28 agosto 2013, Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br
(Brasil)
Renata Giraldi e Danilo
Macedo
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Ao tomar posse hoje
(28), o novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado,
disse ser um desafio suceder o ex-chanceler Antonio Patriota na função. Ele
disse ainda que sua meta é intensificar a atuação do ministério no esforço para
a inclusão social e a proteção do meio ambiente. Em discurso breve, Figueiredo
agradeceu a confiança e se disse honrado em ser o novo chanceler brasileiro ao
lado da presidenta Dilma Rousseff.
“Com muita honra, aceitei o convite
para assumir o cargo. A tarefa é desafiadora, pois trata-se de suceder um dos
maiores talentos da diplomacia brasileira, que é o meu amigo Antonio Patriota.
Muito me orgulha ser chamado a dirigir uma instituição que é referência no
Estado brasileiro”, disse Figueiredo durante a cerimônia de posse no Palácio do
Planalto.
Segundo o chanceler, os princípios
que guiam seu trabalho são os defendidos pelo governo: o crescimento econômico
com inclusão social e a proteção ambiental. Nos meses em que esteve como
representante do Brasil na Organização das Nações Unidas
(ONU), ele disse ter
percebido o respeito ao Brasil.
“Na ONU, pude perceber o respeito e
a consideração com que as posições do Brasil são recebidas no cenário
internacional”, ressaltou o novo chanceler, na presença de várias autoridades,
como o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), embaixadores brasileiros e estrangeiros, além de ministros.
Antes, Figueiredo Machado se reuniu
por cerca de uma hora com a presidenta, no Palácio da Alvorada. Diplomata de
carreira, ele foi o negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado no Rio de
Janeiro. Na ocasião, destacou-se pela habilidade e conquistou a confiança de
Dilma pela disposição em negociar pacientemente com os que resistiam a acordos.
Especialista em temas ambientais e
sustentáveis, o ministro tem currículo baseado em negociações referentes às
mudanças climáticas, ao uso sustentável de recursos, à cooperação pacífica e a
todos os assuntos relativos à qualidade de vida e aos meios.
De personalidade introspectiva,
Figueiredo Machado é contido nas palavras e apontado como um estrategista.
Acostumado a longas negociações, o novo chanceler não costuma demonstrar
cansaço, nem impaciência. Ele e Dilma se conheceram na Conferência das Partes
(COP), na Dinamarca, quando a presidenta ainda estava na Casa Civil.
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