19 agosto 2016, Brasil
247 http://www.brasil247.com (Brasil)
Em sua entrevista a correspondentes internacionais, a presidente eleita
Dilma Rousseff afirmou que seu maior erro foi não ter estudado melhor a
personalidade de Michel Temer, antes de aceitar tê-lo como vice em sua chapa;
"Errei porque escolhi uma pessoa que teve uma atitude de traição em
relação à cabeça de chapa, que sou eu. Eu tive 54,5 milhões de votos. Os votos
foram dados à minha candidatura", disse ela; "O erro
político, é, visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente. Um erro,
eu diria assim, óbvio. Da pessoa eu esperava lealdade"
; nesta semana, em
jantar com líderes do PSDB, Temer também prometeu abrir mais espaço aos
tucanos, derrotados na eleição de 2014, em seu governo.
247 – Em entrevista a
correspondentes internacionais, realizada ontem, a presidente eleita afirmou
que seu erro mais óbvio, no exercício do poder, foi aceitar ter Michel Temer
como seu vice, sem, antes, estudar melhor a personalidade do atual presidente
interino.
"Errei porque
escolhi uma pessoa que teve uma atitude de traição em relação à cabeça de
chapa, que sou eu. Eu tive 54,5 milhões de votos. Os votos foram dados à minha
candidatura", disse ela. "Quando ele dizia que era uma
figura decorativa, na verdade o que ele queria ser não era vice-presidente, era
presidente."
Dilma afirma que, do
seu vice, esperava um mínimo de lealdade. "O erro político, é,
visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente. um erro, eu diria
assim, óbvio. Da pessoa Michel Temer eu esperava lealdade. Agora, o processo
político é um processo político que estava em curso. Você não antecipa a
realidade, você vive a realidade
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Brasil/Dilma: Não há saída, pacto democrático só com voto popular
18 agosto
2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Em coletiva de imprensa à agências internacionais, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que o processo de impeachment em andamento no Senado é um golpe contra o seu mandato porque não cometeu crime e confirmou que, apesar de considerar o processo uma fraude, vai participar de todas as etapas e oportunidades para debater, justamente para denunciar e defender a democracia.
“Seria um
equívoco monumental entregar a democracia como campo de debate para outro, para
os golpistas”, salientou Dilma. “Supor que eu não possa ir, que eu não possa
falar e dar a eles o monopólio dos espaços democráticos? A troco de que eu vou
fazer isso?”, completou.
Na entrevista, Dilma fez uma autocrítica sobre seu mandato, citando dois exemplos do que classifica como erros. “O político é que visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente... isso é óbvio.E acho que todo o processo que fizemos de redução de imposto beneficiando o setor empresarial não resultou em ganhos para o conjunto da economia”, disse.
A presidenta frisou que o golpe em curso é distinto de um golpe militar como o ocorrido em 1964. Ela fez uma analogia comparando a democracia a uma árvore. “No caso deste aqui, que a literatura chama de golpe parlamentar, não é como um machado que corta a árvore da democracia”, disse. “É como se parasitas e fungos a infestassem.”
Dilma afirmou que, caso o desfecho do impeachment seja pela “condenação de um inocente”, servirá para levar ao poder, por eleição indireta, “um programa que não passaria pelas urnas”.
“Não tem como... se quiserem pacto democrático, ele é baseado no voto popular”, afirmou Dilma, rebatendo a tese do presidente provisório, Michel Temer (PMDB), de promover um "pacto nacional" a partir do golpe. Para Dilma, “não é possível tapar o sol com a peneira” sobre a situação política do país, razão pela qual defende a realização de um plebiscito sobre antecipação das eleições e sobre uma ampla reforma política.
Sobre o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base no grampo telefônico entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma afirmou que em “nenhum país do mundo” pode-se gravar um presidente da República sem autorização.
“Eu vou me defender”, enfatizou, salientando que a versão de obstrução da Justiça não tem fundamento, pois caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse o status de ministro não deixaria de ser investigado, uma vez que estaria sujeito ao STF.
Na entrevista, Dilma fez uma autocrítica sobre seu mandato, citando dois exemplos do que classifica como erros. “O político é que visivelmente eu errei na escolha do meu vice-presidente... isso é óbvio.E acho que todo o processo que fizemos de redução de imposto beneficiando o setor empresarial não resultou em ganhos para o conjunto da economia”, disse.
A presidenta frisou que o golpe em curso é distinto de um golpe militar como o ocorrido em 1964. Ela fez uma analogia comparando a democracia a uma árvore. “No caso deste aqui, que a literatura chama de golpe parlamentar, não é como um machado que corta a árvore da democracia”, disse. “É como se parasitas e fungos a infestassem.”
Dilma afirmou que, caso o desfecho do impeachment seja pela “condenação de um inocente”, servirá para levar ao poder, por eleição indireta, “um programa que não passaria pelas urnas”.
“Não tem como... se quiserem pacto democrático, ele é baseado no voto popular”, afirmou Dilma, rebatendo a tese do presidente provisório, Michel Temer (PMDB), de promover um "pacto nacional" a partir do golpe. Para Dilma, “não é possível tapar o sol com a peneira” sobre a situação política do país, razão pela qual defende a realização de um plebiscito sobre antecipação das eleições e sobre uma ampla reforma política.
Sobre o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base no grampo telefônico entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma afirmou que em “nenhum país do mundo” pode-se gravar um presidente da República sem autorização.
“Eu vou me defender”, enfatizou, salientando que a versão de obstrução da Justiça não tem fundamento, pois caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhasse o status de ministro não deixaria de ser investigado, uma vez que estaria sujeito ao STF.
Do Portal Vermelho,
com informações de agências
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