Maputo, 28 setembro 2007 - O início formal da reunião da Rede de Arqueologia Africana, a decorrer na Ilha de Moçambique, no Norte do país, foi marcado, esta quarta-feira, por visitas a estações arqueológicas por parte dos participantes ao evento.
O arqueólogo e professor na Universidade Eduardo Mondlane, Leonardo Adamowicz, confirmou, em declarações à Agência de Informação de Moçambique (AIM), que a abertura oficial do evento teve lugar ontem e grande parte dos convidados já se encontravam no local para participar num evento organizado pelo Ministério da Educação e Cultura, em parceria com a Universidade Eduardo Mondlane.
Em Moçambique, a Rede de Arqueologia é coordenada pela Universidade Eduardo Mondlane, através do Departamento de Antropologia e Arqueologia, que tem enviado colaboradores para participarem nas reuniões da organização.
Participam na reunião representantes de países-membros da Rede, nomeadamente Moçambique, Madagáscar, Nigéria, Tanzania, Uganda, Zanzibar, Ilhas Comores, Zimbabwe, Quénia, Namíbia e Botswana, e contará, ainda, com a presença da Suécia, país europeu que se fará representar pela Universidade de Uppsala, que é conselheira científica da Rede e da Associação Pan-Africana de Pré-História e disciplinas relativas, uma entidade sedeada na capital zimbabweana de Harare e igualmente membro da rede, através da Universidade do Zimbabwe.
No nosso país, a Rede é coordenada pelo Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane.
Um dos objectivos deste encontro é a partilha de experiências e resultados, entre os arqueólogos, das pesquisas efectuadas no Continente Africano, bem como a gestão dos seus recursos naturais.
Importa referir ainda que um dos participantes neste evento é a empresa Arqueonautas Worldwide Arqueologia-Sub-Aquática, que está, em parceria com o Património Internacional, a desenvolver um trabalho de pesquisa, identificação e recuperação de objectos antigos de naufrágios em redor da Ilha de Moçambique.
Durante o decurso da reunião, os participantes terão a oportunidade de visitar uma exposição de objectos de porcelana chinesa, da Dinastia Ming, Século XVI, que está patente no Museu de Marinha, na Ilha de Moçambique, bem como fazer visitas ao Museu de Etnologia, também situado em Nampula. (Notícias)
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