sábado, 13 de setembro de 2008

Moçambique/Frelimo quer manter sincronia com o povo - destaca presidente do partido, Armando Guebuza

12 setembro 2008/Notícias
O Comité Central do Partido Frelimo está reunido desde ontem na Matola na sua III Sessão Ordinária, tendo como agenda treze pontos, entre os quais se destaca a eleição do seu candidato para as presidenciais do próximo ano e a proposta de manifestos para as autárquicas de Novembro. Conforme o seu presidente, Armando Guebuza, ao debater estes pontos e ao tomar as decisões que se impõem, a Frelimo estará a criar as condições para “manter a sincronia entre a sua agenda política e os anseios do povo moçambicano”, demonstrando, uma vez mais, que “continuamos a materializar o projecto de um Moçambique unido, próspero e em paz.
De acordo com Guebuza, no seu discurso de abertura, as fases que se seguem, depois das eleições internas de candidatos para as autárquicas de 19 de Novembro próximo, nomeadamente a pré-campanha e a campanha eleitoral, serão, uma vez mais, um teste para demonstrar que o partido Frelimo não é apenas uma organização para os seus militantes, mas sim com uma ampla inserção no seio do povo.
“As eleições internas são um importante legado histórico e constituem-se numa forma de ser e de estar do nosso glorioso partido”, afirmou, sublinhando que a direcção da FRELIMO que emergiu do Congresso da Unidade, realizado em Setembro de 1962, foi eleita através do voto secreto e directo dos militantes. Disse que, para o seu partido, o processo de eleições internas é um momento de festa, de dinamização dos seus órgãos e de coesão. Constitui, igualmente, um momento de construção de consensos e de produção de uma visão comum sobre os fenómenos nacionais e internacionais com impacto na vida do partido e do país.
“Com estes resultados, o nosso partido posiciona-se, com maior destaque ainda, como a força motriz do xadrez político moçambicano e como a força política que estabelece a agenda nacional nos âmbitos político, económico, social e cultural. É por isso que todas as atenções desta pátria de heróis e do mundo, em geral, estão viradas para a Escola Central do Partido, até ao fim desta sessão”, disse.
Depois de fazer referência à agenda da presente sessão ordinária do Comité Central, Armando Guebuza vincou que ao debaterem os pontos que a corporizam, bem como ao tomarem as decisões que se impõem, os seus membros estarão “a criar as condições para o reforço da omnipresença da Frelimo e para manter a sincronia entre a sua agenda política e os anseios do povo moçambicano”.
A III Sessão do Comité Central tem agendados 13 pontos, entre os quais as propostas dos manifestos eleitorais dos municípios, o desempenho do Governo e o informe do gabinete central de preparação de eleições, bem como a situação alimentar mundial. O momento mais alto será a eleição do candidato do partido às eleições presidenciais de 2009.
O presidente da Frelimo referiu-se aos 40 anos da realização, em Matchedje, do Segundo Congresso do partido, contexto no qual tem estado a ser exaltada a vida e obra dos heróis nacionais que perderam a vida justamente há 40 anos. Explicou que a escolha dos locais onde esses heróis nasceram para realizar as cerimónias centrais serve para sublinhar que todo o solo pátrio pode ser viveiro de moçambicanos com qualidades e virtudes especiais e que em qualquer das nossas comunidades podem nascer novos e destemidos líderes, capazes de arrastar, com o seu exemplo e visão, outros concidadãos para realizarem obras nobres.
No início do seu discurso, Guebuza saudou o MPLA pela sua esmagadora vitória nas eleições legislativas angolanas de 5 de Setembro. Saudou, igualmente, o povo de Angola pela forma ordeira e participativa como exerceu o seu direito cívico e a transparência que envolveu todo o processo eleitoral.
Os membros do Comité Central renderam homenagem aos membros do partido que perderam a vida no intervalo entre a II Sessão Extraordinária e a presente. Trata-se de Octávio Guezi Cari, membro que foi do órgão, e de Raul Joaquim, candidato a presidente do município de Mocuba. Renderam igualmente homenagem ao falecido presidente da Zâmbia, Levy Mwanawasa.

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