Maputo, 2 setembro 2007 - Algumas das principais empresas brasileiras têm investido e fortalecido a sua presença em Moçambique desde Junho passado quando a Companhia do Vale do Rio Doce foi encarregada da exploração do carvão de Moatize com reservas estimadas em 2,5 bilhões de toneladas de carvão, uma das maiores do mundo.
Além da Petrobras e da Vale do Rio Doce, uma constelação de pequenas firmas tem interesse no mercado do país africano.
Mais recentemente, a Petrobras manifestou interesse às autoridades moçambicanas de investir nas áreas de petróleo e dos biocombustíveis, estando prevista a assinatura de um acordo sobre o tema durante a visita do presidente Armando Guebuza ao Brasil,que vai decorrer de 4 a 7 de Setembro próximos.
Outra companhia que pretende investir no país africano é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura.
Além das grandes empresas, que dão entrada ao país, cresce também no mercado moçambicano o número de pequenas e médias empresas.
Durante a visita do presidente moçambicano, Armando Guebuza, que chega ao Brasil na terça-feira, será discutido o projecto para a construção em Moçambique de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais, para tratamento de pessoas portadoras do VIH/Sida.
A obra, aprovada pelo Conselho de Ministros de Moçambique há duas semanas, vai contar com especialistas brasileiros, principalmente na capacitação dos operários. (AngolaPress)
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