31 março 2015, Vermelho
http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Uma grande festa de bandeiras vermelhas tomou conta
da capital paulista nesta terça-feira (31) durante plenária dos movimentos
sociais com o ex-presidente Lula. O ex-presidente afirmou repetidas vezes que
defender a legalidade do mandato da presidenta Dilma Rousseff significa
defender a soberania da escolha do povo brasileiro celebrada nas urnas durante
as eleições presidenciais em outubro passado.
Por Mariana Serafini
A
plenária contou com a participação de milhares de militantes
do
movimento sociaL Foto: Renan Alencar
O ex-presidente Lula, que chegou ao evento
acompanhado dos dirigentes sindicais Adilson Araújo da CTB e Wagner Freitas da
CUT, aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem a Dilma: “Quem está
aqui [na plenária dos movimentos sociais] é seu parceiro nos bons e nos maus
momentos, não queremos ser convidados só para a festa”, afirmou. E neste
sentido deixou claro que o povo brasileiro não vai aceitar ter suas conquistas
garantidas com lutas históricas prejudicadas em função dos interesses das elites.
A palavra de ordem é defender a legalidade do governo Dilma e lutar para aprofundar mudanças e conquistar mais direitos. “Quando eles [a oposição e a elite] atacam a Dilma, estão atacando toda a classe trabalhadora, todas as nossas conquistas, tudo que foi feito até agora, e isso nós não vamos permitir”, disse Lula.
A orientação de Lula é que os movimentos sociais ocupem as ruas cada vez com mais força e
determinação para defender, além da legalidade do mandato de
Dilma, as conquistas já obtidas, a Petrobras, a indústria e o desenvolvimento
nacional, ao mesmo tempo que devem rechaçar as investidas de golpe e os ataques
infundados que alegam corrupção. A palavra de ordem é defender a legalidade do governo Dilma e lutar para aprofundar mudanças e conquistar mais direitos. “Quando eles [a oposição e a elite] atacam a Dilma, estão atacando toda a classe trabalhadora, todas as nossas conquistas, tudo que foi feito até agora, e isso nós não vamos permitir”, disse Lula.
A orientação de Lula é que os movimentos sociais ocupem as ruas cada vez com mais força e
“Ninguém até hoje teve a coragem e a ousadia de investigar os crimes de corrupção deste país que a Dilma tem agora, não podemos baixar a cabeça e deixar que qualquer corrupto aí na esquina nos xingue por usarmos camisa vermelha”, afirmou Lula.
Não é de hoje que a bandeira de combate à corrupção pertence ao campo da esquerda, porém, com um grau de hipocrisia e cinismo elevados a direita se apropriou desta pauta para criminalizar não só o PT, mas todos os partidos de esquerda e os movimentos sociais. O governo Dilma tem dado autonomia para que as investigações dos casos de corrupção sejam feitas e os culpados punidos. De acordo com Lula, durante o primeiro mandato, Dilma dobrou o número de agentes da Polícia Federal e aumentou os recursos dos serviços de inteligência.
“Agora eles tentam mostrar a Petrobras como corrupta, mas esquecem de dizer que esta é uma empresa de alta governança e quem teve coragem de enganar o povo vai ser investigado e pagará o preço da desonestidade”, garantiu Lula. Também entrou em defesa dos trabalhadores da petroleira que, por meio da generalização e dos ataques da imprensa hegemônica têm sido alvo.“Nenhum funcionário deve ter vergonha de usar a camiseta amarela [uniforme] desta que hoje é uma das maiores empresas de petróleo do mundo”.
O papel de partido político desempenhado pela mídia hegemônica foi fortemente condenado pelo ex-presidente, e para mostrar que as investidas golpistas para desestabilizar o governo popular não são manchetes recentes, Lula levou impressas algumas capas de jornais que estampavam críticas muito parecidas com as atuais em seu primeiro e segundo mandatos. “Em 2007 quando eu fui reeleito a Folha dizia que o meu governo tinha acabado, e estava só começando, eles estão fazendo o mesmo agora com a Dilma, porém com muito mais violência”. E completou: “não precisa mais de juiz, a imprensa já condenou [quem está sendo investigado por corrupção]! As pessoas estão sendo hostilizadas no avião, em restaurantes”, disse ao apresentar casos de militantes e integrantes do governo que sofreram ataques verbais em espaços públicos.
Com relação aos ajustes fiscais anunciados já no
início deste segundo mandato de Dilma, Lula relembrou que, quando presidente,
também precisou tomar medidas muito parecidas e alertou que a crise econômica
mundial está muito mais forte agora do que em 2008, quando começou e tem
afetado diretamente o Brasil. “Está acontecendo muita coisa que atinge o
trabalhador, mas nem tudo está sob o poder da Dilma, eu tenho certeza de que
quando as coisas melhorarem ela vai fazer de tudo para melhorar ainda mais a
vida do povo”, explicou.
E defendeu a legitimidade dos movimentos sociais em protestar pelos direitos dos trabalhadores. “Vocês tem que ir lá conversar com a Dilma, mas tenham certeza de que se fossem os tucanos no governo, nem em Brasília vocês chegariam, isso mostra que nós evoluímos”.
“Nos momentos mais difíceis do meu governo quem esteve comigo e me estendeu a mão foi a classe trabalhadora e o governo de Dilma é um resultado da escolha de vocês, é por isso que precisamos defender a escolha do povo”. Lula instiga a militância a encarar o debate político “de cabeça erguida” e apresentar argumentos capazes de provar as conquistas obtidas nos últimos doze anos.
O evento contou com a participação de todas entidades e movimentos sociais que assinaram o manifesto em defesa da democracia, de mais direitos e pelo combate à corrupção,entre eles a CTB, UNE, MST, CUT, UBM, UJS, Fora do Eixo, ANPG, Barão de Itararé e outros. Milhares de trabalhadores e estudantes participaram do ato. Contou também com a participação dos presidentes Renato Rabelo, do PCdoB,e Rui Falcão, do PT.
A mobilização aconteceu em todo o país, em outras capitais foram realizadas atividades cujo objetivo é fortalecer o debate com a militância.
E defendeu a legitimidade dos movimentos sociais em protestar pelos direitos dos trabalhadores. “Vocês tem que ir lá conversar com a Dilma, mas tenham certeza de que se fossem os tucanos no governo, nem em Brasília vocês chegariam, isso mostra que nós evoluímos”.
“Nos momentos mais difíceis do meu governo quem esteve comigo e me estendeu a mão foi a classe trabalhadora e o governo de Dilma é um resultado da escolha de vocês, é por isso que precisamos defender a escolha do povo”. Lula instiga a militância a encarar o debate político “de cabeça erguida” e apresentar argumentos capazes de provar as conquistas obtidas nos últimos doze anos.
O evento contou com a participação de todas entidades e movimentos sociais que assinaram o manifesto em defesa da democracia, de mais direitos e pelo combate à corrupção,entre eles a CTB, UNE, MST, CUT, UBM, UJS, Fora do Eixo, ANPG, Barão de Itararé e outros. Milhares de trabalhadores e estudantes participaram do ato. Contou também com a participação dos presidentes Renato Rabelo, do PCdoB,e Rui Falcão, do PT.
A mobilização aconteceu em todo o país, em outras capitais foram realizadas atividades cujo objetivo é fortalecer o debate com a militância.
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