Vermelho / 9 setembro 2007
O acordo de adesão da Venezuela ao Mercosul deverá ser aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, provavelmente na sessão do dia 19 de setembro. Um dia antes, parlamentares dos dois países se reúnem em Brasília para discutir o tema.
A previsão foi feita pelo relator da mensagem encaminhada à Câmara pelo Executivo, deputado Dr. Rosinha (PT-PR). Nesta quarta-feira, a CREDN realizou audiência pública para debater a questão.
Estavam previstas as presenças dos embaixadores Samuel Pinheiro Guimarães, Secretário-Geral do Itamaraty, Sérgio Vieira, diretor da Faap, José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), do economista Roberto Gianetti da Fonseca, da Fiesp e do deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No entanto, apenas a gerente-executiva de Negociações Internacionais da CNI, Soraya Rosar, e o diretor do Departamento de Integração do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Afonso Cardoso, compareceram. Além disso, somente quatro deputados — Arnaldo Madeira (PSDB-SP), João Almeida (PSDB-BA), Dr. Rosinha (PT-PR) e Carlito Merss (PT-SC), debateram o tema por cerca de duas horas.
Soraia Rosar confirmou que o empresariado brasileiro tem medo que a Venezuela não cumpra com os prazos e normas previstos nas regras que instituíram o bloco. Ela explicou que a CNI não avalia o ingresso da Venezuela no Mercosul sob o viés político, mas reconheceu que os empresários do Brasil temem que a Venezuela prejudique os acordos entre Mercosul e outros blocos, como a União Européia.
Segundo ela, os europeus também têm medo das posições assumidas pelo presidente Hugo Chávez. O deputado Dr. Rosinha reiterou, porém, que “não será o governo Chávez a ser admitido como membro pleno do Mercosul — mas um país, a Venezuela”.
Já o embaixador Afonso Cardoso preferiu destacar a importância da Venezuela para o Mercosul e em especial, para as relações econômicas com o Brasil. De acordo com o diplomata, o Mercosul vai agregar outros US$ 160 bilhões à sua economia. O valor corresponde ao PIB venezuelano.
Cardoso informou ainda que o comércio bilateral registrou um movimento de US$ 880 milhões em 2003. Em 2006, esse volume saltou para US$ 4,1 bilhões de dólares. É com a Venezuela que o Brasil tem o terceiro maior superávit comercial, depois dos Estados Unidos e da Europa. As informações são da Agência InfoRel.
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=24658
O acordo de adesão da Venezuela ao Mercosul deverá ser aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, provavelmente na sessão do dia 19 de setembro. Um dia antes, parlamentares dos dois países se reúnem em Brasília para discutir o tema.
A previsão foi feita pelo relator da mensagem encaminhada à Câmara pelo Executivo, deputado Dr. Rosinha (PT-PR). Nesta quarta-feira, a CREDN realizou audiência pública para debater a questão.
Estavam previstas as presenças dos embaixadores Samuel Pinheiro Guimarães, Secretário-Geral do Itamaraty, Sérgio Vieira, diretor da Faap, José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), do economista Roberto Gianetti da Fonseca, da Fiesp e do deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
No entanto, apenas a gerente-executiva de Negociações Internacionais da CNI, Soraya Rosar, e o diretor do Departamento de Integração do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Afonso Cardoso, compareceram. Além disso, somente quatro deputados — Arnaldo Madeira (PSDB-SP), João Almeida (PSDB-BA), Dr. Rosinha (PT-PR) e Carlito Merss (PT-SC), debateram o tema por cerca de duas horas.
Soraia Rosar confirmou que o empresariado brasileiro tem medo que a Venezuela não cumpra com os prazos e normas previstos nas regras que instituíram o bloco. Ela explicou que a CNI não avalia o ingresso da Venezuela no Mercosul sob o viés político, mas reconheceu que os empresários do Brasil temem que a Venezuela prejudique os acordos entre Mercosul e outros blocos, como a União Européia.
Segundo ela, os europeus também têm medo das posições assumidas pelo presidente Hugo Chávez. O deputado Dr. Rosinha reiterou, porém, que “não será o governo Chávez a ser admitido como membro pleno do Mercosul — mas um país, a Venezuela”.
Já o embaixador Afonso Cardoso preferiu destacar a importância da Venezuela para o Mercosul e em especial, para as relações econômicas com o Brasil. De acordo com o diplomata, o Mercosul vai agregar outros US$ 160 bilhões à sua economia. O valor corresponde ao PIB venezuelano.
Cardoso informou ainda que o comércio bilateral registrou um movimento de US$ 880 milhões em 2003. Em 2006, esse volume saltou para US$ 4,1 bilhões de dólares. É com a Venezuela que o Brasil tem o terceiro maior superávit comercial, depois dos Estados Unidos e da Europa. As informações são da Agência InfoRel.
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