terça-feira, 20 de agosto de 2013

Moçambique/Cimeira da SADC: Armando Guebuza diz que infra-estruturas jogam papel preponderante



16 agosto 2013, Radio Moçambique http://www.rm.co.mz

O presidente Armando Guebuza afirmou em Lilongwe que a Sadc considera as infra-estruturas como vitais para o desenvolvimento e para a atracção do investimento.
Falando à imprensa malawiana, Guebuza destacou que a transformação da Sadc num verdadeiro bloco económico exige infra-estruturas funcionais e integradas.

A Sadc estima em sessenta e cinco mil milhões de doláres o investimento que será aplicado em infra-estruturas nos próximos cinco anos e em quatrocentos mil milhões de doláres para os próximos quinze
anos visando acelerar o seu plano-director 2012/2027.

Concebido para um horizonte de quinze anos, o plano prevê o desenvolvimento de infra-estruturas em vários domínios, incluindo energia, transporte, tecnologias de comunicação e informação, meteorologia, água e turismo.

Na sua qualidade de Presidente da Sadc, Armando Guebuza recordou a conferência realizada em Maputo para a atracção de investimentos em infra-estruturas dado seu papel preponderante para a complementaridade das economias da região.

Armando Guebuza encontra-se desde ontem em Lilongwe para participar na cimeira da Sadc, a ter lugar este fim-de-semana.

Guebuza que amanhã termina o seu mandato como presidente em exercício da Sadc, vai dirigir hoje a reunião da Troika da organização.

A Troika da Sadc é composta pela Tanzania, que actualmente preside o órgão de cooperação nas áreas de política, defesa e segurança, bem como pela África do Sul e Namíbia.

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral sonha igualmente com moeda única na região, mas o processo deverá levar muitos anos antes da sua concretização.

Por outro lado, o Malawi, Moçambique e Zâmbia fazem manchete hoje na sequência de um acordo assinado com o Banco Mundial para a concessão de trinta milhões de doláres destinados a investigação agrária nos três países.

Válido por cinco anos, o acordo foi assinado ontem pelo ministro malawiano das finanças Ken Lilpenga  e pela representante do Banco Mundial no Malawi Laura Kullenberg.

Malawi, Moçambique e Zâmbia são também motivo de destaque na imprensa, mas desta feita sobre o projecto de navegabilidade dos rios Chire e Zambeze.

O governo de Lilongwe anunciou que a navegabilidade daqueles rios ainda figura na lista das prioridades e prometeu que até finais do próximo ano Malawi e Moçambique ficarão a saber se são ou não navegáveis.

Neste momento estão disponíveis três milhões e meio de doláres para a realização do estudo de viabilidade ambiental, conforme exige o governo moçambicano.

O projecto envolve três países da Sadc, nomeadamente, Malawi, Moçambique e Zâmbia.

Por Faustino Igreja, em Lilongwe

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