sector da defesa em particular, destacando a necessidade de se garantir níveis de segurança que potenciem o desenvolvimento.
Araújo esclareceu que a prevenção de conflitos, pirataria marítima, tráfico de drogas e de pessoas são os principais desafios com os quais a comunidade e o mundo em geral deverão ter em conta para a garantia da paz e estabilidade política e económica rumo ao bem-estar social.
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