18 agosto 2013, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br
(Brasil)
Caças do exército
egípcio, vendidos pela gigante do setor militar Lockheed Martin, custaram quase
260 milhões de dólares.
Conforme
informações do portal de notícias Global Post, o Egito tem sido um dos maiores
receptores de itens militares dos EUA, desde aviões F-16 até bombas de gás
lacrimogêneo. Portanto, o portal reuniu em uma lista as 10 companhias que mais
estão lucrando com a atual crise e intensificação da violência interna no país,
entre o Exército e apoiadores do governo interino e os apoiadores do presidente
deposto em julho pelo Exército, Mohammed Mursi.
Nesta
semana, os Estados Unidos afirmaram, depois de várias críticas sobre a sua
responsabilidade e apoio histórico às instituições militares do país, que
cortarão "parte" da ajuda ao país do Norte da África. No entanto, a
transferência de 1,3 bilhões de dólares anuais para fins militares não foi
suspensa.
“Nossa
tradicional cooperação não pode continuar da mesma forma enquanto pessoas estão
sendo mortas”, afirmou o presidente norte-americano, Barack Obama. Ele disse
que Washington não vai cumprir acordos de exercícios militares conjuntos com o
Cairo (previstos desde 2012) enquanto o país não "restabelecer a
ordem".
Na lista
estão aquelas empresas com contratos assinados a partir de 2009 e 2011, de
acordo com informações do Instituto para Estudos do Sul.
1:
Lockheed Martin, com um total de 259 milhões de dólares.
Em 2010,
a Lockheed Martin enviou ao Egito 20 caças F-16, assim como sistemas de visão
noturna para helicópteros Apache. A companhia é a maior beneficiada dos
contratos de defesa do governo norte-americano e recebeu em 2008 um recorde de
36 bilhões de dólares, diz o GP. Ao redor do mundo, a Lockheed Martin é uma das
maiores empresas, sendo que 74% dos lucros vêm de vendas de aparato militar.
2: DRS
Technologies, com um total de 65,7 milhões de dólares.
O
Exército norte-americano contratou essa empresa, propriedade de italianos e com
atuação nos EUA, para fornecer veículos, equipamentos de vigilância e outros
recursos para o Egito em dezembro de 2010.
3: L-3
Communication Ocean System, com um total de 31,3 milhões de dólares.
A L3
Communications providenciou ao governo do Egito um sistema de sonar e
equipamento de imagem militar por 24,7 milhões de dólares.
4:
Deloitte Consulting, com um total de 28,1 milhões de dólares
A
Deloitte, segunda maior empresa do mundo de serviços profissionais, conquistou
um contrato para a Marinha egípcia, com suporte para o programa aéreo, por 28,1
milhões de dólares.
5:
Boeing, com um total de 22,8 milhões de dólares.
Enquanto
a maioria das pessoas reconhece na Boeing um fabricante de aviões para voos
comerciais, a empresa também é a segunda maior no mundo no setor de defesa. A
Boeing fechou um contrato de 22,5 milhões de dólares para fornecer 10
helicópteros Apache ao Egito, os mesmo que recentemente foram usados para
reprimir as manifestações.
6:
Raytheon, com um total de 31,6 milhões de dólares.
Em 2010,
a Raytheon vendeu para o exército egípcio 264 MIM-23 Hawk, um míssil de médio
alcance, além do STINGER – um míssil terra-ar guiado por infravermelhos.
7:
AgustaWestland, com um total de 17,3 milhões de dólares.
A
AgustaWestland – também propriedade da mesma empresa italiana que opera a DRS
Technologies – garantiu um contrato para vender manutenção de helicópteros para
o governo egípcio.
8: US Motor Works, com um total de 14,5 milhões de
dólares.
O
contrato da US Motor Works de 14,5 milhões de dólares firmado em 2009 prevê o
fornecimento de motores e peças de reposição.
9:
Goodrich Corp, com um total de 10,8 milhões de dólares.
A Força
Aérea dos EUA e Goodrich definiram um contrato de 10,8 milhões de dólares para
obter e distribuir sistemas de reconhecimento para os F-16 egípcios.
10:
Columbia Group, com um total de 10,6 milhões de dólares.
A
Columbia Group fornece, num valor de 10,6 milhões de dólares, de sistemas de
veículos não tripulados, juntamente com a formação técnica, para a Marinha
egípcia. (Com Opera Mundi)
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