sábado, 20 de agosto de 2016

Moçambique/"Há órgãos de comunicação que ocultam atrocidades da Renamo", diz Filipe Nyusi



16 agosto 2016, Frente de Libertação de Moçambique -- Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)


Tambem nesta postagem: Moçambique/Mais de 100 membros da frelimo assassinados pela Renamo no 1º semestre em Sofala



O Presidente da República disse, ontem, no distrito de Macate, que não estranha a intensificação dos ataques da Renamo, porque o partido de Afonso Dhlakama sempre foi assim.

“Não estou a estranhar, porque nós sabemos o que é a Renamo em todos os momentos. O contrário (não atacar) é que seria estranho. A Renamo sempre atacou tudo, a riqueza, os animais no mato e machambas das populações. Agora está a extorquir dinheiro. Essas não são coisas que o Governo ou as pessoas estão a inventar”, afirmou
Nyusi.

O Presidente da República disse, também, que há órgãos de comunicação social que ocultam as atrocidades da Renamo. Filipe Nyusi disse respeitar as linhas editoriais, mas condena as invenções.

“Estamos livres e cada um pode dizer aquilo que quiser, com base na sua linha editorial. Nós, isso compreendemos e estamos neste momento de liberdade de expressão”, referiu o Chefe de Estado, defendendo que os órgãos estão livres de divulgar as informações, desde que não escondam ou não inventem o que não é. Mas se optarem por não dizer nada, não há problema nenhum.

Num outro desenvolvimento, Filipe Nyusi disse que nos comícios que dirigiu nos distritos de Macossa, Mossurize, Vandúzi e Macate, a população defendeu que não se pode retirar elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) dos postos administrativos onde estão colocados, porque estão a defender o povo.

Segundo Nyusi, “A população respondeu em coro que não. E estão a pedir até a presença das Forças de Defesa e Segurança nos postos administrativos, localidades e bairros”.

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Moçambique/Mais de 100 membros da frelimo assassinados pela Renamo no 1º semestre em Sofala
1 agosto 2016, Frente de Libertação de Moçambique -- Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)
Cento e oito (108) membros do partido Frelimo foram assassinados nos últimos seis meses pelos homens armados da Renamo, em várias regiões da província de Sofala.

A informação foi avançada, este sábado, pelo primeiro secretário da Frelimo em Sofala, Paulo Majacunene, na abertura da sétima sessão ordinária do Comité provincial que decorre na cidade da Beira.

Majacunene explicou que a maioria dos membros do seu partido, foram mortos depois de terem sido raptados, na calada da noite nas suas residências pelos homens armados.

Na mesma sessão, o chefe da brigada central da Frelimo de assistência à província de Sofala, Alberto Chipande, voltou a condenar os ataques perpetrados pela Renamo a civis na reunião centro do país.

“Essa acção belicista programada pelos homens armados da Renamo impede a circulação de homens e bens, ao atacar, raptar, matar, saquear os bens da população. Mais uma vez a Frelimo condena com veemência essas acções que infelizmente continuam a acontecer, numa altura em que já foi reatado o diálogo político na presença de mediadores internacionais”, frisou o chefe da brigada central da Frelimo de assistência à província de Sofala, Alberto Chipande. 

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Moçambique/Renamo deve ser criminalizada pelos ataques armados -- António Niquice
4 agosto 2016, Frente de Libertação de Moçambique -- Frelimo http://www.frelimo.org.mz (Moçambique)

O Chefe-adjunto da Brigada Central da Frelimo, na cidade de Maputo, António Niquice, defende que a Renamo deve ser criminalizada devido os ataques armados de seus homens.

António Niquice considera inconcebível que uma força política possua armas para chantagear e ameaçar o povo.

António Niquice falava em conferência de imprensa sobre o balanço dos contactos com as bases em Maputo na preparação do XI Congresso da Frelimo, a ter lugar em 2017 na cidade da Matola, província de Maputo.

Niquice disse que a Frelimo constatou que o povo quer que a Renamo declare de forma incondicional o fim dos ataques militares contra pessoas e bens no país.
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