27 agosto 2013, Resistir.info
http://www.resistir.info (Portugal)
Em 2003 o imperialismo promoveu uma campanha
histérica acerca de supostas armas de destruição maciça possuídas pelo Iraque.
Como se viu, aquela mentira flagrante, cínica e deliberada do governo dos EUA
destinou-se a justificar a invasão e ocupação daquele país. Hoje, mais uma vez,
o imperialismo encena uma campanha mundial acerca de supostas "armas
químicas" que teriam sido utilizadas pelas Forças Armadas sírias. Obama
não apresentou uma única prova que corroborasse tal afirmação, mas a campanha
prossegue. Destina-se a preparar a opinião pública para uma eventual agressão
directa contra a República Síria à semelhança daquela desencadeada contra a
Líbia.
Diz-se a agressão directa porque a indirecta começou há vários anos com o armamento, treino e incentivo a bandos terroristas, os quais estão a ser derrotados pela Forças Armadas sírias. Tal como em 2003, os cães amestrados de Londres, Paris e Ancara ladram furiosamente a atiçar.
Diz-se a agressão directa porque a indirecta começou há vários anos com o armamento, treino e incentivo a bandos terroristas, os quais estão a ser derrotados pela Forças Armadas sírias. Tal como em 2003, os cães amestrados de Londres, Paris e Ancara ladram furiosamente a atiçar.
Por outro lado, a crise financeira capitalista
intensifica-se. O seu sistema bancário está em ruínas, tanto nos EUA como na
Europa. Os monstruosos resgates governamentais com o dinheiro dos contribuintes
e com emissões monetárias (bail-outs) fracassaram, tendo desaparecido no
buraco negro da banca – agora já planeiam resgates internos (bail-ins) com
o dinheiro dos depositantes. O que tem isto a ver com uma eventual agressão à
Síria? Muito. Historicamente o imperialismo sempre procurou na guerra a saída
para as suas crises.
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