30 maio 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Beijing -
O secretário de Estado do Comércio, Álvaro Soares Paixão Franco, disse, em
Beijing, que a estratégia do Ministério do Comércio para o
período 2012-2017 assenta essencialmente na diversificação da economia
angolana.
Paixão
Franco falava durante o fórum de serviço global que decorreu na capital chinesa
entre os dias 28 e 30 de Maio, uma realização da UNCTAD, a agência das Nações
Unidas para temas de comércio e desenvolvimento.
“Queremos
Desenvolver o comércio rural, construir infra-estruturas logísticas,
reestruturar a rede comercial, e incentivar o comércio de serviços” - disse o
responsável angolano.
Noutra
parte da sua intervenção, o secretário de Estado lembrou que o ressurgir de
forma acelerada do grande potencial do país e atrair grandes investidores
estrangeiros em parceria com investidores nacionais continua a ser uma das
prioridades do Executivo angolano, assente numa estratégia de crescimento
económico em que o investimento público e o privado privilegiem os projectos
estruturantes do sector público.
Para
Paixão Franco, que se fez acompanhar de altos funcionários do Ministério do
Comércio, os investimentos Público e Privado em curso em todo o país,
representam uma oportunidade de negócio no mercado do comércio e serviços, para
assegurar a manutenção das estradas, barragens hidroeléctricas, linhas de
transportação energética, sistemas de recolha de lixo, preservando o meio
ambiente, oportunidades que estão à disposição da economia Global de Serviços e
Comércio.
“A
economia global vive actualmente um processo de recuperação, em consequência da
crise económica dos últimos anos. "Assiste-se a um processo de
deslocalização das economias, dos países desenvolvidos para os países em
desenvolvimento. Diante desse contexto o Comércio de Serviços revela-se como
última alternativa para estabilização da economia global e como oportunidade de
negócio para os países em desenvolvimento, com legislação adequada de acordo
com a realidade de cada Estado, sem prejuízo para o mercado” - concluiu Paixão
Franco.
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