11 agosto 2016, Agência Angola Press http://www.angop.ao (Angola)
Luanda - A República de Angola vai contar com as experiências de Moçambique para aderir à zona de comércio livre da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A intenção foi manifestada esta quinta-feira, em Luanda, pelo ministro
angolano do Comércio, Fiel Constantino, no final de um encontro que manteve com
o homólogo de Moçambique, Ernesto Tonela.
Fiel Constantino referiu que a República de Moçambique constituí um caso
de estudo que
pode servir para preparar a entrada efectiva de Angola na zona do
comércio livre da SADC, bem como possuí experiência para transmitir ao país por
fazer parte da zona do comércio livre da SADC desde o ano 2000.
"Temos uma história comum e uma economia quase parecida do ponto de
vista de crescimento e desenvolvimento com Moçambique. Foi bom trocar algumas
impressões sobre as vantagens e desvantagens de aderir à zona de comércio livre
da SADC", afirmou o ministro.
Durante o encontro, os dois governantes abordaram também questões
ligadas ao memorando de cooperação, entre os dois ministérios, assinado em
2013, para uma validade de três anos, que retrata a concertação metodológica, a
organização e capacitação de quadros.
Tendo em conta o término de validade do memorando, explicou o governante
angolano, prevê-se nos próximos tempos fazer uma actualização do documento para
rever os termos de cooperação entre ambos os ministérios.
Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ernesto
Tonela, afirmou que o encontro foi proveitoso por permitir abordar questões que
vão ajudar a aumentar as trocas comerciais entre os dois países.
Ernesto Tonela, que está em Luanda, desde quarta-feira última, para uma
visita de trabalho no âmbito do reforço da cooperação existente entre os dois
países, visitou igualmente o Pólo Industrial de Viana, onde tomou contacto com
o funcionamento das fábricas “Nampak Bevcan Angola” (produção de latas
para bebida), “Xuntong Internacional” (construção de infra-estruturas
metálicas) e “Acail Angola” (gases industriais e de
soldadura).
---------- Recomendamos
Ministros das Comunicações da CPLP discutem Agenda Digital
11 agosto 2016, Portal do Governohttp://www.portaldogoverno.gov.mz
(Moçambique)
Os Ministros
Responsáveis pelos Correios, Telecomunicações e Tecnologias de Informação e
Comunicação da CPLP reúnem-se, no próximo dia 19 de Agosto, em Maputo, para
discutir a Agenda Digital da CPLP, que visa um desenvolvimento tecnológico
sustentável dos países-membros.
O encontro será
precedido de uma reunião técnica preparatória dos peritos que decorrerá nos
dias 17 e 18, com vista ao alinhamento e verificação dos pontos a serem
discutidos pelos referidos ministros, como sejam o Regimento para Reunião dos
Ministros das Comunicações, as estratégias da Agenda Digital da CPLP e a
Declaração de Maputo.
Com a Agenda Digital,
pretende-se desencadear uma acção coordenada para que os países-membros da CPLP
usufruam plenamente dos benefícios das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TIC) e que, a médio e longo prazos, estes atinjam um patamar de
desenvolvimento tecnológico sustentável. A expectativa é que, num horizonte
temporal de 10 anos, a CPLP seja referência a nível da cobertura e acesso
de banda larga, na utilização das TIC, na sociedade de informação e governação
electrónica, na utilização do comércio electrónico, entre outras áreas.
Assim,
destaca-se, dentre as principais linhas orientadoras, a promoção de
infra-estruturas e de redes de banda larga, do conhecimento e investigação, da
sociedade de informação e inclusão digital, da criação de mecanismos de
financiamento de iniciativas dentro do espaço da CPLP.
Os
Estados-membros da CPLP ocupam posições estratégicas a nível mundial, representando
um mercado global de 270 milhões de consumidores que se estendem por uma área
de mais de 10 milhões de quilómetros quadrados. Considere-se, outrossim, as
regiões onde cada membro está integrado (Portugal, na UE; Brasil na Mercossul;
Angola e Moçambique, na SADC; Cabo Verde e Guiné-Bissau, na CEDEAO; São-Tomé e
Príncipe e Guiné Equatorial, na CEEAC e CEMAC; e Timor-Leste, na ASEAN) que,
indirectamente, aumentam, de forma considerável, o número dos consumidores dos
produtos e serviços das comunicações, o potencial de negócio e a dimensão dos
mercados.
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