Partido moçambicano quer 'reforçar onipresença' no país

Maputo, 11 setembro 2008 (Lusa) - O presidente da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência, Armando Guebuza, apontou que “o reforço da onipresença” do partido na sociedade moçambicana é uma meta a ser atingida para as eleições municipais de novembro e para as presidenciais de 2009.

Falando diretamente da cidade da Matola, a cerca de 10 quilômetros de Maputo, na abertura de uma sessão do partido nesta quinta-feira, Guebuza frisou que a sua força política procurará nas próximas votações “demonstrar, uma vez mais, que continuam a concretizar o projeto de um país unido, próspero e em paz”.

"Ao debatermos os pontos agendados para a reunião, e ao tomarmos as decisões que se impõem, criaremos condições para o reforço da presença do partido no país”, disse o presidente da força política que governa Moçambique desde a independência, em 1975.

Segundo Guebuza, a pré-campanha e campanha para as eleições de 19 de novembro funcionarão como um teste para demonstrar que a FRELIMO não é apenas uma organização para os seus militantes, pois conta com “uma ampla inserção no seio do povo”.

Será anunciado também o nome do candidato do partido às eleições presidenciais de 2009, que acontecerão simultaneamente com as legislativas.

As votações serão realizadas em 43 municípios, dos quais 10 as terão pela primeira vez – por terem ganhado o status somente este ano.

Nas últimas eleições municipais, realizadas em 2003, a FRELIMO ganhou em 23 cidades e o principal partido da oposição, a RENAMO, em apenas cinco, dos 33 que foram às urnas.